sábado, agosto 31, 2013

REPRESENTANTES DE DEUS

Como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Romanos 6:4

A todos aqueles que querem ser Seus discípulos, Jesus pede que tomem Seu jugo e aprendam dAquele que é manso e humilde de coração. Ele promete que aqueles que isso fizerem acharão descanso. A mansidão e a humildade que caracterizam a vida de Cristo serão manifestadas na vida e no caráter dos que andam “como Ele andou” (1Jo 2:6). [...]

Bem-aventurado quem pode dizer: “Sou culpado diante de Deus, mas Jesus é meu advogado. Tenho transgredido Sua lei. Não posso salvar a mim mesmo, mas faço do precioso sangue que foi vertido no Calvário toda a minha defesa.” [...]

Cristo veio exaltar a lei e torná-la gloriosa. Veio engrandecer o antigo mandamento que tínhamos desde o princípio. Necessitamos, portanto, da lei e dos profetas. Necessitamos do Antigo Testamento para nos trazer até ao Novo Testamento, que não toma o lugar do Antigo, porém nos revela mais claramente o plano da salvação, dando significado a todo o sistema de sacrifícios e ofertas, e à palavra que tivemos desde o princípio. A cada pessoa é imposta perfeita obediência, e a obediência à expressa vontade de Deus nos tornará um com Cristo. Ela nos habilitará a viver nobremente, pois a vida de Cristo, como um servo de Jeová, foi nobre. […] A confiança própria e a independência pecaminosa impedirão muitos de receberem os mais ricos dons de Cristo. […]

O mesmo Jesus que ordenou que o amor fosse um princípio dominante na antiga aliança também ordenou que o amor fosse o princípio que regesse o coração de Seus seguidores no Novo Testamento. A atuação do princípio do amor é a verdadeira santificação. Aqueles que andam na luz serão filhos da luz e difundirão luz aos que estão ao seu redor, em bondade, em afeição, em inconfundível amor. [...]

A doutrina pura estará unida às obras de justiça. Os preceitos celestiais serão misturados com as práticas santas. O coração que se enche da graça de Cristo manifestará paz e alegria, e onde Cristo habita, o coração será purificado, elevado, enobrecido e glorificado (Youth’s Instructor, 8 de novembro de 1894).


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sexta-feira, agosto 30, 2013

OBRA COMPLETA

Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer. João 17:4

Quando Cristo expirou na cruz, bradando em grande voz: “Está consumado!” (Jo 19:30), Sua obra foi completada. O caminho havia sido aberto; o véu, rasgado em dois. A humanidade podia se aproximar de Deus sem ofertas sacrificais, sem os serviços de um sacerdote. O próprio Cristo era sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. O Céu era o lar dEle. Ele viera a este mundo para revelar o Pai. A obra no campo de Sua humilhação e do conflito estava feita. Ele ascendeu aos Céus e está para sempre entronizado à destra de Deus.

A vida de Cristo neste mundo havia sido de trabalho árduo, uma vida ocupada e diligente. Ele ressuscitou dentre os mortos e por quarenta dias permaneceu entre os discípulos, instruindo-os em preparação para Sua partida. Agora estava pronto para as despedidas. Havia demonstrado a realidade de um Salvador vivo. Os discípulos não precisavam mais relacioná-­Lo com o sepulcro de José. Podiam pensar nEle como glorificado perante o universo celestial. [...]

Todo o Céu esperou com ansiosa expectativa pelo fim do período de permanência do Filho de Deus em um mundo todo cauterizado e desfigurado pela maldição. Em proporção com a humilhação e o sofrimento de Cristo está Sua exaltação. Ele só poderia Se tornar o Salvador e o Redentor sendo primeiro o Sacrifício. [...]

Cristo veio à Terra como Deus em forma humana. Ele ascendeu ao Céu como Rei dos santos. Sua ascensão foi digna de Seu exaltado caráter. Ele ascendeu do Monte das Oliveiras em uma nuvem de anjos, que triunfalmente O acompanharam à Cidade de Deus. Não ascendeu em Seu próprio interesse, mas como o Redentor da nova aliança com os filhos e filhas que nEle creem, e são assim considerados por meio da fé em Seu nome. Partiu como o Poderoso na batalha, um conquistador, levando cativo o cativeiro, em meio a aclamações de louvor e cânticos celestiais. [...]

Que contraste foi a recepção de Cristo em Seu retorno ao Céu com Sua recepção na Terra! No Céu, tudo era lealdade. Não havia tristeza nem sofrimento a recebê-Lo. [...]

Chegara o tempo de o Universo celestial receber o Rei (Signs of the Times, 16 de agosto de 1899).

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quinta-feira, agosto 29, 2013

CALVÁRIO

Mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Finalmente se apresentaram duas que declararam: “Este homem disse: ‘Sou capaz de destruir o santuário de Deus e reconstruí-lo em três dias.’” Mateus 26:60, 61, NVI

Essa era a única acusação que podia ser apresentada contra Cristo. Tais palavras, porém, foram distorcidas e mal empregadas. Cristo disse: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Ele, porém, Se referia ao santuário do Seu corpo” (Jo 2:19, 21).

