quarta-feira, fevereiro 27, 2013

A VERDADE VENCE O MAL


Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Mateus 10:34

Alguns fazem a pergunta: Como conciliar a declaração “Não vim trazer paz, mas espada” e o hino cantado pelos anjos quando Cristo nasceu na manjedoura, em Belém: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens”? O hino cantado pelos anjos está em harmonia com as palavras do profeta Isaías que, quando predisse o nascimento de Cristo, afirmou ser Ele o Príncipe da Paz. O evangelho é uma gloriosa mensagem de paz e de boa vontade para com os homens; Cristo veio trazer harmonia e paz. Ele deixou Seu trono de glória e revestiu Sua divindade com a humanidade para que pudesse tirar os filhos dos homens da apostasia e levá-los a viver novamente em lealdade para com Deus, ligando assim seu coração ao coração do Infinito Amor. Ele veio para oferecer ao mundo caído o remédio para o pecado para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas que, ao se tornar um com Ele e com o Pai, possa ter a vida eterna. [...]

A condição do mundo na época em que Cristo veio para andar e viver entre os seres humanos não tinha nada de excepcional. Nesse tempo, as Escrituras estavam soterradas sob as tradições humanas, e Cristo declarou que aqueles que se atreviam a interpretar a Palavra de Deus eram tão ignorantes com respeito às Escrituras como eram com relação ao Seu poder. [...]

Cristo apresentou aos Seus compatriotas e ao mundo o resplendor, a beleza, a santidade e a natureza divina pelos quais poderiam estar intimamente ligados ao coração do Amor Infinito. Ele trouxe luz ao mundo para dissipar as trevas espirituais e revelar o que é a verdade. [...] A verdade, que deve ser restaurada e revivida, é a aniquiladora do mal, mas, quando o mal é persistentemente cultivado, torna-se também um destruidor de pecadores. [...]

A perversidade dos pecadores e sua resistência à verdade fazem com que a missão de Cristo pareça o que Ele anunciou aos Seus discípulos: o envio da espada sobre a Terra. O cristianismo, porém, não traz como consequência a luta, a discórdia; o que traz conflito é a oposição que há no coração daqueles que não receberão suas bênçãos.

Desde o início, quando o cristianismo foi apresentado ao mundo, tem havido uma guerra mortal instituída contra ele. [...] Aqueles que sofrem por causa da verdade conhecem o valor de um evangelho puro, do livre uso da Bíblia e da liberdade de consciência (Bible Echo [Austrália], 12 de março de 1894).


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terça-feira, fevereiro 26, 2013

O PODER DA MÚSICA


Fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do Senhor; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música. Isaías 51:3


A melodia de louvor é a atmosfera do Céu e, quando o Céu vem em contato com a Terra, há música e cântico – “ações de graças e voz de melodia” (Is 51:3).

Sobre a Terra recém-criada, linda e sem mácula, sob o sorriso de Deus, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam” (Jó 38:7). Assim, corações humanos, em afinidade com o Céu, têm correspondido à bondade de Deus em notas de louvor. Muitos dos fatos da história humana se têm ligado a cânticos.

A história dos cânticos da Bíblia está repleta de sugestões quanto aos usos e benefícios da música e do canto. A música muitas vezes é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar o coração. Assim como os filhos de Israel, viajando pelo deserto, suavizavam sua viagem pela música de cânticos sagrados, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem sua vida peregrina. Poucos meios há mais eficazes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. Esse tipo de cântico tem um poder maravilhoso. Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar compaixão, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço.

É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração duramente oprimido e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem seu poder, a vida assume novo significado e novo propósito, e o ânimo e a alegria são comunicados a outras pessoas! [...]

Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros.

Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração (Youth’s Instructor, 29 de março de 1904).


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segunda-feira, fevereiro 25, 2013

FÉ INQUESTIONÁVEL


O homem creu na palavra de Jesus e partiu. João 4:50

Na cidade de Cafarnaum, o filho de um nobre jazia doente, à morte. Em vão o pai tentou salvá-lo. Um mensageiro chegou apressadamente à mansão e pediu para ver o nobre. Ele lhe disse que acabava de chegar de Jerusalém e que na Galileia havia um profeta de Deus, que alguns declararam ser o tão esperado Messias. [...] Talvez Ele pudesse curar seu filho.

Quando o nobre ouviu a notícia, a expressão do seu semblante se transformou do desespero para a esperança. [...] A esperança que nasceu em seu coração lhe deu forças a fim de se preparar para a jornada. Antes do amanhecer, ele tomou seu caminho para Caná da Galileia, para onde se supunha que Jesus houvesse ido. [...]

Ao encontrar Jesus, suplicou-Lhe que fosse a Cafarnaum e curasse seu filho. “Se não virdes sinais e milagres, não crereis”, Jesus disse (Jo 4:48). Em certo sentido, o nobre acreditava, pois, do contrário, não haveria feito a longa jornada nesse momento tão crítico. Cristo, porém, tinha por objetivo aumentar a fé dele.

Em angustiosa súplica, o pai clamou: “Senhor, desce antes que meu filho morra!” (Jo 4:49). Ele temia que cada instante que passasse colocaria seu filho mais distante do poder do grande Médico. […] Desejando levá-lo a aperfeiçoar sua fé, o Salvador disse: “Vai, o teu filho vive.”

