sábado, junho 30, 2012

MUNDO MARAVILHOSO


Que mundo incrivelmente maravilhoso, Deus! Tu criaste todas as coisas, com a Sabedoria ao Teu lado, fizeste a Terra transbordar com as Tuas maravilhosas criações. Salmo 104:24, The Message

Desde a menor partícula subatômica até as gigantescas galáxias, a beleza do Universo está além da imaginação. Que mundo incrivelmente maravilhoso Deus criou! Que tipo de Mente soprou tamanha complexidade nas formas mais simples de vida? Simples? Nada é simples – nem a minhoca, nem a célula humana. A complexidade e a interdependência aparecem em cada nível da criação.

Às vezes o homem, preso em sua pequena esfera de conhecimento, fala como se fosse capaz de criar vida, como se o fato de saber como ocorre o processo bioquímico fosse o mesmo que dominar o processo em si. Que visão distorcida! Que tipo de mente ideou tal Universo? Uma Mente maravilhosa com a habilidade de reunir e reter aparentemente infinitas partículas de informação. Nenhum computador da Terra pode sequer chegar perto da capacidade dessa Mente.

No passado, ensinava-se que não poderia existir vida totalmente desprovida da luz solar, que as profundezas do oceano não poderiam abrigar nenhuma forma de existência. Agora sabemos que a sabedoria convencional estava errada; na escuridão da parte mais profunda do oceano estranhos vegetais encontram vida.

Que tipo de Mente ordenou e eles passaram a existir, que estalou os dedos e as galáxias se formaram, compondo um Universo que se estende para a infinidade, aparentemente sem fim? Uma Mente que ama a variedade, variedade infinita, e que ama criar.

No passado, a maioria dos cientistas do céu estrelado era incrédula ou agnóstica, insistia em afirmar que bastava a natureza para se responsabilizar pelo Universo. Não é mais assim. Os estudos dos cosmologistas e astrofísicos revelam um equilíbrio tão intrínseco no Universo que a probabilidade de tudo isso ter acontecido “por acaso” desafia a lógica. Apesar de talvez não entenderem Deus como é retratado na Bíblia, cada vez mais reconhecem que uma Mente incrível, maravilhosa, infinita esteve e está por trás de tudo.

Que tipo de Mente observa atentamente cada homem e mulher, menino e menina entre os quase sete bilhões de habitantes do planeta Terra? Uma Mente que ama e Se preocupa infinitamente; uma Mente infinita em graça.


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(Esta meditação faz parte do devocional “Jesus, a Preciosa Graça”, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/produto-1252-meditacoes+diarias+2012+jesus+a+preciosa+graca+brochura.html ou ligue grátis: 0800-070-0606 )


sexta-feira, junho 29, 2012

CARACTERÍSTICAS DE CRISTO


A vocês, graça e paz da parte dAquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do Seu trono, e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da Terra. Apocalipse 1:4, 5

O livro de Apocalipse nos apresenta um vislumbre do futuro. Deus, a quem o passado, o presente e o futuro são conhecidos, é o autor desse livro “para mostrar aos Seus servos o que em breve há de acontecer” (v. 1).

O Apocalipse, porém, é muito mais do que isso. Como a “revelação de Jesus Cristo” (v. 1), além de comunicar a Sua mensagem a respeito do que irá acontecer, o Apocalipse é acima de tudo uma revelação dEle. No centro desse livro está Jesus. Concentrar-nos em eventos e no papel das nações sem discernirmos Aquele que está conduzindo a história ao seu auge glorioso é perder de vista a mensagem fundamental do Apocalipse.

Ao longo desse livro, encontramos descrições gloriosas de Jesus e de Sua obra – quem Ele é, o que fez, está fazendo e ainda fará. De tempos em tempos, a ação é interrompida à medida que os habitantes do Céu – as quatro criaturas viventes, os 24 anciãos e miríades de anjos – irrompem em hinos de adoração e louvor.

No início, encontramos a descrição de três características de Jesus. Ele é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da Terra. Cada uma dessas características será apresentada no livro, e cada uma delas tem uma mensagem para nós hoje.

Como a testemunha fiel, Jesus olha tanto para o futuro como para a nossa vida com infalível discernimento. Quando nos diz que no fim o bem triunfará sobre o mal, podemos confiar. Ao olhar para nossa vida e dizer: “Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente” (Ap 3:15), devemos reconhecer que o Seu diagnóstico está correto.

A Testemunha Fiel é também o Primogênito dentre os mortos. Ele passou por isso. Ele foi o primeiro a quebrar as algemas da morte, e agora seguimos o Líder. Apesar de o nosso corpo perecer, nós também viveremos novamente.

Ele é o soberano dos reis da Terra. Presidentes, primeiros-ministros, monarcas, poderosos, chefões – Cristo é mais poderoso do que todos eles. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e um dia eles também reconhecerão isso (Ap 19:16).

Aleluia! Que Salvador!


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quinta-feira, junho 28, 2012

INTEGRIDADE


Finalmente esses homens disseram: “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele.” Daniel 6:5

Desde o caso Watergate, em que se descobriram trapaças na política norte-americana, os jornalistas estão no rastro da corrupção. O caso Watergate trouxe ao “jornalismo investigativo” uma nova intensidade. Isso significa que, se você cavar fundo o bastante, encontrará sujeira.

No relato bíblico, há muito, muito tempo, encontramos um grupo de homens procurando por algum tipo de sujeira. Não eram jornalistas, mas administradores do rei Dario, o medo. Ocupavam posições de responsabilidade no reino, mas não estavam contentes. O rei planejava nomear um estrangeiro chamado Daniel como responsável por todo o império. Apesar de ser um homem mais velho, Daniel possuía qualidades excepcionais que o distinguiam de todos os outros servos reais. Era alguém fora do comum. E isso causou inveja nos outros.

Esses homens começaram a procurar algo errado na vida de Daniel. Sem dúvida, encontrariam uma mácula de corrupção em seu passado. Se revirassem as pedras o bastante, certamente encontrariam algo debaixo de uma delas que pudessem usar para envergonhar Daniel e evitar sua promoção. Eles procuraram arduamente, mas voltaram de mãos vazias. Nenhum traço de desonestidade havia naquele homem, mancha alguma de qualquer coisa sombria ou misteriosa.

Por fim, concluíram que havia apenas um modo de pegá-lo – através de sua religião. “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele”, concluíram. Ele era judeu, adorava Jeová, um Deus estranho naquela terra.

