terça-feira, abril 30, 2013

O PECADOR E O JUSTO


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o Teu bordão e o Teu cajado me consolam. Salmo 23:4

Frequentemente, ouvimos a descrição da vida do cristão como sendo cheia de lutas, tristeza e dor, com muito pouco pelo que se alegrar e confortar; e a impressão, muitas vezes transmitida, é a de que se deixassem sua fé e seus esforços pela vida eterna, tudo se transformaria em prazer e alegria. Tenho sido, porém, levada a comparar a vida do pecador com a vida do justo. Os pecadores não têm o desejo de agradar a Deus; assim, não podem desfrutar da agradável sensação de Sua aprovação. Desfruta, porém, o ímpio sem perturbações seu prazer e sua alegria? Oh, não! Sentem profundamente as desgraças desta vida mortal. Há ocasiões em que o pecador é terrivelmente afligido. Ele teme a Deus, mas não O ama.

Acham-se os ímpios livres de decepções, preocupações, perdas terrestres, pobreza e aflição? Oh, não! A esse respeito não estão mais seguros do que os justos. Eles muitas vezes sofrem de doenças persistentes e, no entanto, não têm um braço forte e poderoso no qual se apoiar, nenhuma graça fortalecedora de um poder mais alto para sustentá-los. Em sua debilidade, apoiam-se nas próprias forças.
Eles não conseguem com prazer olhar para o futuro, para a manhã da ressureição, pois não acalentam a esperança de que estarão entre os benditos. Não obtêm consolo olhando para o futuro, mas temerosa incerteza os atormenta, e assim fecham eles os olhos na morte. Esse é o fim da vida de vãos prazeres dos pobres pecadores.

O cristão está sujeito à enfermidade, às decepções, à pobreza, desonra e aflição. Entretanto, em meio a tudo isso, ele ama a Deus, prefere fazer a vontade dEle e preza mais do que tudo Sua aprovação. No choque das provações e nas mutáveis cenas da vida, o cristão sabe que há Alguém que conhece tudo, Alguém que inclinará o ouvido ao grito do sofredor e do aflito, Alguém que pode Se compadecer de toda dor e suavizar a viva angústia de cada coração. Ele convidou os sofredores a irem até Ele para encontrar descanso. Em meio a toda a sua aflição, o cristão é grandemente consolado. E se Deus permite que ele sofra uma longa e penosa doença antes de fechar os olhos na morte, pode com bom ânimo suportar tudo isso, porque tem comunhão com seu Redentor (Review and Herald, 28 de abril de 1859).


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segunda-feira, abril 29, 2013

O FARISEU E O PUBLICANO


Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, [...] nem ainda como este publicano. Lucas 18:11 (ver versos 9-14)

Os dois homens são representados dirigindo-se ao mesmo lugar de oração. Ambos foram até lá para se encontrar com Deus. Que contraste, porém, havia entre eles! Um estava cheio de louvor próprio. Olhava, caminhava e orava assim; o outro reconheceu sua completa insignificância.

O publicano, em sua humildade, considerou-se indigno de reclamar a misericórdia ou a aprovação de Deus. [...]

“O publicano, [...] nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lc 18:13). O Examinador de corações olhou os dois homens, e distinguiu o valor de cada oração. Ele não olha para a aparência exterior; não julga como o homem julga. Não valoriza o homem de acordo com sua classe, talento, educação ou posição. [...] Viu que o fariseu estava cheio de presunção e justiça própria, e fez-se o registro contra seu nome: “Pesado foste na balança e achado em falta” (Dn 5:27). [...]

A Majestade do Céu humilhou-Se da mais alta autoridade, da posição de igual a Deus, ao lugar mais baixo, o de um servo. [...] Seu ofício era o de um carpinteiro, e trabalhou com as mãos para fazer Sua parte em sustentar a família. [...] Sua humildade não consistia em uma valorização inferior de Seu caráter e qualificações, mas em Se humilhar ao nível da humanidade caída a fim de levantá-la com Ele para uma vida mais elevada. [...]

A pessoa que está mais próxima de Deus e é a mais honrada por Ele é aquela que menos apresenta presunção e justiça própria, a menor confiança e segurança no eu, que espera em Deus com fé humilde e confiante. [...]

O orgulho e a pretensão, quando comparados com a mansidão e a humildade, na verdade não passam de fraqueza. Eram Sua brandura e as maneiras simples e despretensiosas que O tornavam um conquistador de corações. [...]

Deus olha do Céu com prazer para aqueles que confiam e creem, aqueles que possuem um profundo senso de sua dependência dEle. Para tais, Ele Se compraz em conceder o que Lhe pedem. “Pois fartou a alma sedenta e encheu de bens a alma faminta” (Sl 107:9) (Signs of the Times, 21 de outubro de 1897).