“E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse e foi-se” (Jo 4:50). Na certeza de que a morte que ele tanto temia não alcançaria seu filho, o nobre não fez pergunta alguma nem pediu qualquer explicação. Ele acreditou.

E incessantemente ele repetia as palavras: “O teu filho vive.”

O poder das palavras do Redentor saiu como um relâmpago, de Caná até Cafarnaum, e a criança foi curada. […] Ao lado da cama, os que ali estavam observavam, com a respiração suspensa, o conflito entre a vida e a morte. E quando, em um instante, a febre que nele ardia desapareceu, encheram-­se de espanto. Sabendo da ansiedade do pai, foram ao seu encontro com as alegres novas. Ele tinha apenas uma pergunta a fazer: Quando o menino começou a melhorar? Eles lhe disseram, e o nobre ficou satisfeito. [...]

A fé dele foi então coroada com a certeza. […]

Ao trabalharmos para Cristo, necessitamos mais da fé inquestionável desse nobre. [...] Aquele que crê incondicionalmente em seu Salvador encontrará os portais do Céu entreabertos e inundados com a glória vinda do trono de Deus (Youth’s Instructor, 4 de dezembro de 1902).


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domingo, fevereiro 24, 2013

O CAMINHO DE DEUS


Faze-me, Senhor, conhecer os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas. Salmo 25:4

Por vezes, ouve-se um suposto seguidor de Cristo dizer: “Vocês não devem ficar surpresos se eu pareço rude, se falo francamente, se manifesto mau humor: esse é o meu jeito de ser.”

Você diz para não ficarmos surpresos! Não estaria o Céu surpreso diante de tais manifestações, tendo em vista o plano da salvação que foi elaborado, o infinito sacrifício feito na cruz do Calvário para que você reflita a imagem de Jesus? Esse “seu jeito” vai entrar no Céu? Suponha que alguém se aproxime dos portais de pérola e diga: “Eu sei que fui rude, fui mau, além da minha inclinação para mentir e roubar, mas quero entrar nas mansões celestiais.” Esse tipo de temperamento achará entrada através dos portais da cidade celestial? Não, não! Somente entrarão lá aqueles que observarem os caminhos de Deus.

A manifestação das tendências naturais e cultivadas para o mal não pode ser desculpada pela alegação de que “esse é o meu jeito”. Os cristãos compreendem que necessitam muito da graça de Cristo para trazer os princípios do cristianismo para a vida diária.

Os jovens que cooperam com Cristo perceberão que o caminho que decidiram seguir está cheio de erros que necessitam ser corrigidos. Ao serem introduzidos na formação do caráter, esses erros são como vigas apodrecidas. Ninguém permita que ali permaneçam. Ninguém busque o privilégio de poder se apegar a essas imperfeições, justificando a si mesmo ao dizer: “É o meu jeito.” Aqueles que agradam ao próprio eu, recusando-se a abandonar seu caminho para seguir o caminho indicado por Cristo, certamente sofrerão suas consequências. [...]

Estamos nos esforçando para andar no caminho da verdade e da justiça? Então, não desanimemos por causa das tentações. Na verdade, seremos tentados, mas devemos nos lembrar de que a tentação não é pecado; não é indicação alguma do desagrado do Senhor. Ele permite que sejamos tentados, mas mede a tentação pelo poder que nos comunica, a fim de nos capacitar para resistir e vencer. É na hora da tentação e da prova que devemos medir o grau da nossa fé em Deus e avaliar a firmeza do caráter cristão que possuímos.

Não devemos dizer: “Para mim, é impossível vencer.” [...] Em nossa própria força, não podemos vencer, entretanto, o auxílio foi posto sobre Aquele que é poderoso. Elevemos a Deus esta oração: “Faze-me saber os Teus caminhos, Senhor; ensina-me as Tuas veredas” (Sl 25:4) (Youth’s Instructor, 2 de outubro de 1902).


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sábado, fevereiro 23, 2013

O ÚNICO TESOURO


Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:10


Um caráter formado segundo a semelhança divina é o único tesouro que poderemos levar deste mundo para o vindouro. [...] Desejaria estimular os jovens a considerar de ouro todo momento do tempo. Não o desperdicem em indolência; não o gastem em tolices, mas apoderem-se dos tesouros superiores. Cultivem os pensamentos e expandam a mente cingindo o espírito, não permitindo que ele se encha de assuntos sem importância. Aproveitem toda vantagem que se lhes oferecer para fortalecer a inteligência. Não se satisfaçam com uma norma inferior. Não fiquem satisfeitos enquanto não houverem, mediante esforço fiel, vigilância e fervorosa oração, se apoderado da sabedoria que é de cima. [...]

Valorizem todo raio de luz que puderem obter pela indagação da Palavra de Deus. Empreendam hoje o trabalho que Deus lhes dá e vejam quanto bem poderão realizar na força de Cristo. Façam de Deus seu Conselheiro. [...]

Nas reivindicações que fez, Cristo teve em mente nossa natureza. Cristo tomou sobre Si nossa natureza, e veio para trazer poder moral para ser unido ao esforço humano. [...] Nosso espírito pode de tal maneira se identificar com o dEle, que seremos um com Ele em nossos pensamentos e intenções. [...]