Assim, armaram um esquema, e o rei inadvertidamente cooperou. Dario emitiu um decreto no qual ninguém deveria orar a nenhum deus ou homem por 30 dias – apenas ao rei. Dario selou a ordem, os inimigos de Daniel observaram e atacaram. Daniel, destemido pelo decreto, orou como de costume, com as janelas abertas para qualquer um ver. Não demorou muito, foi preso e lançado na cova dos leões. Mas Daniel teve a palavra final. Os leões não tocaram nele. Em vez disso, se aproveitaram dos oponentes de Daniel, que se tornaram alvo da ira do rei.

Que testemunho para a vida de Daniel! Nenhuma acusação contra a sua pessoa, exceto em relação à sua caminhada com Deus! Isso de fato é integridade. A vida interior igualando-se à aparência exterior, ouro sólido.

Querido Deus, faze de mim uma pessoa íntegra.


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quarta-feira, junho 27, 2012

LIVRE PARA BALANÇAR


Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36

As meninas sentem uma grande atração por balanços. Eu não tinha percebido isso até que Noelene e eu entramos na abençoada condição de avós. Depois de esperar uma eternidade, ganhamos uma netinha e, um pouco mais tarde (bênção dupla), uma segunda. Começamos a notar algo: as meninas correm direto para qualquer balanço que veem pela frente.

Na verdade, isso começou mais cedo, antes que pudessem correr, ou até mesmo andar. Elas amavam ser colocadas numa pequena cadeirinha e serem balançadas para frente e para trás. À medida que cresceram – e como ainda crescem – o amor que sentem pelo balanço e por balançar parece ficar cada vez mais forte. Elas se impulsionam cada vez mais alto, tão alto que às vezes meu coração ameaça sair pela boca; em outras ocasiões simplesmente balançam preguiçosamente para frente e para trás, para frente e para trás.

Fico pensando: Será que esta é a imagem que muitos têm da leveza, da alegria, da infância e juventude de uma menina – cabelos esvoaçando ao vento, sem nenhuma preocupação no mundo, apenas balançando, balançando, balançando por longo tempo?

Para mim, parece que essa imagem é a expressão da essência da graça na vida de todo cristão. Jesus nos liberta! Jesus traz leveza ao coração, a alegria de viver como um filho de Deus.

“As multidões levam uma vida de completo desespero”, escreveu Henry David Thoreau. Elas nunca experimentam a leveza da graça. O peso do pecado nos pressiona. O pecado nos escraviza. Mas Jesus prometeu: “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. [...] Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (Jo 8:34-36).

Os pecados do passado – aquilo que fizemos e deixamos de fazer – nos esmagam, nos empurram para baixo. Jesus nos oferece alívio. Os pecados do presente – os maus hábitos, o terrível comportamento tão enraizado que parece impossível vencer – puxam-nos para baixo. Jesus nos oferece a liberdade de Seu perdão e nova vida.

Nossas preocupações – os cuidados que recaem sobre nós, as incertezas, as apreensões – sufocam nossas energias. Jesus nos oferece a alegria e a leveza de uma menina de oito anos de idade num balanço. Este é o segredo: conhecer Jesus. A cada dia. Hoje.


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terça-feira, junho 26, 2012

MEU REDENTOR VIVE!


Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. Jó 19:25

O livro de Jó, um clássico da literatura, avalia as profundezas da experiência humana ao lutar com o antigo problema do sofrimento. Nesse livro encontramos as perguntas que fazemos a Deus. Ali encontramos respostas estereotipadas e comuns dadas pelos consoladores, os “confortadores” do desesperado Jó. No fim, porém, Deus Se manifesta, e ao fazer isso elogia o questionador Jó e repreende seus amigos sabichões.

Ao longo desse livro extraordinário, de repente nos deparamos com um dos tesouros mais preciosos de toda a Bíblia. É ainda mais maravilhoso porque foge totalmente do padrão de tudo que foi dito antes.

Até ali, Jó lamenta seu destino, amaldiçoa o dia de seu nascimento, sente-se tratado injustamente por Deus e roga por uma chance de apresentar seu caso diante do Criador. Os três “confortadores”, Elifaz, Bildade e Zofar, insistiram em dizer que Jó realmente merecia o sofrimento que o afligia – era um homem ruim. Precisava confessar seu pecado e arrepender-se.

O décimo nono capítulo apresenta os sofrimentos de Jó sob uma luz lastimável. Jó lamenta que seus amigos apenas o fazem sentir-se pior (v. 1-5) e que Deus não lhe concedeu a oportunidade de obter a justiça merecida (v. 7, 8). Jó foi privado de honra e dignidade; a esperança se foi; todos os parentes e conhecidos o abandonaram (v. 9-16). Ele se tornou objeto de abominação, desprezo e zombaria, mesmo entre os seus amados. Jó não era mais nada além de ossos e pele (v. 17-20). “Misericórdia, meus amigos, misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu”, clama Jó, e nosso coração se compadece (v. 21).

Então, aparentemente do nada, surge a extraordinária, maravilhosa expressão de certeza e confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (v. 25-27).

“Eu sei!” Essa é a certeza concedida pela graça. Eu conheço Jesus, meu Redentor. Eu sei que Ele vive. Sei que Ele virá outra vez e ressuscitará os mortos. E, assim, eu sei que, porque Ele vive, eu também viverei.


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segunda-feira, junho 25, 2012

FÓRMULA PARA O REAVIVAMENTO


Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos Céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. 2 Crônicas 7:14

Salomão havia acabado de dedicar a Deus o Templo que construíra para a glória dEle. Proferiu uma linda e sincera oração pública, cuja essência era uma petição para que, a despeito dos pecados que o povo viesse a cometer, Deus ouvisse e atendesse quando orassem voltados para o Templo.

Pouco tempo depois, Deus apareceu a Salomão com uma resposta. A resposta divina deixou claro que, embora o Templo fosse o centro da adoração, não havia nele poder algum para garantir que o Senhor atendesse aos pedidos. O que realmente importava era a maneira pela qual o povo se aproximava de Deus, humilhando-se, orando, buscando a face de Deus e afastando-se de seus maus caminhos.

Essa fórmula quádrupla para a oração bem-sucedida ainda fala a nós hoje. Trata-se da prescrição para o reavivamento que devemos levar a sério e seguir individualmente e também como organização.

O reavivamento começa com a humildade. É a pessoa faminta que Deus alimenta, não aquela que se sente satisfeita; é a sedenta que recebe a água da vida. Enquanto estivermos cheios de orgulho e autossuficiência, não haverá espaço para Deus. “Habito num lugar alto e santo”, diz o Senhor, “mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo [...] e novo alento ao coração do contrito” (Is 57:15).

A humildade leva a uma oração diferente, uma oração que funciona, uma oração que Deus responde. Quando nos damos conta de nossa grande necessidade, Deus pode nos ouvir. Jesus contou a respeito de dois homens que foram ao Templo para orar. Um deles, cheio de si, saiu da mesma forma como entrou, sem diferença alguma; mas o outro pôde apenas clamar: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18:13) e voltou para casa em paz com Deus.