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domingo, abril 28, 2013

O JUIZ INJUSTO


Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito. Lucas 18:4, 5 (ver versos 1-8)

Nesta parábola, Cristo traça um nítido contraste entre o juiz injusto e Deus. O juiz, apesar de não temer a Deus nem aos homens, deu ouvidos à viúva por causa de suas constantes petições. Embora seu coração permanecesse como gelo, a persistência da viúva resultou no sucesso dela. Ele a vingou, apesar de não ter pena ou compaixão dela; apesar de a miséria dela não significar nada para ele. “E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça” (Lc 18:6-8).

O juiz cedeu ao pedido da viúva só por egoísmo e para se esquivar da contínua importunação. Quão diferente é a atitude de Deus em relação à oração! Nosso Pai celestial pode parecer não responder de imediato às orações e apelos de Seu povo, mas nunca o ignora com indiferença. Nessa parábola e na parábola do homem que se levanta à meia-noite para suprir as necessidades de seu amigo, para que o amigo possa atender um viajante necessitado, aprendemos que Deus ouve as nossas orações. Muitas vezes pensamos que nossas petições não são ouvidas, e nutrimos a descrença e a desconfiança em Deus quando deveríamos clamar a promessa: “Pedi, e dar-se-vos­-­­á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Lc 11:9). [...]

O que é a oração? É meramente a apresentação da fome de nosso espírito? Não; é a apresentação de nossas preocupações e carências, e de nossa necessidade da ajuda de Deus contra nosso adversário, o diabo. [...] A oração deve ser elevada para a preservação da vida, para a preservação de todo poder e capacidade, para que possamos oferecer o mais elevado serviço ao nosso Criador. [...]

O justo Juiz não rejeita ninguém que O procura em contrição. Tem mais prazer em Seus filhos que pelejam com as tentações em um mundo de pecado do que na multidão de anjos que Lhe circunda o trono. Nenhuma oração sincera se perde. Em meio aos cânticos do coro celestial, Deus ouve o clamor do mais débil ser humano. Você que se sente o mais indigno, não tema confiar seu caso a Deus, pois os ouvidos dEle estão atentos ao seu clamor: “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” (Rm 8:32) (Signs of the Times, 15 de setembro de 1898).


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sábado, abril 27, 2013

O BOM SAMARITANO - Parte 2


E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. Lucas 10:34

Nesta parábola, Jesus apresenta um estrangeiro, um semelhante, um irmão em sofrimento, ferido e prestes a morrer. [...] Apesar de os sacerdotes e escribas terem lido a lei, não a aplicaram à vida prática. [...]

Ao descrever a maneira com que o sacerdote e o levita trataram o homem ferido, o doutor da lei não ouviu nada que não estivesse em harmonia com suas ideias, nada contrário às formas e cerimônias que ele havia aprendido serem tudo o que a lei exigia. Jesus, porém, apresentou outra cena: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele” (Lc 10:33, 34). [...]

Após destacar a crueldade e o egoísmo manifestados pelos representantes da nação, Cristo apresentou o samaritano, desprezado, odiado e amaldiçoado pelos judeus, e o colocou diante deles como alguém que possuía atributos de caráter muito superiores aos daqueles que alegavam justiça exaltada. [...]

Todo aquele que alega ser filho de Deus deve atentar para cada detalhe dessa lição. [...] O samaritano percebeu que diante dele estava um ser humano em necessidade e sofrimento, e tão logo o viu, compadeceu-se dele. [...]

O samaritano seguiu o impulso de um coração bondoso e amorável. Cristo apresentou a cena para que a mais severa repreensão fosse dada às ações insensíveis do sacerdote e do levita. Essa lição, porém, não diz respeito apenas a eles, mas a todos os cristãos de hoje, e nos adverte solenemente de que, pelo bem da humanidade, não fracassemos em demonstrar misericórdia e piedade aos sofredores. [...]

Na parábola do bom samaritano, Jesus apresentou Seu amor e caráter. A vida de Cristo estava repleta de obras de amor para com o perdido e falho. O pecador é representado no homem machucado, ferido e destituído de suas posses. A família humana, a raça perdida é retratada na vítima despida, a sangrar e desamparada. Jesus toma Seu manto de justiça e cobre o pecador, e toda pessoa que nEle crer não perecerá, mas terá vida eterna (Signs of the Times, 23 de julho de 1894).


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sexta-feira, abril 26, 2013

O BOM SAMARITANO - PARTE 1


E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-O e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Lucas 10:25 (ver versos 30-37)

Com a respiração suspensa, o grande público esperou a resposta de Jesus. [...] Cristo, porém, o verdadeiro examinador do coração, entendeu as intenções e os propósitos de Seus inimigos. Devolveu a questão ao doutor da lei que havia feito a pergunta, dizendo: “Que está escrito na lei? Como lês?” (Lc 10:26). [...] O doutor da lei respondeu: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 27). [...]

O doutor da lei havia feito uma pergunta clara e categórica, e a resposta foi igualmente clara e categórica. [...] Em Sua resposta à pergunta “Que está escrito na Lei?”, Jesus passou por alto toda a multidão de preceitos cerimoniais e rituais. A estes não deu importância, mas apresentou os dois grandes princípios de que dependem toda a lei e os profetas, e, elogiando a sabedoria do homem, disse: “Faze isso e viverás” (v. 28). [...]