As capacidades intelectuais, morais e físicas devem ser igualmente cultivadas e desenvolvidas para alcançarmos a mais alta norma na obtenção do conhecimento. […]

Daniel, conforme relatado na história sagrada, era apenas um jovem quando, juntamente com seus companheiros, foi levado cativo para a Babilônia. Entretanto, ele permaneceu, diante do universo celestial, diante dos mundos não caídos e diante de um mundo em rebelião, como poderoso exemplo do que a graça de Deus pode fazer pelos pecadores. [...] Não foi escolha dele ser exposto aos hábitos perversos, à glutonaria e extravagância dessa nação pagã. Ele, porém, propôs no coração servir ao Senhor enquanto lá estivesse. Daniel cooperou com Deus. Permaneceu sob a bandeira de Cristo como um súdito fiel do celeste Rei. [...]

O caráter que uma pessoa forma neste mundo determina seu destino para a eternidade. O elemento de valor na vida de alguém neste mundo será de valor no mundo por vir. O futuro de uma pessoa é determinado pelo modo como se permite ser influenciada. [...] Tomemos o jugo de Cristo sobre nós e aprendamos o que Ele tem a nos ensinar (Youth’s Instructor, 17 de agosto de 1899).


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sexta-feira, fevereiro 22, 2013

O QUE É FÉ


Fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Hebreus 11:1

O pensamento de que a justiça de Cristo nos é imputada, não por causa de qualquer mérito de nossa parte, mas como dom gratuito de Deus, demonstrava-se um pensamento precioso. O inimigo de Deus e do ser humano não quer que essa verdade seja claramente apresentada, pois ele sabe que, se o povo a aceitar plenamente, o poder dele será arruinado. Se ele pode dominar a mente de maneira que a dúvida e a incredulidade e as trevas constituam a experiência dos que professam ser filhos de Deus, ele pode vencê-los com a tentação. Aquela fé simples, que toma Deus em Sua palavra, deve ser estimulada. O povo de Deus deve ter aquela fé que lança mão do poder divino; “porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2:8). Os que creem que Deus, por amor de Cristo, lhes perdoou os pecados, não devem, pela tentação, deixar de prosseguir em combater o bom combate da fé. Sua fé deve se tornar mais forte, até que sua vida cristã bem como suas palavras declarem: “O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7).

Fé é a confiança em Deus, ou seja, a crença de que Ele nos ama e conhece perfeitamente o que é para o nosso bem. Assim, ela nos leva a escolher o caminho dEle em vez do nosso. Em lugar da nossa ignorância, ela aceita a sabedoria dEle; em lugar de nossa fraqueza, aceita a força dEle; em lugar de nossa pecaminosidade, Sua justiça. Nossa vida e nós mesmos já somos dEle; a fé reconhece essa posse e aceita as bênçãos dela. Verdade, retidão e pureza têm sido designadas como segredos do êxito da vida. [...] Todo bom impulso ou aspiração é um dom de Deus. [...]

Deve-se explicar bem como exercer a fé. Para toda promessa de Deus há condições. Se estamos dispostos a fazer Sua vontade, toda a força dEle é nossa. Qualquer dom que Ele promete está na própria promessa. [...]

A fé que nos habilita a receber os dons de Deus é em si mesma um dom. [...] Ela cresce quando exercitada no apropriar-se da Palavra de Deus. A fim de fortalecer a fé, devemos frequentemente trazê-la em contato com a Palavra.

Quantas vezes os que confiavam na Palavra de Deus, embora se encontrando literalmente desamparados, têm resistido ao poder do mundo inteiro! [...] Eles constituem a verdadeira nobreza do mundo. São a sua linhagem real (Review and Herald, 24 de dezembro de 1908).


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quinta-feira, fevereiro 21, 2013

FONTE DE LUCRO


Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Lucas 18:24

Essas palavras do Salvador têm um profundo significado e requerem fervoroso estudo. [...] Muitos que possuem grandes riquezas têm obtido seus bens por negociações feitas de forma a se beneficiar à custa de seus semelhantes, e se vangloriam de sua astúcia ao fechar um negócio que lhes é favorável. Toda quantia assim obtida, bem como o lucro de cada centavo têm sobre eles a maldição de Deus. [...]

Os ricos serão provados com mais rigor do que nunca. Se eles passarem pela prova e vencerem os defeitos de seu caráter, e como fiéis administradores de Cristo devolverem ao Senhor as coisas que Lhe pertencem, será dito a eles: “Bem está, servo bom e fiel [...] entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21). [...]

Cristo declara: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mt 6:24). [...] “E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dEle” (Lc 16:14). Atentem para as palavras de Cristo a eles dirigidas: “Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas ­Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante ­Deus é abominação” (Lc 16:15). [...]

Escrevendo a seu filho no evangelho, Paulo disse: “Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores (1Tm 6:6-10). [...]

Em sua carta a Timóteo, Paulo queria impressionar-lhe a mente com a necessidade de passar tais instruções aos ricos, para livrá-los do engano que tão facilmente os acomete, e preveni-los quanto a pensar que são melhores que os pobres; que por causa da capacidade de a­cumular fortuna eles se considerem superiores em sabedoria e discernimento. Em resumo, que a piedade é lucro. [...]

Há elevados e santos objetivos que exigem recursos, e o dinheiro assim empregado proporcionará ao doador uma grande e permanente alegria, muito maior do que se fosse usado na satisfação pessoal ou de forma egoísta acumulado pela ganância do lucro (Review and Herald, 19 de dezembro de 1899).