Buscar a face de Deus é buscar o Seu favor, o que significa estar em paz com Ele. No momento em que Deus for mais importante para nós do que tudo o mais, quando estivermos preparados para abandonar o pecado acariciado ao sermos convencidos pelo Espírito, Deus poderá operar grandes coisas em nossa vida.

O último passo, abandonar os nossos maus caminhos, descreve o arrependimento. Na verdade, todos os quatro passos fazem isso. O arrependimento começa com a mudança de coração, mas resulta na mudança de vida.


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domingo, junho 24, 2012

QUEM É MEU INIMIGO?


Quando um homem encontra um inimigo e o deixa ir sem fazer-lhe mal? O Senhor o recompense com o bem, pelo modo como você me tratou hoje. 1 Samuel 24:19

Davi havia acabado de poupar a vida de Saul. O rei Saul, louco de ciúmes, perseguia o jovem general com três mil homens escolhidos a dedo. O rei perseguiu Davi até En-gedi, região desértica localizada acima do Mar Morto, onde os famosos pergaminhos foram encontrados.

O rei entrou em uma caverna para aliviar o ventre, totalmente inconsciente de que ao fundo se escondiam Davi e seus homens. “Essa é a nossa chance!”, sussurraram para Davi. “Deus entregou Saul em nossas mãos!” Davi, porém, resistiu à tentação de aniquilar o rei a sangue-frio. Em vez disso, se aproximou discretamente dele e cortou um pedaço de seu manto.

Depois que o rei deixou a caverna, Davi saiu e gritou para ele. Com o pedaço do manto nas mãos, contou ao rei que havia poupado sua vida. Saul ficou chocado: todo o seu ser estava focado em eliminar a pessoa que via como seu maior rival. Se Davi tivesse caído em suas mãos, o resultado seria rápido e mortal.

Saul considerava Davi seu inimigo, mas Davi não considerava Saul da mesma forma, mesmo que Saul estivesse tentando matá-lo a todo custo. Davi demonstrou o espírito de Jesus, que disse: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que vos perseguem para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos Céus” (Mt 5:44, 45). E foi exatamente isso que Jesus fez. “Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-Se àquele que julga com justiça” (1Pe 2:23).

Deus não tem inimigos, e tampouco devemos nós ter. Não importa o que os outros pensem, digam ou façam contra nós, eles ainda são filhos e filhas de Deus – nossos irmãos e irmãs, pessoas amadas por Deus e por quem Cristo morreu. Apenas a graça pode causar essa mudança em nossas atitudes, e assim o fará, se permitirmos que o Espírito de Deus nos transforme à semelhança de Jesus.

Muitas pessoas levam a vida olhando constantemente por cima dos ombros para ver quem está tentando lhes fazer mal. Gastam horas de energia negativa imaginando conspirações, intrigas e situações ruins. Deus está nos chamando para uma vida melhor. Deixemos de lado as sombras da dúvida e da suspeita e recebamos a luz do Sol. Caminhemos hoje no espírito de Jesus, em graça e com amor a todas as pessoas.


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sábado, junho 23, 2012

AS PROBABILIDADES DA GRAÇA


Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Romanos 5:7

Um noticiário publicou a história fascinante de duas irmãs que deram à luz com a diferença de uma hora no Hospital Northside em Atlanta, nos Estados Unidos. Ashlee Spinks e Andrea Springer descobriram, no sexto mês de gestação, que dariam à luz no mesmo dia. Assim, Spinks foi de Indianápolis para a Geórgia algumas semanas antes para ficar com a irmã.

Cada uma deu à luz a meninos gêmeos através de cesarianas pré-agendadas. As próprias irmãs são gêmeas.

Os casais não fizeram nenhum tratamento de fertilidade para conceber os bebês, mas nas famílias dos quatro pais era comum a ocorrência de gêmeos.

O noticiário apresentou uma entrevista com um médico, especialista em gravidez de alto risco, que afirmou que a probabilidade de irmãs gêmeas ficarem grávidas de meninos gêmeos e darem à luz na mesma data é de um em um milhão.

No mundo de hoje, as pessoas estão acostumadas a falar sobre probabilidades. O estudo de estatísticas capacita o pesquisador a afirmar com precisão as probabilidades contra ou a favor da ocorrência de certo evento. Tais cálculos nos servem muito bem para tomarmos decisões; eles nos ajudam a trazer ordem à vida.

Lembremo-nos sempre, no entanto, de que as chances e probabilidades precisam ser encaradas num contexto muito mais amplo. Os cientistas, por exemplo, calcularam a probabilidade de todas as variáveis necessárias para a formação do Universo. O número a que chegaram é tão grande quanto impressionante. Sim, é factível que a possibilidade astronomicamente remota tenha ocorrido, mas é muito mais lógico que uma Mente colossal tenha criado tudo. Por essa razão, muitos astrofísicos e astrônomos hoje, ao contrário dos da geração passada, reconhecem algum tipo de Ser divino como a fonte do Universo.

Qual a probabilidade da salvação? Raramente alguém morre por um amigo ou por uma boa pessoa, como Paulo mesmo falou; mas qual é a probabilidade de o Criador do Céu e da Terra morrer por um mundo perdido? Qual é a probabilidade de nascer como bebê? Qual é a probabilidade de o Imaculado Filho de Deus tomar sobre Si nossa culpa e vergonha?

Quais são as probabilidades? As probabilidades da graça não têm limites e vão além de todas as expectativas.


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sexta-feira, junho 22, 2012

SAUL ENTRE OS PROFETAS


Quando os que já o conheciam viram-no profetizando com os profetas, perguntaram uns aos outros: “O que aconteceu ao filho de Quis? Saul também está entre os profetas?” 1 Samuel 10:11

A Bíblia conta que as palavras “Saul também está entre os profetas?” tornou-se um ditado entre os filhos de Israel (v. 12). Obviamente, esse ditado passou a ser empregado para expressar situações aparentemente inacreditáveis, coisas além da imaginação.

Esse ditado revela muitas coisas a respeito do homem que se tornou o primeiro rei de Israel. Aparentemente, ninguém o considerava um líder espiritual, a despeito das outras qualidades que fizeram com que fosse aprovado no conceito popular. É triste pensar que Saul tenha sido assim considerado na época em que tomou as rédeas da autoridade.

Apesar de Saul ter levado uma vida longe dos caminhos de Deus e de Sua vontade, ele mudou depois que Samuel o ungiu líder de Israel. Samuel lhe disse que no caminho de volta para a casa de seu pai ele encontraria um grupo de profetas. “O Espírito do Senhor se apossará de você, e com eles você profetizará” (v. 6). E assim aconteceu. “Deus mudou o coração de Saul” (v. 9), e, ao encontrar-se com o grupo de profetas, uniu-se a eles profetizando.