A fim de responder à pergunta “Quem é o meu próximo?” (v. 29), Jesus apresentou a parábola do bom samaritano. Sabia que os judeus incluíam apenas os de sua nação sob o título de “próximo”, e desprezavam os gentios, chamando-os de cães, incircuncisos, impuros e contaminados. Acima de todos os outros, menosprezavam os samaritanos. [...] No entanto, Jesus disse: “Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto” (v. 30). [...]

Estando ainda caído o sofredor, aproximou-se um sacerdote. Este, porém, mal olhou para o homem ferido, e, por não querer se dar ao trabalho e assumir a despesa de ajudá-lo, passou para o outro lado. Apareceu em seguida o levita. Curioso de saber o que havia acontecido, deteve-se e contemplou a vítima, mas não apresentou qualquer sentimento de compaixão que o despertasse a ajudar o homem prestes a morrer. Preferiu eximir-se do trabalho e, julgando não ser de sua responsabilidade, também passou de largo. Ambos estavam no ofício sagrado, e alegavam conhecer e explicar as Escrituras. Educados na escola do fanatismo social, haviam-se tornado egoístas, limitados e exclusivistas, e não sentiam qualquer compaixão por alguém, a menos que pertencesse aos judeus. Ao olhar para o homem ferido, não podiam dizer se pertencia à sua nação. Pensaram que talvez fosse samaritano e se afastaram (Signs of the Times, 16 de julho de 1894).


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quinta-feira, abril 25, 2013

O IRMÃO MAIS VELHO


Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Lucas 15:28

Atente para os seguintes pontos da parábola: o irmão mais velho volta do campo, ouve o som de júbilo, pergunta do que se trata e recebe a notícia do retorno do irmão e de que um novilho gordo havia sido morto para a festa. Revela-se no irmão mais velho o egoísmo, o orgulho, a inveja e a malignidade. Considera que o favor demonstrado ao pródigo é um insulto a ele. O pai apresenta suas objeções, mas ele se recusa a analisar a questão sob a luz correta, como também recusa se unir em júbilo com o pai pelo perdido que foi encontrado. Ele dá a entender que, se estivesse no lugar do pai, não receberia o filho de volta e se esquece de que o pobre pródigo é o próprio irmão. Fala de maneira desrespeitosa com o pai, acusando-o de ser injusto com ele, enquanto mostra favor para com aquele que desperdiçou a vida. Fala ao pai a respeito do pródigo como “este teu filho”. Apesar de toda a conduta imprópria do filho, de suas expressões de desdém e arrogância, o pai o trata com paciência e ternura. [...]

Depois de tudo, o irmão mais velho reconheceu seu desmerecimento de um pai tão bondoso e atencioso? Chegou a reconhecer que, embora o irmão tivesse agido impiamente, era ainda seu irmão e sua relação com ele não havia mudado? Arrependeu-se ele do ciúme e pediu perdão ao pai por representá-lo mal em sua presença?

A atitude do irmão mais velho foi uma representação real do impenitente e incrédulo Israel, que recusou reconhecer os publicanos e pecadores como irmãos a quem deveriam perdoar, procurar, trabalhar por eles e não deixá-los a perecer, mas conduzidos à vida eterna!
Quão bela é essa parábola ao ilustrar as boas-vindas que cada ser humano arrependido receberá do Pai celestial! Com que alegria os seres celestiais exultam ao ver pessoas regressando à casa do Pai! Os pecadores não serão recebidos com repreensão, insulto ou lembrança de sua indignidade. A única exigência é o arrependimento. Disse o salmista: “Pois não Te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu Tos daria; e não Te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:16, 17) (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).


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quarta-feira, abril 24, 2013

O FILHO PRÓDIGO


Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. Lucas 15:11, 12
(ver versos 11-32)


A fim de responder à acusação dos escribas e fariseus de que Jesus escolhia a companhia de pecadores foi que Ele proferiu as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo. Nessas apresentações, Ele mostrou que a missão dEle neste mundo não era tornar infeliz, não era condenar e destruir, mas recuperar o que estava perdido. [...] Eram exatamente esses os que necessitavam de um Salvador. […]

O filho pródigo não havia sido um filho obediente, tampouco alguém que agradasse ao pai, mas alguém que desejava seguir o próprio caminho. [...] A terna compaixão e o amor demonstrados pelo pai eram mal interpretados, e quanto mais paciente, bondoso e benevolente o pai se mostrava, mais rebelde o filho se tornava. Julgava que sua liberdade tinha sido restringida, pois sua ideia de liberdade era de licença desenfreada, e ao almejar a independência de toda autoridade, fugiu das restrições da casa de seu pai e logo gastou sua fortuna em uma vida desordenada. Grande fome assolou o país em que ele residia, e, em seu desejo por comida, ele de bom grado se contentaria em se satisfazer com o alimento dos porcos. [...]