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quarta-feira, fevereiro 20, 2013

FILHO DE DEUS


A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome. João 1:12

Se pudermos apreciar essa grande bênção, que benefício será para nós! É-nos dado o privilégio de ser colaboradores juntamente com Deus na nossa salvação. Receber e crer é a parte que nos cabe nesse pacto. Devemos receber a Cristo como nosso Salvador pessoal e continuar crendo nEle. Isso significa permanecer em Cristo, demonstrando, em todo o tempo e sob todas as circunstâncias, uma fé nEle que seja uma representação do Seu caráter – a fé que opera pelo amor e purifica o coração de toda impureza. [...]

Cada pessoa deve alcançar uma experiência própria. Ninguém pode depender da experiência ou prática de outros para a salvação. Cada um de nós precisa se familiarizar com Cristo para poder representá-Lo devidamente ao mundo. [...] Nenhum de nós necessita justificar seu temperamento irritável, o caráter malformado, egoísmo, inveja, ciúmes ou qualquer impureza da mente, do corpo ou do espírito. Deus nos chamou para glória e virtude. Devemos atender ao chamado. [...]

Como poderemos nos livrar do poder daquele que no passado foi um exaltado anjo nas cortes celestiais? Ele era um ser cheio de beleza e de porte nobre, abençoado com um poderoso intelecto. Por causa de sua exaltação pessoal, julgou ser igual a Deus. [...] Como poderemos discernir suas falsas teorias e resistir às suas tentações? Somente por meio da experiência individual obtida pelo conhecimento de Jesus Cristo, nosso Senhor. Sem a ajuda divina, possivelmente não poderíamos escapar das tentações e armadilhas que Satanás tem preparado para enganar a mente humana. [...]

Devemos andar como Ele andou, seguindo bem de perto Seus passos e demonstrando Sua mansidão e humildade. [...] A obra de Cristo é pura e elevada. O caminho que Ele trilhou não foi para agradar e satisfazer a Si mesmo. Ele fala a Seus filhos, dizendo: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, [...] tome a sua cruz e siga-Me” (Lc 9:23). O preço do Céu é a submissão a Cristo. O caminho do Céu é o caminho da obediência ao Seu mandado: “Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.”

Devemos nós andar assim como Jesus andou. O caminho que Ele trilhou, devemos trilhar, pois esse caminho leva às mansões que Ele está preparando para nós (Review and Herald, 24 de abril de 1900).


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terça-feira, fevereiro 19, 2013

OUSE SER COMO DANIEL


Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei. Atos 24:25

Não importa quão pecadora tenha sido uma pessoa, não importa qual sua posição, se se arrepender e crer, indo ter com Cristo e nEle confiar como seu Salvador pessoal, poderá essa pessoa ser salva perfeitamente. Quão perigosa é, porém, a posição daquele que conhece a verdade, mas tarda em praticá-la. Quão arriscado é para os seres humanos procurar distrair a mente, agradar o paladar e satisfazer o intelecto negligenciando o que foi revelado como um dever e ficar divagando na busca de algo que não sabem o que é. [...]

Jesus declara: “Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem” (Jo 12:35). [...] Praticai todo preceito da verdade apresentada a vocês. Vivam de toda palavra que procede da boca de Deus, e seguirão então a Jesus por onde quer que vá. [...] O Senhor não Se recusa a dar Seu Espírito Santo aos que Lhe pedem. Quando a convicção atinge a consciência, por que não prestar atenção e atender à voz do Espírito de Deus? Cada ato de hesitação e demora nos leva a nos colocarmos onde é cada vez mais difícil aceitar a luz do Céu, e afinal parecerá impossível ser impressionado por admoestações e advertências. O pecador diz, com facilidade cada vez maior: “Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-­ei” (At 24:25). [...]

Aqueles que a princípio se demoram e ficam hesitantes, resistindo à luz e lutando contra todo o conhecimento, possuem boas intenções de voltar e tomar sua decisão em uma ocasião oportuna; entretanto, o astuto inimigo que está em seu encalço faz seus planos para prendê-los com os fios imperceptíveis dos maus hábitos. O caráter é formado por hábitos; um passo no caminho descendente é o ponto de partida para o segundo passo, e o segundo, para os outros que se seguirão. [...]

Os filhos de Deus devem brilhar como luzes em meio a esta geração pervertida e sem rumo. Entretanto, se os hábitos corretos não forem cultivados, darão lugar às tendências naturais e eles se tornarão presunçosos, condescendentes, descuidados, cobiçosos, vingativos, independentes, obstinados, voluntariosos, orgulhosos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus. [...]

O caráter de Daniel é um exemplo do que a pessoa pode se tornar por meio da graça de Cristo. Ele tinha grande força intelectual e espiritual. [...] O Espírito Santo deve ser o divino morador a habitar em nós. Então, permitamos que a gratidão e o amor se tornem diante de Deus a expressão do nosso coração (Review and Herald, 29 de junho de 1897).


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segunda-feira, fevereiro 18, 2013

NECESSIDADE DO ESPÍRITO SANTO


Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Gálatas 5:25

O Espírito Santo deve não somente santificar, mas convencer. Ninguém pode se arrepender de seus pecados até que esteja convencido de sua culpa. Quão necessário, pois, é que tenhamos o Espírito Santo conosco ao trabalhar para alcançar aqueles que estão caídos. Nossas aptidões humanas serão exercidas em vão, a menos que estejam unidas a esse Agente celestial. [...]