Verdadeiro naquela época, verdadeiro hoje: podemos encontrar Saul entre os profetas. Podemos ser Saul entre os profetas. Não importa qual o seu passado, o quão negligente ou indiferente tenha sido para com Deus, Ele pode nos dar um coração novo. Se estivermos dispostos, Ele poderá derramar Seu Santo Espírito sobre nós em poder, e poderemos nos unir com as pessoas mais espirituais da igreja.

Infelizmente, a história de Saul não termina aqui. Mais tarde, encontramos Saul obcecado, com inveja de Davi, a quem temia que fosse o escolhido do Senhor para sucedê-lo. Davi foge para Se encontrar com Samuel em Ramá a fim de salvar a vida; Saul envia uma companhia de soldados para capturá-lo. O Espírito de Deus, porém, apodera-se dos soldados e eles começam a profetizar. Saul envia mais homens; a mesma coisa acontece. Saul envia uma terceira companhia, com o mesmo resultado. Por fim, Saul vai pessoalmente, mas o Espírito de Deus Se apodera até mesmo dele. E, assim, ouve-se novamente o ditado: “Está Saul também entre os profetas?” (1Sm 19:24).

Sim, Saul estava novamente entre os profetas, mas não por vontade própria. Ele, que tinha começado tão bem seu reinado, agora abrigava assassinato em seu coração. Que terrível advertência para cada um de nós!


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quinta-feira, junho 21, 2012

VIVENDO DELIBERADAMENTE


Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Mateus 4:1

Faltavam poucos dias para Henry David Thoreau completar 28 anos quando ele deixou a sociedade em 4 de julho de 1845. Mudou-se para uma cabana que havia construído na encosta de Walden Pond, e viveu sozinho por dois anos, cuidando de suas necessidades. Aparentemente, não tinha intenção de escrever um livro na ocasião em que partiu para Walden, mas nove anos mais tarde a obra Walden; or, Life in the Woods [Walden; ou Vida na Selva] foi publicada. Apesar de não ter vendido muito bem a princípio, mais tarde se tornou um clássico americano.

Em Walden, Thoreau narra a razão de embarcar em sua famosa experiência de viver sozinho. “Fui para a floresta porque desejava viver deliberadamente, [...] e não, ao morrer, descobrir que não vivi.” Vivendo com simplicidade monacal, Thoreau estudou as minúcias da natureza ao redor e seu ciclo ao longo das estações do ano. Os longos períodos de silêncio lhe deram a oportunidade de pensar e refletir sobre quem era e como desejava que fosse sua vida.

Muito antes de Thoreau se retirar para a floresta, Jesus de Nazaré Se retirou para o deserto. Ele também foi pensar e refletir sobre quem era e no propósito de Sua vida. Ao contrário de Thoreau, Jesus estava prestes a embarcar numa missão de suprema magnitude, da qual dependia o sucesso ou o fracasso da humanidade – na verdade, do Universo inteiro. Por causa dessa missão, Ele teve que vir à Terra, deixar a glória celestial, velar Sua majestade, pôr de lado Suas prerrogativas divinas em que “milhares se apressam a atender o Seu comando sobre a terra e o oceano sem descanso” (Milton).

O Espírito conduziu Jesus até o deserto. O mesmo Espírito O instruiu a sair de Nazaré e seguir em direção ao Jordão, próximo a Jericó, local em que João Batista proclamava a proximidade do reino de Deus. Jesus Se uniu à multidão que rodeava João e pediu que ele O batizasse, não porque tivesse pecados não confessados, mas como uma confirmação da mensagem de João e uma declaração pública do início de Sua missão.

Agora um conflito estava sendo travado no deserto. Ao contrário de Thoreau, Jesus enfrentou a pressão das tentações de Satanás. Cada teste tinha como objetivo sabotar Sua missão; mas, para cada teste, Jesus Se apegou a Deus e à Sua Palavra.

Podemos aprender muito com a experiência de Thoreau. Precisamos aprender como viver deliberadamente. Podemos aprender muito mais com Jesus. Seu exemplo nos mostra o caminho para obter poder na vida deliberada.


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quarta-feira, junho 20, 2012

AS PESSOAS SÃO MARAVILHOSAS


Que é o homem, para que com ele Te importes? E o Filho do homem, para que com ele Te preocupes? Salmo 8:4

De toda a vasta extensão da criação de Deus, magnificente em complexidade e variedade, as pessoas são o que há de mais maravilhoso. O Salmo 8 nos diz isso, mas de uma forma surpreendente. A primeira metade do salmo parece descrever a pequenez da humanidade, à medida que o salmista medita na glória do céu, com a Lua e as estrelas como obras da mão de Deus. Realmente, ao contemplarmos a Via Láctea no céu limpo da noite, sentimo-nos muito insignificantes. Juntamente com Davi, temos o desejo de dizer: “Que é o homem, para que com ele Te importes? E o filho do homem, para que com ele Te preocupes?”

Mas o salmo de repente muda de foco. A humanidade não é insignificante afinal. Possuímos posição elevada porque Deus nos criou apenas um pouco abaixo dos anjos. Ele nos coroou com glória e honra, e colocou sob o nosso poder todas as criaturas que andam, voam ou nadam (v. 5-8). Contemplando a glória da humanidade, o salmista exclamou: “Senhor, Senhor nosso, como é majestoso o Teu nome em toda a Terra!” (v. 9).

Que lugar maravilhoso será o Céu! Teremos a oportunidade de conhecer uma infinidade de pessoas fascinantes, de todas as etnias e de todas as gerações. Como anseio esse dia! Mesmo hoje sinto imenso prazer em conhecer as pessoas que cruzam meu caminho. Como um médico surpreendente que encontrei esta semana. Por meses minha querida esposa, preocupada com o meu pé cansado de tanto correr, insistiu comigo para marcar uma consulta com o podólogo. Somente depois de começar a sentir dores na planta do pé esquerdo, concordei a contragosto em marcar a tal consulta. Estava prestes a ter uma surpresa.

A sala de espera do consultório era a menor que eu já tinha visto – apenas três cadeiras. Fui chamado para a consulta exatamente no horário marcado. Ao comentar sobre isso, ele respondeu: “Programo um espaço de tempo suficiente entre as consultas para que os pacientes não tenham que esperar. É por isso que tenho uma sala de espera tão pequena.” Começamos a conversar. Ele me contou que estava escrevendo um livro, uma história para crianças. Estava ansioso para saber como encontrar um editor, como fazer para ter o livro publicado. Compartilhou também sua filosofia de vida: “Muitas pessoas sentem-se desanimadas ao fazer aniversário porque estão ficando mais velhas. Olho para o ano que se passou e penso nas centenas de pessoas que estão caminhando sem dor por minha causa.”