Não havia ninguém para lhe dizer: “Não faça isso porque você vai se prejudicar”, ou: “Faça aquilo porque é bom.” [...] A fome estava evidente em sua face, e ele se associou a um cidadão do lugar. Foi-lhe designado desempenhar a tarefa mais servil: alimentar os porcos. Embora isso para um judeu fosse a tarefa mais desonrosa de todas, ele se dispôs a fazer qualquer coisa, tão grande era sua necessidade. [...]

Sofria grande fome, não podia satisfazer sua necessidade e, sob essas circunstâncias, lembrou-se de que seu pai tinha abundância de pão e resolveu ir ter com ele. [...] Ao tomar a decisão, não esperou se tornar mais respeitável. [...] “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15:20). [...]

A casa tinha a mesma aparência de quando ele havia partido, mas como ele estava diferente. [...] O pai não lhe deu chance de dizer: “Trata-me como um dos teus trabalhadores” (v. 19). As boas-vindas que ele recebeu lhe asseguraram que havia sido reintegrado à posição de filho (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).


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terça-feira, abril 23, 2013

A OVELHA PERDIDA


Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? Mateus 18:12 (ver versos 11-14)

A parábola do pastor em busca da ovelha perdida é uma representação da terna paciência, da perseverança e do grande amor de Deus. Ao contemplarmos o amor desinteressado de Deus, nosso coração transborda em gratidão, louvor e ação de graças. Rendemos-Lhe louvores pelo dom inestimável de Seu filho unigênito. Não há animal mais indefeso e desnorteado do que a ovelha que se afasta do aprisco. Se o compassivo pastor não sair em busca da ovelha errante, ela nunca encontrará o caminho de volta para o aprisco. O pastor precisa tomá-la em seus braços e carregá-la até o aprisco. [...]

Os fariseus estavam prontos para acusar e condenar Jesus, porque, ao contrário deles, não repeliu e condenou os publicanos e pecadores. [...] Eles pensavam que seriam justificados pela Lei, e não consideraram a compaixão e a misericórdia apresentadas por Jesus em Suas lições como algo necessário de se trazer para a vida prática. [...] Cristo nunca convidou o iníquo para ir até Ele e ser salvo em seus pecados, mas para ser salvo de seus pecados. [...]

Cristo não destinou o plano da salvação a algum povo ou nação em particular. Ele declarou: “Dou a Minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10:15, 16). [...]

Que todo coração desanimado e receoso crie coragem, mesmo que tenha se comportado impiamente. [...] Não pense que talvez Deus perdoe suas transgressões e permita-lhe entrar em Sua presença. Lembre-se de que foi Deus quem deu o primeiro passo; que Ele saiu à sua procura enquanto você ainda estava em rebelião contra Ele. [...]

Se o zelo e o entusiasmo tidos como necessários para o sucesso em conquistar as coisas deste mundo não forem empregados para buscar a salvação do perdido, o que possui um duplo objetivo – abençoar e nos tonar uma bênção –, o que será? Por meio da conversão, somos pessoalmente colocados em conexão vital com Jesus Cristo, que Se faz em nós sabedoria, justiça, santificação e redenção (Signs of the Times, 22 de janeiro de 1894).


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segunda-feira, abril 22, 2013

COMO JESUS ENSINAVA A VERDADE


E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

Se Cristo julgasse necessário, Ele poderia ter revelado aos Seus discípulos os mistérios que obscurecem e colocam fora do alcance da visão todas as descobertas da mente humana. Ele poderia ter apresentado os fatos pertinentes a cada assunto que vai além da lógica humana, sem, contudo, distorcer a verdade em qualquer aspecto. Ele poderia ter revelado aquilo que é desconhecido, aquilo que ampliaria ao máximo a imaginação e teria atraí­do os pensamentos de sucessivas gerações até o fim da história da Terra. Ele poderia ter aberto as portas dos mistérios que a mente humana busca em vão abrir. Ele poderia ter apresentado aos seres humanos uma árvore do conhecimento de onde eles poderiam colher frutos através dos séculos; mas essa obra não era essencial para a salvação deles, e o conhecimento do caráter de Deus era necessário para seus interesses eternos. [...]

Jesus, o Senhor da vida e da glória, veio plantar a árvore da vida para a família humana, e convidar os membros da raça caída a comer e se satisfazer. Ele veio lhes revelar aquilo que era a única esperança deles, sua única felicidade, tanto neste mundo quanto no porvir. [...] Ele não permitiu que nada desviasse a atenção dEle da obra que veio realizar. [...]

Jesus viu que as pessoas precisavam ter a mente atraída a Deus, para que pudessem se familiarizar com o caráter dEle e obter a justiça de Cristo, representada em Sua santa lei. Ele sabia que era necessário que os seres humanos tivessem uma representação fiel do caráter divino, para que não fossem enganados pela representação falsa de Satanás, que lançou sua sombra infernal no caminho dos homens e na mente deles revestiu Deus com suas características satânicas. [...]