Na obra de salvar pessoas, seres humanos e anjos devem trabalhar em harmonia, ensinando a verdade de Deus aos que são ignorantes nesse sentido, para que possam ser libertos das cadeias do pecado. Só a verdade pode libertar as pessoas. A liberdade que advém pelo conhecimento da verdade deve ser proclamada a todas as pessoas. Nosso Pai celestial, Jesus Cristo e os anjos do Céu, todos estão interessados nesse grandioso e santo trabalho. Ao ser humano foi concedido o elevado privilégio de revelar o caráter divino procurando de forma altruísta livrar as pessoas do abismo da ruína em que se afundaram. Todo ser humano que consinta em ser iluminado pelo Espírito Santo deve ser usado para a realização desse propósito de origem divina. [...]

Nosso Salvador deve ser mais distintamente reconhecido e aceito como plenamente suficiente para Sua igreja. Ele somente pode aperfeiçoar a fé de Seu povo. […]

Precisamos deixar, porém, mais espaço para a operação do Espírito Santo, a fim de que os obreiros estejam bem ligados uns aos outros e avancem na força de uma corporação unida de soldados. [...] Inteira consagração ao serviço de Deus revelará a modeladora influência do Espírito Santo em todo passo ao longo do caminho. [...]

Deus quer que Sua igreja se apodere de Suas promessas pela fé, e solicite o poder do Espírito Santo para ajudá-la em todo o sentido. [...]

Que o frágil homem compreenda que é o General dos exércitos do Céu que está conduzindo e dirigindo a movimentação de Suas forças aliadas na Terra. Cristo mesmo é o poder renovador que opera em todo soldado e por meio dele, pela atuação do Espírito Santo. Cada pessoa deve se tornar um instrumento em Suas mãos para trabalhar pela salvação de outros. A ninguém que deseja trabalhar para o Mestre deve ser recusado um lugar, se for um verdadeiro seguidor de Cristo. Cada um deve assumir suas responsabilidades na causa do Senhor. A eficiência do Espírito de Deus tornará eficazes os trabalhos de todos os que estiverem dispostos a se submeter à Sua orientação (Review and Herald, 16 de julho de 1895).


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domingo, fevereiro 17, 2013

DEIXE SUA LUZ BRILHAR


Quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. João 3:21

No Sermão do Monte, Cristo apresentou ao povo o fato de que a piedade pessoal era sua força. Deviam se entregar a Deus, trabalhar com Ele e com Ele cooperar sem reservas. Altas pretensões, formas e cerimônias, embora imponentes, não tornam bom o coração e puro o caráter. O verdadeiro amor a Deus é um princípio ativo, um agente purificador. [...]

A nação judaica havia ocupado a mais alta posição; foram construídos grandes e altos muros para evitar sua associação com o mundo pagão; eles pretendiam ser o povo peculiar, leal, favorecido por Deus, mas Cristo apresentava sua religião como vazia de fé salvadora, uma combinação das áridas e rígidas doutrinas, mescladas com sacrifícios e ofertas. Eles eram muito meticulosos na prática da circuncisão, mas não ensinavam sobre a necessidade de manter puro o coração. Exaltavam os mandamentos de Deus nas palavras, mas se recusavam a exaltá-los na prática; sua religião era apenas uma pedra de tropeço para os outros. [...]

Embora houvessem ocupado até então indiscutível autoridade quanto às questões religiosas, tinham agora que dar lugar ao grande Mestre e a uma religião que não conhecia limites, não fazia entre as nações distinção de classes, posição social ou etnia. No entanto, a verdade ensinada por Cristo se destinava a toda a família humana. A única fé verdadeira é aquela que “atua pelo amor” (Gl 5:6) e purifica o coração. É como o fermento que transforma o caráter. [...]

O evangelho de Cristo significa piedade prática, uma religião que eleva aquele que a recebe acima do seu estado de depravação natural. Aquele que contempla o Cordeiro de Deus sabe que Ele tira o pecado do mundo. A verdadeira religião trará como resultado um desenvolvimento na vida e no caráter inteiramente diferente daquele que foi visto na vida dos escribas e fariseus. [...]

Deus nos concede luz não para que permaneça de forma egoísta escondida e não venha a penetrar naqueles que jazem nas trevas. Os agentes humanos são condutos apontados por Deus para levar a mensagem ao mundo. Em vez de ensinar-lhes a esconder sua luz, o Salvador diz a Seu povo: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5:16) (Review and Herald, 30 de abril de 1895).


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(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


sábado, fevereiro 16, 2013

BÊNÇÃOS DE DEUS


Tornai-vos para Mim, e Eu Me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos. Malaquias 3:7

Satanás apresenta constantemente os pecados e erros daqueles que professam serem filhos de Deus e zomba de Seus anjos por esses defeitos. O que levará o povo do Senhor a uma posição correta diante dEle? O Senhor responde à pergunta em Malaquias: “Tornai-vos para Mim, e Eu Me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3:7). Quando buscarmos ao Senhor com inteiro propósito de coração, nós O acharemos.

Daniel propôs no coração ser fiel ao Deus do Céu. Decidiu não comer das iguarias do rei ou beber do vinho que ele bebia; e seus três companheiros decidiram não desonrar a Deus se ajoelhando diante da imagem de ouro que Nabucodonosor havia erguido na planície de Dura. Quando nos propusermos servir ao Senhor com a mesma determinação desses fiéis servos de Deus, Ele fará nossa parte e permitirá que nos apossemos de Sua força. [...]