Que homem! Que visita! Saí dali me sentindo melhor da cabeça aos pés.


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(Esta meditação faz parte do devocional “Jesus, a Preciosa Graça”, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/produto-1252-meditacoes+diarias+2012+jesus+a+preciosa+graca+brochura.html ou ligue grátis: 0800-070-0606 )


terça-feira, junho 19, 2012

PRIMO FRED


Não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês, nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. 2 Tessalonicenses 3:7, 8

Uma das regras que Paulo estabeleceu para os seguidores de Cristo foi: “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Ts 3:10). O próprio apóstolo serviu como exemplo disso. Apesar de poder reivindicar o direito de ser sustentado pela igreja, Paulo escolheu trabalhar a fim de pagar as próprias despesas, para não se tornar uma carga para ninguém.

Hoje, muitas pessoas procuram fazer o mínimo para obter o máximo possível. Se conseguirem alguém para sustentá-las, melhor ainda. Sonham em se tornar ricas, levar uma vida fácil e nunca se preocupar em trabalhar novamente. Assim, apostam na loteria.

Jack Whittaker, de Charleston, Virgínia, acertou sozinho a maior loteria acumulada da história dos Estados Unidos – um total de 314 milhões de dólares. Whittaker se contentou com a quantia de 113 milhões de dólares depois de seu prêmio ser tributado e passou a curtir uma vida de lazer e ociosidade.

Dois anos mais tarde, sua esposa, Jewel, relatou a um repórter:

– Gostaria que nada disso tivesse acontecido. Gostaria de ter rasgado aquele bilhete.

Desde que Jack Whittaker ganhou na loteria tinha sido preso duas vezes por dirigir bêbado e enviado para uma clínica de reabilitação. Foi multado por agredir o gerente de um bar e acusado em duas ações na justiça por causar problemas.

Essa história me faz lembrar do primo Fred. Em minha infância, na Austrália, meu primo Fred, bem mais velho, era uma pessoa comum, com um emprego fixo, esposa e filhos. Certo dia, porém, ganhou na loteria. Pediu demissão do emprego e nunca mais trabalhou um dia sequer em sua vida. Começou a beber desvairadamente, vindo a tornar-se alcoólatra. Não demorou muito, sua esposa não suportou a situação e pediu o divórcio. Ao fim de sua vida, o primo Fred era um pobre fracassado.

A indústria dos jogos de azar seduz os pobres e desesperados com esperanças e promessas irreais. Aproveita-se dos indivíduos mais desafortunados da sociedade, levando-os a perder o pouco que possuem dos bens deste mundo. Cria perdedores em todos os sentidos.

A resposta para o pobre e o desesperado – e para todos nós – é graça, não jogos de azar. A graça nos ergue para viver e trabalhar com a dignidade de um filho de Deus.


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segunda-feira, junho 18, 2012

COM UM CÂNTICO NO CORAÇÃO


Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Colossenses 3:16

Jesus inspira o coração a entoar louvores. Sua graça nos liberta para uma nova vida e uma nova canção. A Reforma protestante deu início ao louvor congregacional, o próprio Martinho Lutero compôs muitos hinos. Sempre que uma igreja ou uma pessoa passa pela experiência do reavivamento, um cântico de louvor brota-lhe dos lábios.

Uma das melhores maneiras de enfrentar a tentação ou banir a tristeza espiritual é manter um cântico no coração. O fato de simplesmente cantarolar algumas estrofes, ou mesmo meditar na letra ou na melodia, já é o suficiente para levantar o espírito e trazer ânimo ao coração. “Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!” (Ellen G. White, Educação, p. 168).

Em uma das primeiras Assembleias da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada em Battle Creek, houve um momento em que a reunião parecia estagnada. Sentindo o espírito de desânimo entre os irmãos, o líder pioneiro Tiago White se levantou e convidou a esposa a acompanhá-lo:

– Venha, Ellen, vamos cantar.

Em pé na plataforma da igreja, o casal elevou a voz entoando um antigo hino que falava de coragem e ânimo:

Ao sentir-me fraco e cansado de trabalhar,
Gotas de suor caem de meu rosto,
Desejo parar de labutar,
Abandonar o fardo sobre mim deposto –
Ouço, então, a gentil repreensão,
Para dominar cada suspiro de lamentação:
“Trabalhe enquanto brilha o dia,
Em breve virá o descanso que alivia.”

Assim que Tiago e Ellen acabaram de cantar a primeira estrofe, o espírito do hino tomou conta da congregação, que se uniu ao casal para entoar as palavras do refrão.


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domingo, junho 17, 2012

A VONTADE DE CRER


Sejamos criativos para incentivar ao amor e à ajuda mútua, sem deixarmos de reunir-nos como alguns fazem, mas encorajando-nos uns aos outros, especialmente ao vermos o grande Dia se aproximar. Hebreus 10:24, 25, The Message

Jesus disse que haveria falta de fé por ocasião de Sua volta. Hoje, a dúvida, o ceticismo e a descrença prosperam. Até mesmo muitos professos seguidores de Jesus são fracos e vacilantes na fé.

Numa época como esta, acendamos uma vela em vez de amaldiçoarmos a escuridão. Inclinemo-nos ao vento, mantendo em mente que a vida cristã fica mais forte depois de um conflito; que se trata de uma batalha e de uma marcha; que cadeiras almofadadas e tempos de tranquilidade nos tornam débeis e fracos.

Creio profundamente no exercício da vontade de crer. Ou seja, aproveitar cada oportunidade para nutrir a fé e descartar todas as outras que nutrem a descrença. Precisamos pensar, lutar sobre questões difíceis (não há futuro para uma igreja que enterra a cabeça na areia), mas sempre dentro do contexto da fé. Somos seguidores de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Ponderamos sobre Suas reivindicações e tomamos nossa decisão; não há volta. Firmamos esse alicerce e não o rejeitaremos.

Um modo simples, mas importante, de exercitarmos a vontade de crer é levantar aos sábados pela manhã e ir à igreja. A frequência aos cultos não se trata simplesmente de uma opção para o cristão. Somos membros do corpo de Cristo. Não estamos sozinhos. Assim como a mão, o olho ou o pé não podem existir independentemente dos outros membros, não podemos “viver” a vida cristã sozinhos.

Assim, nos recusamos a seguir a correnteza juntamente com a multidão comum em direção ao lago da dúvida. Levantamo-nos para ouvir a pregação da Palavra, para participarmos da comunhão dos santos, para fortalecer e sermos fortalecidos.