Por mais importantes e sábios que os mestres deste mundo tenham sido considerados em seus dias ou sejam considerados em nosso tempo, em comparação com Ele, não são dignos de admiração, pois toda a verdade ensinada por eles foi tão somente aquela originada por Ele, e tudo o que vem de qualquer outra fonte é insensatez. Até mesmo a verdade que eles ensinaram, nos lábios de Cristo foi embelezada e glorificada, pois Ele a apresentou com simplicidade e dignidade (Signs of the Times, 1º de maio de 1893).


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domingo, abril 21, 2013

A VINHA DO SENHOR


Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado. Mateus 21:33 (ver versos 33-41)

O profeta Isaías fez uma descrição dessa vinha: “Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil. E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar” (Is 5:1, 2).

Esse símbolo representa as vantagens e oportunidades concedidas a Israel. [...] Por meio de Moisés, os israelitas receberam os preceitos e mandamentos divinos. [...] Deus lhes dotou de riquezas e prosperidade. Eles foram favorecidos com todos os privilégios temporais e espirituais. Foram protegidos pela lei dos Dez Mandamentos. Foi isso que distinguiu Israel de todas as outras nações na face da Terra.

A igreja é o tesouro peculiar de Deus, preciosa aos Seus olhos e objeto de Seu infinito amor. [...] O pai de família fez todas as provisões para que a vinha recebesse a melhor atenção. Tudo o que pôde ser feito se fez para que a vinha honrasse seu proprietário. [...]

Com fogo, tempestade e morte, o grande EU SOU redimiu Seu povo, a fim de torná-lo glorioso como Seu representante especial. Ele libertou os israelitas da terra da escravidão. Ele os sustentou como que sobre as asas de uma águia e os trouxe para Si, para que habitassem sob a sombra do Altíssimo. Cristo era o guia invisível dos filhos de Israel em suas peregrinações no deserto. [...] Eles testemunharam a mais maravilhosa manifestação do poder de Deus ao atravessarem o Mar Vermelho. Dia a dia viajavam sob a coluna de nuvem, o símbolo da presença divina. [...]

Com tal líder, com tais manifestações de Sua grandeza e poder, os filhos de Israel deveriam ter sido inspirados com fé e coragem para prosseguir. [...] Apenas dois entre aqueles que atravessaram o Mar Vermelho viveram para entrar na terra prometida. [...]

Precisamos cuidar para não sofrer o mesmo fim do antigo Israel. A história de sua desobediência e queda foi registrada para nossa instrução, para que evitemos o mesmo procedimento (Review and Herald, 10 de julho de 1900).


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sábado, abril 20, 2013

A VESTE NUPCIAL


E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. Mateus 22:11

Com a ajuda do Espírito Santo, homens e mulheres podem sair da mediocridade e viver uma vida pura e santa. Aqueles que professam crer, mas não praticam isso, mentem contra a verdade. [...] Como pode o Senhor Se agradar daqueles que não fazem esforço algum para atingir um padrão elevado? Não alegam eles ter recebido uma verdade elevada e enobrecedora? [...]

Deus não pede que homens e mulheres submetam nada que não seja para sua saúde física ou espiritual, mas pede que submetam os maus hábitos degradantes e debilitantes que, se cultivados, os excluirão do Céu. Ele lhes deixa espaço para todo prazer que pode ser desfrutado sem culpa e lembrado sem remorso. Ele lhes pede, para o seu bem presente e eterno, que cultivem virtudes que tragam saúde ao corpo e força ao espírito. Pensamentos puros e hábitos corretos são necessários para a felicidade do homem, como ser humano e como cristão. Tudo que degrada o caráter deve ser vencido se desejamos contemplar o Rei em Sua beleza. [...]

O Senhor pode e ajudará todo aquele que buscar Sua ajuda no esforço de se tornar mais puro e santo. [...] Têm sido feitos esforços sinceros a fim de vencer as inclinações naturais para o mal, para conquistar hábitos e práticas que fizeram parte da vida antes de conhecer a verdade? São os que alegam crer na verdade desleixados e desordeiros no lar, sem qualquer semelhança com Cristo na vida diária, como antes, enquanto professam aceitar o Salvador? Se sim, eles não estão rendendo louvores Àquele que os chamou das trevas. Eles não se revestiram da justiça de Cristo.

Empenhem-se em fazer firmes progressos. Purifiquem-se “de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7:1). Sejam asseados e disciplinados no vestir, e bondosos e corteses em suas maneiras. Sejam puros e refinados, pois o Céu é a própria essência da pureza e do refinamento. Como Deus é puro e santo em Seu contexto, devemos ser em nosso contexto.

Leiam de forma atenta e cuidadosa a parábola da veste nupcial e façam uma aplicação pessoal das lições que ela transmite. […] Aqueles que fazem profissão de fé, mas permanecem imutáveis em hábitos e práticas, são representados […] pelo homem que entrou na festa sem a veste nupcial (Review and Herald, 26 de fevereiro de 1901).