Anjos contemplam com espanto a ingratidão daqueles por quem Deus tanto fez, ao conceder-lhes continuamente Suas dádivas e favores. As pessoas se esquecem das reivindicações divinas e se entregam ao egoísmo e ao mundanismo. [...]

Deus não pode abençoar as pessoas, suas propriedades e rebanhos, quando não utilizam para a glória dEle as bênçãos que recebem. Ele não pode confiar Seu tesouro àqueles que o empregam incorretamente. Foi na mais simples forma de linguagem que o Senhor disse a Seus filhos o que deles requer. Devem dizimar de tudo o que possuem e dar ofertas como reconhecimento pelas bênçãos que Ele lhes concede. Suas misericórdias e bênçãos são abundantes e contínuas. Ele envia a chuva, o Sol e faz a vegetação florescer. Dá as estações, a semeadura e a colheita no tempo certo; e a infalível bondade de Deus requer algo melhor do que a ingratidão e o esquecimento que as pessoas devolvem a Ele.

Não vamos nós nos voltar a Deus e com o coração agradecido apresentar-Lhe nossos dízimos e ofertas? O Senhor tornou esse dever tão claro que se negligenciarmos cumprir suas reivindicações não seremos desculpados.

O Senhor colocou Seus bens nas mãos de Seus servos para serem administrados com equidade, a fim de que o evangelho seja pregado a todo o mundo. As providências e a provisão para a disseminação da verdade no mundo não foram deixadas ao acaso (Signs of the Times, 13 de janeiro de 1890).


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sexta-feira, fevereiro 15, 2013

ATRIBUTOS CELESTIAIS


Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade. João 17:17

Cada momento do nosso tempo de graça é precioso, pois é um tempo para a edificação do caráter. Devemos dar a mais séria atenção ao cultivo de nossa natureza espiritual. Precisamos guardar o coração e vigiar os pensamentos para que a impureza não macule nosso ser.
É necessário manter cada faculdade da mente na melhor condição possível para que possamos servir a Deus na medida de nossa capacidade. Nada que interrompa nossa comunhão com Deus deve ser permitido. [...]

Temos uma obra a fazer neste mundo, e não devemos permitir que nos tornemos absortos em nós mesmos, esquecendo-nos assim dos direitos de Deus e da humanidade sobre nós. Se buscarmos a Deus com fervor, Ele nos impressionará por Seu Santo Espírito. Ele sabe do que necessitamos, pois está familiarizado com todas as nossas fraquezas e deseja que deixemos de lado o eu para que possamos nos tornar bondosos em pensamentos, palavras e atos. Precisamos parar de falar de nós mesmos, de fazer de nossas necessidades e desejos o único objeto de nossos pensamentos. Deus deseja que cultivemos os atributos do Céu. [...]

Com que paciência suportaríamos as faltas e erros de nossos irmãos, se nos lembrássemos de quão grandes são nossos fracassos à vista de Deus! Como podemos orar a nosso Pai celestial: “Perdoa-nos as nossas dívidas, como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6:12), se somos condenadores, ressentidos, exigentes em nossa maneira de tratar os outros? Deus deseja que sejamos mais bondosos, mais afetuosos e amáveis, menos críticos e suspeitosos. Oh, que todos tivéssemos o espírito de Cristo, e soubéssemos como tratar com nossos irmãos e semelhantes! [...]

Há muitos entre os que professam ser seguidores de Cristo que procuram justificar os próprios defeitos salientando os erros dos outros. Devemos imitar o exemplo de Jesus. Quando Ele era injuriado, não injuriava também, mas entregava-Se Àquele que julga com justiça. [...] Ele era a Majestade do Céu. E em Seu puro coração não havia espaço para o espírito de represália, mas unicamente para a piedade e o amor. [...]

Podemos nos esquecer de algum ato de bondade que façamos; poderá se apagar de nossa memória; a eternidade, porém, fará sobressair em todo o seu brilho cada ato feito em favor da salvação de pessoas, cada palavra proferida para conforto dos filhos de Deus; e esses atos praticados por amor de Cristo serão parte de nossa alegria por toda a eternidade (Review and Herald, 24 de fevereiro de 1891).


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quinta-feira, fevereiro 14, 2013

UNIDOS COM O MESTRE


Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou. 1 João 2:6

Temos uma grande obra para fazer, se quisermos herdar a vida eterna. Temos que renunciar à impiedade e às concupiscências mundanas e viver uma vida de justiça. Muitos ensinam que crer em Jesus é tudo quanto é necessário à salvação, mas que diz a palavra da verdade? – “A fé sem obras é morta” (Tg 2:26). Devemos lutar “o bom combate da fé”, tomar “posse da vida eterna”, tomar a cruz, negar o próprio eu, combater contra a carne, e seguir diariamente os passos do Redentor. Não há para nós salvação, exceto em Jesus, pois é pela fé nEle que recebemos poder para nos tornar filhos e filhas de Deus; porém, não é essa simples fé passageira, é uma fé que realiza as obras de Cristo. [...]

A fé viva se manifesta na exibição de um espírito de sacrifício e dedicação para com a causa de Deus. Os que o possuem acham-se sob o estandarte do Príncipe Emanuel e travam com êxito uma batalha contra os poderes das trevas. [...]

Genuína fé em Jesus leva à renúncia do eu; entretanto, por mais alta que seja a profissão, se o eu for exaltado e condescendente, a fé em Jesus não estará no coração. Por uma vida de consagração diária, o verdadeiro cristão mostra que foi comprado por um alto preço e que não pertence a si mesmo.