Sim, podemos adorar a Deus em meio à natureza. Podemos nos retirar a um lugar tranquilo para estudar a Bíblia e orar sozinhos. Mas tais ocasiões devem ser a exceção. Como cristãos, devemos estar na igreja aos sábados pela manhã. A igreja é a comunhão da graça. A ausência aos cultos da igreja é uma clara evidência de que a vida espiritual começou a escorregar no tobogã da falta de fé.

Aproxima-se o grande Dia. Em breve, Aquele que veio pela primeira vez para revelar o amor do Pai e resgatar-nos do pecado e da morte voltará. Então, a comunhão da graça se estenderá de polo a polo e de mar a mar.


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sábado, junho 16, 2012

COMEÇAR E COMPLETAR


Estou convencido de que Aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. Filipenses 1:6

Sempre fui magro. Não por mérito próprio, mas meu organismo simplesmente mantém um peso constante ano após ano. Durante o doutorado, no entanto, algo diferente começou a acontecer. Quem sabe tenha sido o resultado de passar muitas horas sentado realizando pesquisas e em profunda reflexão ao preparar minha dissertação, ou talvez uma mudança relacionada à idade, mas lentamente comecei a ganhar peso. Mal me dei conta disso na época – e é desse jeito que o aumento de peso assume o controle. Caí na realidade somente ao encontrar um ex-aluno, que exclamou: “Uau, você deve ter ganhado uns 14 quilos! Como você engordou!”

Uma saudação nada diplomática, mas que certamente chamou minha atenção. A partir de então, decidi fazer algumas mudanças em meu estilo de vida, entre elas, a prática de exercício físico regular, que hoje faz parte de minha rotina diária e me beneficiou em muitos aspectos. Foi assim que comecei a praticar corrida: curtas distâncias a princípio, depois cada vez mais longas, até conseguir competir e completar a Maratona do Corpo de Fuzileiros Navais a cada ano.

Praticar corrida abriu um mundo totalmente novo para mim (a propósito, corria e corro devagar; não sou um ótimo atleta). Um mundo realista, de homens e mulheres em forma; um mundo sem fumaça de cigarro; um mundo de intensidade, poder e determinação; um mundo de autodisciplina e espírito de equipe.

Um mundo, também, de pessoas que começam e completam. Antes da largada da Maratona do Corpo de Fuzileiros Navais, 20.000 (ou mais) maratonistas, dos quais 70% são marinheiros de primeira viagem, andam de um lado para o outro em nervosismo, queimando a energia que tanto necessitarão antes de o dia terminar. Multidões de torcedores. Fanfarras. Milhares de fuzileiros, homens e mulheres, ocupados com mil e uma tarefas. O ar pulsa com a música, eletrizado com o entusiasmo e grandes expectativas.

Três, quatro, cinco, seis, sete horas depois, o som do frenesi se dissipou. Figuras cansadas, mas triunfantes, arrastam-se para os automóveis, medalhas penduradas ao pescoço e faixas prateadas envolvendo os ombros. Conseguiram! Apenas um grupo de cerca de duas mil pessoas se retira discretamente; são aqueles que desistiram ao longo do trajeto.

Todos nós estamos na corrida da vida. Não competimos entre nós. Todo aquele que completar a corrida alcançará a vitória.


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sexta-feira, junho 15, 2012

PAI NOSSO


Com um Deus como esse amando vocês, vocês podem orar simplesmente assim: Pai nosso que estás nos Céus, revela-nos quem Tu és. Mateus 6:9, The Message

Uma das realidades mais tristes de nossa era é que, para muitos jovens, “pai” é uma palavra dolorosa. Filhos de pais ociosos, filhos que nunca souberam a identidade do pai (talvez a própria mãe não soubesse), filhos de pais violentos e depravados... Como podem pensar na figura de “pai” como algo positivo?

Há grande necessidade hoje de os pais assumirem seu papel no lar e na sociedade. Não apenas para exercer autoridade (apesar de infelizmente haver falta disso), mas para exemplificar o amor do Pai celestial. Sem exemplos humanos, por mais defeituosos que sejam, os filhos sentem dificuldade em amar um Deus a quem não podem ver.

A Bíblia prediz que tal obra de restauração ocorrerá antes da volta de Jesus. Encontramos essas profecias nas palavras finais do Antigo Testamento: “Vejam, Eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, Eu virei e castigarei a terra com maldição” (Ml 4:5, 6).

Muitos jovens problemáticos, bem como muitos adultos, almejam encontrar alguém que os ame. Se nunca tiveram um pai, convivem com uma pergunta que não lhes sai da mente: “Por quê? Por que ele não ficou com minha mãe? Por que nunca me visitou? Por que nos abandonou?” Com isso, vem a triste autoavaliação: “O que fiz para que ele não quisesse ficar? O que fiz para que não me amasse?”

Oh, quantos corações despedaçados em nossos dias! Como encontrar maneiras de ajudar esses corações despedaçados a saber que são amados e preciosos ao Pai celestial? Ajudando-os a conhecer a maravilhosa verdade do amor de Deus.

“Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 740).

Como é o nosso Pai? Exatamente como Jesus, cheio de graça e verdade.


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quinta-feira, junho 14, 2012

PAZ PERFEITA


Deixo-lhes a paz; a Minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. João 14:27

A saudação costumeira das cartas de Paulo (“Graça e paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”) relaciona graça e paz. Graça é a fonte, paz o resultado. Por causa da graça temos paz.

A paz se origina em Jesus, cheio de graça, que, antes de subir ao Céu, abençoou os discípulos concedendo-lhes o dom da paz. Hoje não é diferente: a única verdadeira paz pode ser encontrada apenas em Jesus. Você pode procurar paz buscando a ajuda de “especialistas”, que com muita alegria pegarão o seu dinheiro, o incentivarão a contar seu passado e tentarão ajudá-lo a superá-lo. Não me entenda mal: conselheiros e aconselhamento têm o seu lugar, mas, enquanto você não permitir que Jesus faça morada em seu coração, sempre haverá um vazio, um anseio não preenchido em seu ser.

Como escreveu Edward Bickersteth, somente “o sangue de Jesus transmite paz interior”. Leia a seguinte descrição da mensageira do Senhor a respeito da vida interior de Jesus: “No coração de Cristo, onde reinava perfeita harmonia com Deus, havia paz perfeita. Nunca Se exaltou por aplauso, nem ficou abatido por censuras ou decepções. Entre as maiores oposições e o mais cruel tratamento, ainda Ele estava de bom ânimo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 330).

Que maneira maravilhosa de viver! Que diferença da maneira como muitos de nós encaramos a vida hoje, inclusive os que professam o nome de Jesus!

A tendência geral de nossa era corre para a direção oposta. Em vez do dom da perfeita paz de Cristo, procura-se agitação constante. Cada vez mais rápido. Cada vez mais alto. Cada vez mais emoção. A adrenalina não para de correr nas veias.