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sexta-feira, abril 19, 2013

AS BODAS DO FILHO DO REI


O reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. Mateus 22:2, 3 (ver versos 1-14)

O rei enviou seus servos primeiro para aqueles que foram chamados de seu povo escolhido. Mas estes, completamente decididos a obter ganho mundano, recusaram o convite, dizendo: “Rogo-te que me tenhas por
escusado” (Lc 14:18, 19). [...]

Quando essa primeira classe convidada recusou o convite, o rei enviou seus servos para os caminhos em que se encontravam aqueles que não estavam tão absorvidos pelo trabalho de comprar e vender, plantar e construir. [...]

“Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22:11-13). [...]

Há aqueles que entram para desfrutar os privilégios do banquete da verdade e que não comeram a carne e não beberam o sangue do Filho de Deus. Eles alegam crer e ensinar a Palavra aos outros, mas praticam obras de injustiça. [...]

O convite negligenciado por aqueles que primeiro foram chamados foi enviado a outra classe. Ele foi enviado ao mundo dos gentios. A mensagem deve ser proclamada primeiramente “pelos caminhos” – às pessoas que têm parte ativa no trabalho do mundo, aos mestres e guias da humanidade. [...]

Aqueles que proclamam a última mensagem de misericórdia ao mundo caído não devem ignorar os ministros. Os servos de Deus devem se aproximar deles com profundo interesse por seu bem-estar e em seu favor rogar em oração. [...]

Contudo, não devemos pensar somente nos grandes e talentosos homens com desprezo das classes mais pobres. Cristo instrui Seus mensageiros para ir também pelos caminhos e valados, aos pobres e humildes da Terra. [...]

A obra deve ser levada avante em favor de todas as classes (Review and Herald, 8 de maio de 1900).


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quinta-feira, abril 18, 2013

QUANTAS VEZES DEVO PERDOAR?


Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:22 (ver versos 15-35)

“Então, Pedro, aproximando-se, Lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.

“Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. Ele, entretanto, não quis” (Mt 18:21-29). [...]

Essa parábola foi empregada a fim de revelar o espírito de ternura e compaixão que o ser humano deve manifestar para com seus semelhantes.

O perdão concedido por esse rei representa o perdão que é sobrenatural – o perdão divino de todo pecado. Cristo é representado pelo rei que, movido de compaixão, perdoou a dívida de seu servo. [...]

Quando o devedor solicitou um prazo, com a promessa: “Sê paciente comigo, e te pagarei”, a sentença foi revogada. Foi cancelada toda a dívida. E logo lhe foi concedida a oportunidade de seguir o exemplo do mestre que lhe tinha perdoado. [...] No entanto, ele, que havia sido tratado tão misericordiosamente, procedeu com o conservo de maneira inteiramente oposta. [...]

A lição a ser aprendida é que devemos cultivar o espírito do verdadeiro perdão, assim como Cristo perdoa o pecador, que de maneira alguma é capaz de pagar sua dívida imensa. Devemos nos lembrar de que Cristo pagou um preço infinito pela vida do ser humano, e devemos tratá-lo como propriedade adquirida de Cristo (Review and Herald, 3 de janeiro de 1899).


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quarta-feira, abril 17, 2013

A PÉROLA DE GRANDE PREÇO


O reino dos Céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra. Mateus 13:45, 46

Quando Cristo comparou o reino dos Céus a uma pérola de grande preço, desejou levar toda pessoa a valorizar essa pérola acima de tudo o mais. A posse da pérola, que significa a posse de Cristo como Salvador pessoal, é um símbolo das riquezas mais altas. É um tesouro que paira acima de todos os tesouros terrestres.

Cristo está disposto a receber todos os que com sinceridade vão a Ele. Ele é nossa única esperança. É nosso Alfa e Ômega. É nosso sol e escudo; nossa sabedoria, nossa santificação, nossa justiça. Por Seu poder, unicamente, nosso coração pode ser diariamente guardado no amor de Deus. [...]

Em certa ocasião, Cristo advertiu Seus discípulos a que se acautelassem de lançar pérolas àqueles que não possuíam discernimento para reconhecer seu valor. [...] “Não deis aos cães o que é santo”, declarou, “nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem” (Mt 7:6). [...]

Quando as pessoas se mostram não impressionáveis, incapazes de reconhecer a pérola de grande valor; quando lidam de maneira desonesta com Deus e o próximo; quando demonstram que seu fruto é o fruto da árvore proibida; acautele-se para que, ao se relacionar com elas, você não perca sua relação com Deus. [...]