Quem quer que assuma a atitude de que não faz diferença se guardamos ou não os mandamentos de Deus, não está relacionado com Cristo. [...] O erro fatal é pensar que não é preciso fazer nada para alcançar a salvação. Vocês precisam cooperar com os agentes celestiais. [...]

Os que estão ligados a Jesus se acham em união com o Criador e Mantenedor de todas as coisas. Têm um poder que o mundo não pode dar nem tomar. Mas, embora grandes e exaltados privilégios lhes tenham sido conferidos, não devem simplesmente se alegrar em suas bênçãos. Como mordomos da multiforme graça de Deus, devem se tornar uma bênção aos outros. [...]

Somos guardadores de nosso irmão. Cristo “a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras” (Tt 2:11-14). E a fé que opera esse zelo em nós é somente a fé genuína. Se o ramo permanece na Videira Verdadeira, sua união se manifesta pelos frutos que dela brotam, “pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20) (Review and Herald, 6 de março de 1888).


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quarta-feira, fevereiro 13, 2013

CRESCENDO E MULTIPLICANDO


Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. 2 Pedro 1:2

Não é em nossa fé que devemos confiar, porém nas promessas de Deus. Quando nos arrependemos de nossas transgressões passadas, contra Sua lei, e resolvemos prestar obediência no futuro, devemos crer que Deus, por amor de Cristo nos aceita e perdoa nossos pecados.

As trevas e o desânimo virão, às vezes, ao coração e ameaçarão nos vencer; mas não devemos rejeitar nossa confiança. Precisamos conservar os olhos fixos em Jesus, sentindo ou não. Devemos procurar cumprir fielmente cada dever conhecido e então, calmamente, descansar nas promessas de Deus. [...]

Podemos não sentir hoje a paz e a alegria que sentíamos ontem, mas devemos, pela fé, segurar a mão de Cristo e confiar nEle tão completamente nas trevas como à luz.

Satanás poderá sussurrar: “Vocês são pecadores demais para que Cristo os salve.” Embora reconheçam que são realmente pecadores e indignos, vocês podem enfrentar o tentador com esta declaração: “Pela virtude da expiação, reclamo Cristo como meu Salvador.” [...]

Se permitíssemos que nossa mente se demorasse mais sobre Cristo e o mundo celestial, acharíamos um poderoso estímulo e amparo em guerrear as batalhas do Senhor. [...] Quando por tão longo tempo se permitiu à mente repousar somente em coisas terrenas, é difícil mudar os hábitos do pensamento. Aquilo que os olhos veem e os ouvidos escutam, muitas vezes atrai a atenção e absorve o interesse. Mas, se quisermos entrar na cidade de Deus e olhar para Jesus e Sua glória, precisamos nos acostumar aqui a contemplá-Lo com os olhos da fé. [...]

A santificação é uma obra progressiva. Os passos sucessivos são postos perante nós nas palavras de Pedro: “Reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor” (2Pd 1:5-7). Eis aqui um procedimento pelo qual podemos ter certeza de que jamais cairemos. Aqueles que estão assim trabalhando sobre o plano de adição em obter as graças cristãs terão a certeza de que Deus operará de acordo com o plano de multiplicação, em assegurar-lhes os dons de Seu Espírito (Review and Herald, 15 de novembro de 1887).


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terça-feira, fevereiro 12, 2013

GUIADOS PELO ESPÍRITO


Eis que nas palmas das Minhas mãos te gravei. Isaías 49:16

Há dois tipos de conduta que podemos ter: uma nos leva para longe de Deus e nos exclui do Seu reino; e nesse caminho estão a inveja, a contenda, homicídios e toda sorte de maus atos. Devemos seguir a outra forma de conduta e, ao adotá-la, encontraremos alegria, paz, harmonia e amor. [...] O amor que arde no peito de Jesus é o de que mais necessitamos; e quando esse amor estiver no coração, ele se revelará. Podemos ter o amor de Cristo no coração e esse amor não fluir para outros? Ele não pode estar em nosso coração sem testificar de que está ali. Será então revelado em palavras e na própria expressão do semblante. [...]

Logo após nosso filho mais velho [Henry Nichols White, 1847-1863] ter sido tirado de nós, aquele em quem depositávamos as mais favoráveis esperanças, que nos serviria de arrimo e a quem solenemente havíamos dedicado a Deus; e depois que lhe fechamos os olhos, na morte, e o lamentamos em grande dor, por causa da nossa aflição, indescritível paz sobreveio ao meu coração, além da nossa compreensão. Pude pensar na manhã da ressurreição; pude refletir sobre o futuro, quando o grande Doador da vida vier, quebrar as cadeias do sepulcro e chamar os justos mortos de seus leitos no pó; quando Ele libertará os cativos de seus cárceres, para que então nosso filho esteja entre os vivos novamente. Nisso havia paz, alegria e consolação indescritíveis. [...]

Quando Cristo deixou este mundo, Ele confiou uma obra a nossas mãos. Enquanto esteve aqui, Ele mesmo levou avante Sua obra; quando, porém, subiu ao Céu, Seus seguidores a retomaram onde Ele a havia deixado. Outros retomaram a obra onde os discípulos a deixaram, e assim ela tem sido realizada até agora, quando temos uma obra a fazer em nossos dias. [...]