Não conseguimos, no entanto, suportar uma vida assim. Quanto mais alto voarmos, maior será o tombo.

Realmente almejamos a paz que Cristo oferece? Então, precisamos começar a deixar de lado os produtos à base de cafeína e as pílulas que nos mantêm acordados e animados, mas que depois levam à depressão. Precisamos colocar nossa vida em ordem: respeitar o período de sono, esquecer os programas de televisão noturnos. Precisamos passar momentos em silêncio todos os dias, períodos tranquilos o suficiente para conversarmos com Deus e ouvi-Lo, para nos alimentarmos de Sua Palavra.

Você quer mesmo ter perfeita paz? Conceda essa oportunidade a Deus.


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quarta-feira, junho 13, 2012

POR QUÊ?


Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me abandonaste?” Mateus 27:46

Aqui está o melhor e mais nobre Homem que já viveu, e Ele brada a pergunta universal: Por quê?

“Existe apenas uma pergunta que realmente importa: Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?”, escreveu o rabino Harold S. Kushner. “Todas as demais discussões teológicas são distrações intelectuais, algo como fazer as palavras cruzadas no jornal de domingo e sentir-se muito satisfeito por ter conseguido descobrir as palavras certas, mas, no fim das contas, sem a capacidade de atingir as pessoas naquilo com que realmente se importam. [...]

“As desgraças na vida de pessoas boas não representam apenas um problema para as vítimas e seus familiares. Trata-se de um problema de todos os que desejam acreditar num mundo reto, justo e habitável. Inevitavelmente, levantam-se perguntas a respeito da bondade, benevolência e até mesmo da existência de Deus” (Why Bad Things Happen to Good People, p. 6, 7).

Você já ouviu a história do fazendeiro e do cavalo? Não creio em sua veracidade; assim, encare-a como uma espécie de parábola. Havia um fazendeiro que possuía um cavalo. Certo dia, o cavalo fugiu. Os habitantes da cidade foram consolar o homem por causa de sua perda.

– Oh, não sei! – disse o fazendeiro. – Talvez seja algo ruim, talvez não.

Alguns dias mais tarde, o cavalo voltou à fazenda, acompanhado de outros vinte cavalos. Os habitantes da cidade foram parabenizá-lo.

– Oh, não sei! – respondeu o fazendeiro. – Talvez seja algo bom, talvez não.

Alguns dias mais tarde, o filho do fazendeiro cavalgava em um dos novos cavalos. De repente, o cavalo começou a se comportar de modo selvagem, lançando o rapaz ao chão, que acabou quebrando a perna. Novamente, os habitantes da cidade foram consolar o fazendeiro por causa do acidente.

– Oh, não sei! – disse. – Talvez seja algo ruim, talvez não.

Alguns dias se passaram, o governo declarou guerra e convocou todos os jovens saudáveis para se alistarem no exército. Centenas de jovens foram obrigados a combater, menos o filho do fazendeiro, que estava com a perna quebrada.

– Agora eu sei – disse o fazendeiro – que foi muito bom o meu cavalo ter fugido.

Da perspectiva da eternidade, olharemos para trás e reconheceremos que todos os atos de Deus foram justos e bons.


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terça-feira, junho 12, 2012

MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO?


Para os puros, todas as coisas são puras; mas para os impuros e descrentes, nada é puro. Tito 1:15

Nossa maneira de enxergar a vida faz toda a diferença. O copo está meio cheio ou meio vazio? Dois homens olhavam pela janela da cela da prisão. Um viu lama, outro as estrelas.

Ao permitirmos que Jesus governe nossa vida, recebemos do Pai uma visão celestial. A graça abre nossos olhos para admirarmos as obras de Suas mãos. Ficamos alerta para as evidências de Sua providência e direção. Incomodo-me em ouvir os cristãos continuamente reclamar e resmungar porque se concentram no copo meio vazio em vez de enxergá-lo meio cheio.

Um leitor da Adventist Review [Revista Adventista norte-americana] partilhou o seguinte pensamento:

“Esta manhã olhei pela janela de meu apartamento (com vista para o leste) e admirei o nascer do Sol mais bonito do que qualquer artista é capaz de retratar. O espectro das cores rosa, roxo e dourado, com o fundo azul do céu, era tão impressionante que não consegui parar de dizer: ‘Obrigado, Senhor, por essa cena maravilhosa.’

“Ao refletir sobre essa cena e as maravilhas da natureza que vejo pela janela de meu apartamento ou ao visitar o parque próximo de minha residência, ocorreu-me o pensamento de que Deus deve ter passado momentos maravilhosos durante a semana da criação. Imagino todas as criaturas interessantes (que palavra deveria usar?) que Ele criou: elefantes, zebras, búfalos, esquilos, furões, araras, beija-flores. Depois todas as lindas flores que Ele fez (rosas, crisântemos, peônias, margaridas, lírios, girassóis que giram com tanta graça, virados para o leste pela manhã e gradualmente girando para o oeste à medida que o Sol cruza o céu). O hino ‘Quão Grande És Tu’ me vem à mente.

“Finalmente, ao pensar no óvulo humano fecundado, medindo cerca de um centésimo da cabeça de um alfinete, mas carregando o projeto do corpo humano incrivelmente complexo, pergunto-me como é possível alguém ser ateu. Se faltasse qualquer uma das partes mais importantes do corpo – o cérebro, a boca, a garganta, o coração, os pulmões, os rins, o fígado, o intestino grosso e delgado – a vida humana não poderia existir. Todas as partes do corpo humano de repente se desenvolveram para formar o homo sapiens? Quão cegos podem ser alguns cientistas!”


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segunda-feira, junho 11, 2012

OCUPADO DEMAIS PARA VOLTAR


Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. 1 Coríntios 15:58

Se o cristianismo fosse bem-sucedido em Corinto, obteria sucesso em qualquer outro lugar. A cidade de Corinto, estrategicamente localizada em uma faixa estreita de terra que liga o norte da Grécia à península do Peloponeso, ao sul, estava próxima a cidades portuárias e carregava a fama de centro da farra cosmopolita. Gregos, romanos, judeus e asiáticos se reuniam ali.

Eles iam para realizar negócios, mas também em busca de “diversão”. Ao sul da cidade, erguia-se um monte de 550 metros de altitude e em cujo pico se encontrava o templo de Afrodite. O templo abrigava cerca de mil escravas que serviam como prostitutas sagradas. A cidade era universalmente conhecida por sua imoralidade. A expressão “garota de Corinto” era sinônima de prostituta, e “corintianizar” significava abandonar as restrições morais.