A verdade como é em Jesus aperfeiçoa o ser humano e o mantém assim. A verdade é uma âncora segura e firme para o coração. Mas a verdade não é verdade para aquele que não lhe obedece. Sempre que o homem se afasta dos princípios da verdade, trai a verdade sagrada. Certifique-se toda pessoa, qualquer que seja sua esfera de ação, de que a verdade se acha implantada no coração pelo poder do Espírito de Deus. A menos que isso seja assegurado, os que pregam a Palavra trairão depósitos sagrados. Médicos serão tentados e naufragarão na fé. Advogados, juízes, senadores se tornarão corruptos e, entregando-se ao suborno, se deixarão comprar e vender. Aqueles que não andam na luz como Cristo está na luz, são líderes cegos guiando cegos. “São nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas” (Jd 12) (Review and Herald, 1º de agosto de 1899).


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terça-feira, abril 16, 2013

A VIDEIRA E SEUS RAMOS


Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor. João 15:1

Em Suas lições, Cristo não procurava usar coisas muito grandiosas, extravagantes. Ele veio para ensinar, da forma mais simples, verdades que eram de vital importância, que até mesmo a classe que Ele chamava de bebês era capaz de compreender. No entanto, em Suas mais simples ilustrações, havia tal profundidade e beleza que até mesmo as mentes mais educadas não se podiam cansar. [...]

A videira foi muitas vezes usada para simbolizar Israel, e a lição que Cristo agora ensinava aos Seus discípulos era extraída dela. Ele poderia ter usado a elegante palmeira para representá-Lo. O imponente cedro que se eleva em direção ao céu, ou o forte carvalho que estende seus galhos e os ergue para o alto, Ele poderia ter usado para representar a estabilidade e a integridade daqueles que são Seus seguidores. Ele, porém, usou a videira, com seus ramos, para representar a Si mesmo em relação aos Seus verdadeiros seguidores.
“Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor.”

Nos montes da Palestina plantou nosso Pai celestial essa boa Videira, e Ele mesmo era o Lavrador. Não havia característica física alguma que à primeira vista desse a impressão de Seu valor. Ela parecia brotar como raiz em solo seco, e atraiu pouca atenção. Muitos foram atraídos pela beleza dessa Videira, reconhecendo-Lhe a origem celestial. Os cidadãos de Nazaré ficaram extasiados ao testemunhar Sua beleza; ao receber, porém, a ideia de que ela se tornaria mais graciosa e atrairia mais atenção do que todos, eles lutaram a fim de arrancar a preciosa planta pela raiz e lançá-la para o outro lado do muro. Tomaram a planta e a esmagaram, pisando-a sob os pés profanos. Seu pensamento era o de destruí-la para sempre, mas o celestial Lavrador nunca perdeu de vista Sua planta. Quando os homens pensavam que a tinham matado, Ele a tomou e a plantou do outro lado do muro. Ele a ocultou da visão terrena. [...]

Cada ramo que frutifica é um representante vivo da videira, pois apresenta o mesmo fruto da videira. [...] Cada ramo revelará se possui ou não vida, pois onde há vida há crescimento. Existe uma comunicação contínua das propriedades vitais da videira, e isso é demonstrado pelo fruto que os ramos apresentam.

Como o enxerto recebe vida quando ligado à videira, assim o pecador participa da natureza divina quando em união com Cristo. O ser humano finito é ligado com o infinito Deus (Review and Herald, 2 de novembro de 1897).


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segunda-feira, abril 15, 2013

PALAVRAS CATIVANTES


Jamais alguém falou como este homem. João 7:46

Os mais altamente instruídos ficavam encantados com as palavras de Jesus, e os incultos sempre obtinham benefício delas, uma vez que Ele os conduzia à compreensão. Suas ilustrações eram tiradas das coisas da vida diária e, embora simples, traziam admirável profundidade de sentido. As aves do céu, os lírios do campo, a semente, o pastor e as ovelhas – com essas coisas, Cristo ilustrava a verdade imortal; posteriormente, sempre que Seus ouvintes viam essas coisas da natureza, elas evocavam as palavras dEle. [...]

Cristo Se servia sempre de linguagem simples, no entanto, Suas palavras provavam o conhecimento dos profundos pensadores destituídos de preconceitos. As verdades espirituais devem ser sempre apresentadas em linguagem simples, mesmo quando dirigidas a homens instruídos, pois esses geralmente são ignorantes em relação às coisas espirituais. A linguagem mais simples é a mais eloquente. [...] As palavras de Cristo, tão confortantes e animadoras para os que as ouviam, são para nós hoje em dia. Como um fiel pastor conhece suas ovelhas e delas cuida, assim cuida Cristo de Seus filhos. [...] Jesus conhece intimamente Suas ovelhas, e as que sofrem, as desamparadas são motivo de Seu especial cuidado. [...]

Cristo não designou que Suas palavras voltassem para Ele vazias. [...] Ele mesmo não escreveu nada, mas o Espírito Santo trouxe todas as Suas palavras e ações à lembrança dos discípulos, para que elas pudessem ser relembradas para nosso benefício. A instrução de Cristo foi dada com a maior clareza. Não havia necessidade de ninguém compreendê-la mal. No entanto, os escribas e os fariseus […]
interpretaram e aplicaram erroneamente as palavras dEle. As afirmações que eram o pão da vida para o coração faminto foram amargas para os líderes judeus. [...]