Não precisamos caminhar sozinhos. Podemos levar todas as nossas tristezas e desgostos, problemas e provações, angústias e cuidados, e derramá-los nos ouvidos que estão abertos para ouvi-los; dAquele que está suplicando diante do Pai os méritos de Seu sangue. Ele está pleiteando por Suas feridas – Minhas mãos, Minhas mãos! “Eis que nas palmas das Minhas mãos te gravei” (Is 49:16). Ele apresenta as mãos feridas a Deus, Suas súplicas são ouvidas, e anjos velozes são enviados para ministrar a homens e mulheres caídos, a fim de levantá-los e sustê-los (Review and Herald, 4 de janeiro de 1887).


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segunda-feira, fevereiro 11, 2013

CARÁTER DIVINO


O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Gálatas 5:22, 23


Toda pessoa pode ser justamente aquilo que escolhe ser. O caráter não se obtém mediante educação. O caráter não é obtido acumulando fortunas ou alcançando honra mundana. Não é obtido o caráter pelo fato de travarem outros os combates da vida em nosso lugar. Tem de ser procurado, trabalhado, combatendo-se para alcançá-lo; e isso requer propósito, vontade e determinação. Formar um caráter que Deus possa aprovar requer esforço perseverante. Exigirá um constante resistir aos poderes das trevas, colocar-­se sob a ensanguentada bandeira do Príncipe Emanuel para ser aprovado no dia do julgamento, e ter nosso nome conservado no livro da vida. Não será de maior valor termos o nome registrado naquele livro, tê-lo imortalizado entre os anjos celestiais, do que ouvi-lo pronunciado em louvores por toda a Terra? Que eu tenha a certeza de que Ele aprova meus atos e minha conduta, e então, venha o que vier, sejam as aflições quais forem, vou me resignar ao meu destino e me alegrar no Senhor. [...]

Acenderam seu fogo na chama do altar? Então façam com que ela brilhe em boas obras aos que estão ao seu redor. Mantenham-se unidos, e por sua divina influência e fervorosos esforços, espalhem a luz. [...]

Devemos trabalhar para Deus e devemos trabalhar para o Céu com toda a força e fé que há em nós. Não nos enganemos com as coisas temporais desta vida. Consideremos as coisas de interesse eterno. Desejo ter uma ligação mais íntima com Deus. Desejo cantar o hino da redenção no reino da glória. Desejo que a coroa da imortalidade seja colocada sobre a minha fronte. Com língua imortal, desejo cantar louvores Àquele que deixou a glória e veio à Terra para salvar os que estavam perdidos. Desejo louvá-Lo. Desejo enaltecê-Lo. Desejo glorificá-Lo. Desejo receber a herança imortal e as riquezas eternas. O que nos importa, pergunto-lhe, que importância terão para nós as coisas deste mundo, se perdermos ou ganharmos o Céu, afinal? De que servirão para nós? Se, porém, nos apegarmos às coisas do Céu, vamos nos apegar também aos nossos semelhantes; poderemos exercer uma influência que avançará constantemente contra a onda de males que há no mundo e levar pessoas à arca da salvação (Review and Herald, 21 de dezembro de 1886).


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domingo, fevereiro 10, 2013

O DESCANSO DO CRISTÃO


Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve. Mateus 11:28-30

O mundo está cheio de ansiedade, conflitos e dificuldades. É uma terra inimiga em que somos assaltados por tentações de todo lado. “No mundo”, diz Jesus, “passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (Jo 16:33); e “a Minha paz vos dou” (Jo 14:27).

Nosso Salvador descreve Seus preceitos como um jugo e a vida cristã como um peso a ser carregado. No entanto, em contraste com o cruel poder de Satanás e os fardos impostos pelo pecado, Ele afirma: “O Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve” (Mt 11:30).

Quando tentamos viver como um cristão que desempenha suas responsabilidades e cumpre seus deveres sem ter Cristo como ajudador, o jugo é penoso e o fardo, intoleravelmente pesado. Mas Jesus não deseja que façamos isso. [...]

Muitos professam ir a Cristo enquanto ainda se apegam aos seus próprios caminhos, que são um jugo doloroso. Egoísmo, cobiça, ambição, amor do mundo ou algum outro pecado alimentado destroem sua paz e alegria. [...]

Em cada ato, o cristão deve procurar representar seu Mestre e fazer Seu serviço parecer atrativo. Que ninguém torne repulsiva a religião, gemendo e suspirando e narrando suas provas, suas abnegações e sacrifícios. [...]

Vejam os outros que o amor de Cristo é um motivo permanente; que a religião de vocês não é uma peça de vestuário para ser vestida ou despida segundo as circunstâncias, mas sim um princípio, calmo, estável, firme – que governa toda a sua vida. [...]

Qualquer que seja sua sorte na vida, lembre-se de que você está a serviço de Cristo e manifeste um espírito contente e agradecido. Seja qual for seu fardo ou cruz, erga-o em nome de Jesus; leve-o na Sua força. […]

O amor a Jesus não pode ser ocultado, mas se fará visto e sentido. [...] Ele faz com que o tímido se torne ousado, o indolente ativo, o ignorante sábio. Torna o gago eloquente, e desperta o intelecto adormecido para uma nova vida e um renovado vigor. [...] Ter paz em Cristo é de maior valor do que todos os tesouros da Terra (Signs of the Times, 17 de dezembro de 1885).


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