Paulo pregou e estabeleceu uma igreja naquele lugar imoral e libertino (At 18:1-18). Um dos primeiros conversos foi Erasto, mencionado em Romanos 16:23 como o tesoureiro da cidade (ARA), possivelmente o responsável pelas ruas e os prédios de Corinto. É interessante notar que os arqueólogos encontraram uma inscrição com seu nome identificando-o como um oficial público.

Ser um cristão em Corinto não era fácil (será que é fácil em algum lugar?). Até mesmo em nossos dias as cidades portuárias não são conhecidas por suas igrejas e comprometimento religioso! A igreja recém-formada se reunia em uma casa, ou casas, e os membros eram recrutas inexperientes do exército do evangelho. Paulo os saúda como “santos” (1Co 1:2) e em seguida passa a apontar uma série de problemas: partidarismo, incesto, ação judicial entre eles, envolvimento com prostitutas, desordem no serviço de culto, dúvidas a respeito da doutrina da ressurreição e assim por diante.

Havia várias coisas em Corinto, tanto na cidade quanto na igreja, que poderiam levar Erasto, ou qualquer outro, a perder a fé. Mas Paulo aconselha: “Mantenham-se firmes, e que nada os abale.” Não deixem que nada enfraqueça a confiança em Cristo ou os impeça de seguir o caminho de Cristo. E qual é a melhor maneira de continuar no caminho estreito? “Sejam sempre dedicados à obra do Senhor”.

Esse ainda é um bom conselho aos seguidores de Cristo. Que hoje nos dediquemos plenamente ao trabalho do Senhor para que Satanás não tenha espaço em nossa vida.


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domingo, junho 10, 2012

SÚPLICA POR REAVIVAMENTO


Senhor, ouvi falar da Tua fama; tremo diante dos Teus atos, Senhor. Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em Tua ira, lembra-Te da misericórdia. Habacuque 3:2

Recordar os feitos de Deus é uma parte importante da vida do cristão. No Antigo Testamento, encontramos os salmistas e os profetas lembrando o povo dos milagres realizados por Yahweh ao longo da história de Israel: as pragas do Egito, a travessia do Mar Vermelho, os 40 anos no deserto, a conquista de Canaã. Jesus também nos instruiu a fazer o mesmo em relação à Ceia do Senhor: “Façam isto em memória de Mim” (1Co 11:24). Para o povo de Deus e Seus filhos individualmente, a seguinte afirmação ainda é válida: “Nada temos a recear quanto ao futuro, a menos que nos esqueçamos da maneira em que o Senhor nos tem guiado” (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 31).

Para nenhum de nós, a vida espiritual é uma linha firme e estável apontada constantemente para cima. Sofremos altos e baixos. Às vezes, nosso trabalho parece árduo e sem resultados. Com frequência, sentimo-nos cansados de proceder corretamente, exaustos mental e espiritualmente de tentar servir ao Senhor e levantar Sua igreja.

Devemos fazer o mesmo que Habacuque: recordar da época em que a presença de Deus se manifestava de forma marcante em nossa vida. No momento em que o tentador vier como uma avalanche, lembre-se dos feitos poderosos de Deus em sua vida. Recorde-se de como seu coração pulsou mais forte em seu peito ao entregar a vida a Jesus e aceitá-Lo como seu Salvador e Senhor. Reviva a ocasião em que obteve uma resposta emocionante de suas orações ou testemunhou uma intervenção divina extraordinária em sua vida, um presente da graça.

Ao visitar a Coreia, conheci um maravilhoso retiro espiritual isolado nas montanhas. Cristãos de todas as idades ficam naquele local por vários dias ou para passar a semana; membros leigos e pastores o visitam; muitos voltam ano após ano. No retiro, o silêncio quase total é mantido, nada de conversas e, certamente, nada de telefones ou rádios. Administrado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, o retiro contém uma área reservada com várias pequenas câmaras de oração individuais equipadas com esteiras e sistema de aquecimento para aqueles que desejarem passar a noite inteira em comunhão com Deus.

Amigo, você sente que sua experiência espiritual está sem vida? Lembre-se do momento em que conheceu o Senhor. Ele ainda é o mesmo: poderoso para salvar e poderoso para renovar. O Deus da graça reavivará você.


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(Esta meditação faz parte do devocional “Jesus, a Preciosa Graça”, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/produto-1252-meditacoes+diarias+2012+jesus+a+preciosa+graca+brochura.html ou ligue grátis: 0800-070-0606 )


sábado, junho 09, 2012

PERGUNTAS DE UM CRENTE


Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. Habacuque 2:4, ARA

Uma das características mais interessantes da Bíblia é a sinceridade com que apresenta a condição humana. Não ameniza, muito menos encobre, os defeitos de personagens heroicos como Davi, no Antigo Testamento, e de Pedro, no Novo. Por esse e tantos outros motivos, temos a certeza de que a Bíblia transcende tempos e gerações: ela fala a você e a mim hoje como se tivesse sido escrita para nós, o que, de fato, foi.

Na Bíblia, geralmente encontramos pessoas que conhecem bem a Deus dialogando com Ele, muitas vezes com uma sinceridade surpreendente. Mas nenhum livro da Bíblia é mais direto do que o pequeno livro de Habacuque.

“Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que Tu ouças? Até quando gritarei a Ti: ‘Violência!’ Sem que tragas salvação?” (Hc 1:2), rogou o profeta. À sua volta, testemunhava roubos, brigas, rivalidade e perversidade, e o que Deus estava fazendo? Aparentemente nada.

Esta é uma pergunta muito comum: “Deus, por que não fazes alguma coisa?” Essa foi a pergunta feita pelos judeus em Auschwitz, a mesma pergunta que fazemos ao acompanharmos um ente querido na luta contra uma doença grave que lhe ameaça a vida.

Deus respondeu a Habacuque. Revelou-lhe que em breve permitiria que os babilônios invadissem a terra. Eles seriam usados como instrumentos para trazer o julgamento divino sobre a nação pecaminosa.

Os babilônios? Aquilo era demais para Habacuque suportar. Sim, Israel era uma nação defeituosa, mas os babilônios idólatras e pagãos eram dez vezes pior! “Por que toleras os perversos? Por que ficas calado enquanto os ímpios devoram os que são mais justos que eles?” (v. 13).

Esta é outra pergunta muito comum: “Deus, por que fizeste isso comigo? Por que me fazes sofrer assim?”

Deus concedeu ao profeta uma resposta, a mesma resposta que nos dá hoje: “O justo viverá pela sua fé” (Hc 2:4, ARA). Deus disse a Habacuque, e nos diz hoje, para confiar nEle. Nossa visão é curta, mas a visão de Deus é infinita. Ele nos ama e, se permitirmos, Ele resolverá tudo para que nossa história tenha um final feliz.


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