No sermão do monte, Cristo falou como se soubesse que os escribas e fariseus cressem no Antigo Testamento. Eles estavam entre a multidão, e os discípulos estavam bem próximos ao amado Mestre. Ali Cristo declarou: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus” (Mt 5:20). Por essas palavras, Ele condenou o formalismo e a hipocrisia daqueles líderes. E apesar de se aplicarem diretamente àqueles que estavam diante dEle, essas palavras também se aplicam às pessoas que, atualmente, não praticam a vontade de Deus (Review and Herald, 18 de maio de 1897).


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domingo, abril 14, 2013

TESOURO PARTICULAR


A todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Mateus 25:29

Aqueles que aceitam Jesus como seu Salvador pessoal viverão em humildade, paciência e amor. Eles não se entregam ao Senhor visando ao benefício que podem receber. Tornam-se um com Cristo assim como Cristo é um com o Pai, e diariamente recebem a recompensa de ser participantes da humildade, do vitupério, da renúncia e da abnegação de Cristo. Sua alegria está em guardar as ordens do Senhor. No serviço verdadeiro, encontram esperança, paz e conforto e, com fé e coragem, avançam no caminho da obediência, seguindo Aquele que entregou a vida por eles. Por meio de sua consagração e devoção, revelam ao mundo a veracidade das palavras: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20).

“Os que temiam ao Senhor”, escreveu o profeta Malaquias, “falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dEle para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do Seu nome” (Ml 3:16). As palavras proferidas foram de reclamação, censura ou autopiedade? Não; em contraste com aqueles que falam contra Deus, os que O temem proferem palavras de coragem, gratidão e louvor. Eles não cobrem o altar de Deus com lágrimas e lamentações; apresentam-se com a face iluminada com os raios do Sol da Justiça e louvam a Deus por Sua bondade.

Tais palavras fazem com que o Céu inteiro se regozije. Aqueles que as proferem talvez careçam de posses mundanas, mas demonstram gratidão ao entregar fielmente a Deus a porção que Ele exige. Egoísmo não constitui os capítulos de sua história de vida. Em amor e gratidão, com cânticos de louvor em seus lábios, apresentam suas ofertas a Deus, dizendo como Davi: do que é Teu ofertamos-Te liberalmente. “Eles serão para Mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-­ei como um homem poupa a seu filho que o serve” (v. 17). [...]

Aqueles que verdadeiramente servem a Deus O temerão, não como fez o servo infiel, que enterrou seus talentos porque temeu que o Senhor não recebesse o que era Seu. Temerão desonrar seu Mestre ao falhar em aperfeiçoar seus talentos (Review and Herald, 5 de janeiro de 1897).


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sábado, abril 13, 2013

O SERVO INFIEL


Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Mateus 25:24, 25

A lição dessa parábola é clara. Todos os dons de intelecto ou de bens foram confiados àqueles que os possuem. Eles pertencem a Deus e devem ser usados para Sua honra e glória. Devem ser aperfeiçoados e ampliados pelo uso, para que o Senhor receba seu lucro. No entanto, o Senhor não recebe lucro algum de muitos talentos, pois, assim como fez o servo infiel, aqueles a quem foram confiados os colocam onde não são aumentados.

Aqueles em cujo coração o egoísmo é cultivado darão ouvidos às tentações de Satanás e agirão conforme o servo infiel e preguiçoso. Esconderão o tesouro que lhes foi confiado, negligenciando usar seus talentos para o Senhor. [...] Semearam pouco ou nada, e colherão pouco. Apesar de o Senhor lhes dizer isso em palavras claras demais para serem claramente mal compreendidas, eles cultivam a insatisfação no coração e reclamam de que o Senhor é um mestre severo, que estão recebendo um tratamento duro e cruel. [...]

Hoje esse trabalho está sendo realizado por muitos que alegam conhecer a Deus. Falam de maneira insatisfeita e queixosa a respeito das exigências do Senhor. Não culpam diretamente a Deus por ser injusto, mas reclamam de tudo que diz respeito ao uso de sua influência ou recursos para o serviço dEle.

Não importa quem sejam, se aqueles a quem o Senhor confiou Seus dons não fizerem o melhor uso daquilo que receberam, se não cooperarem com os anjos celestiais ao procurar ser uma bênção ao próximo, receberão a condenação do Senhor: Mau e negligente servo. Você recebeu muitos dons, mas se esquivou de usá-los. [...] Você, que pensava conhecer tanto, maldosamente Me representou de forma distorcida e permitiu que outros pensassem que sou injustamente severo e exigente. “E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25:30). Naquele dia, os servos infiéis reconhecerão seu erro e perceberão que, ao terem colocado seus talentos onde o Senhor não pôde receber lucro, não apenas perderam tudo o que possuíam, mas também perderam as riquezas eternas (Review and Herald, 5 de janeiro de 1897).


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