Os sacerdotes e principais, juntamente com muitos outros, insultaram-­nO com essa falsa declaração. Ao pender sobre a cruz, os escribas e fariseus repetiram-na com escárnio, sendo ecoadas pela multidão. “Os que iam passando blasfemavam dEle, meneando a cabeça e dizendo: Ó Tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-Te a Ti mesmo” (Mt 27:39, 40). Apesar de terem sido mal empregadas, as palavras de Cristo estavam se cumprindo. Estavam recebendo publicidade e se tornando mais impressionantes pelas proclamações de Seus inimigos. [...]

Aqueles que, em chacota, diziam as palavras “Confiou em Deus; pois venha livrá-Lo agora, se, de fato, Lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (v. 43) mal pensavam que seu testemunho havia de ressoar através dos séculos. Se bem que proferidas com escárnio, tais palavras jamais poderiam ser mais verdadeiras. Levaram as pessoas a pesquisar as Escrituras por si mesmas. Sábios as ouviram, examinaram, ponderaram sobre elas e oraram a respeito delas. Houve alguns que, estudando as Escrituras e comparando passagem com passagem, não descansaram enquanto não viram o significado da missão de Cristo. Viram que livre perdão era provido por Aquele cuja terna misericórdia envolvia o mundo. [...]

Nunca antes houvera tão geral conhecimento de Jesus como quando Ele estava pendurado na cruz. Ele foi erguido da Terra para todos atrair a Si. No coração de muitos que assistiram àquela cena de crucifixão e que ouviram as palavras de Cristo, raiaria a luz da verdade. Juntamente com João, proclamariam: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). [...]

Novamente ouve-Se o brado, como de alguém em agonia mortal: “Está consumado!” (Jo 19:30). “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lc 23:46). Cristo, a Majestade do Céu, o Rei da Glória, estava morto (Review and Herald, 28 de dezembro de 1897).

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GETSÊMANI

Foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a Seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto Eu vou orar. Marcos 14:32

Ao deixar Cristo os discípulos, pedindo-lhes que orassem por si mesmos e por Ele, escolheu três – Pedro, Tiago e João – e dirigiu-Se aos mais retirados lugares do jardim. Esses três discípulos tinham visto Sua transfiguração. Tinham visto os visitantes celestiais, Moisés e Elias, falando com Jesus. Cristo desejava sua presença com Ele nessa ocasião também. [...]

Cristo expressou Seu desejo de compaixão humana e então Se retirou deles cerca de um tiro de pedra. Caiu sobre Seu rosto e orou, dizendo: “Pai, se queres, passa de Mim este cálice; contudo, não se faça a Minha vontade, e sim a Tua” (Lc 22:42).

Ao término de uma hora, Jesus, sentindo necessidade da compaixão humana, levantou-Se do chão e Se dirigiu ao local em que havia deixado Seus três discípulos. [...] Anelava ouvir deles palavras que trouxessem algum alívio para Seu sofrimento. Mas ficou desapontado. Não Lhe ofereceram a ajuda que almejava. Em vez disso, “achou-os dormindo” (Mc 14:37).

Mesmo antes de Se dirigir para o jardim, Jesus havia dito aos discípulos: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em Mim” (Mc 14:27). Eles haviam-­Lhe assegurado firmemente que jamais abandonariam seu Senhor; que O acompanhariam à prisão e, se necessário fosse, sofreriam e morreriam com Ele. E o pobre e presunçoso Pedro acrescentara: “Ainda que todos se escandalizem em Ti, eu nunca me escandalizarei” (v. 29). Mas os discípulos confiavam em si mesmos. Não olharam para o poderoso Ajudador, como Cristo os aconselhara a fazer. [...] Mesmo o ardoroso Pedro, que poucas horas antes declarara que morreria com seu Senhor, dormia. [...]

Novamente foi o Filho de Deus tomado de sobre-humana aflição e, desfalecido e exausto, arrastou-Se outra vez para o lugar de Sua luta anterior. [...]

Somente alguns momentos antes, o coração de Cristo havia transbordado em cânticos de louvor em tons firmes e resolutos, como alguém ciente de Sua filiação divina. [...] Agora se Lhe ouvia a voz no silêncio da noite, não em notas de triunfo, mas plena de humana angústia. Pouco tempo antes, estivera sereno em Sua majestade, como um poderoso cedro. Agora Se encontrava como um junco quebrado. [...]

Embora o pecado tenha sido o terrível responsável por abrir as comportas da desgraça sobre o mundo, Jesus Se tornaria a propiciação por uma raça que consentira com o pecado (Signs of the Times, 2 de dezembro de 1897).

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terça-feira, agosto 27, 2013

COLABORADORES DE CRISTO

Fará também as obras que Eu faço e outras maiores fará, porque Eu vou para junto do Pai. João 14:12

A obra de Cristo restringiu-se grandemente à Judeia. Apesar de Seu ministério pessoal não ter se estendido a outras regiões, povos de todas as nações ouviram Seus ensinos e levaram a mensagem a todas as partes do mundo. Muitos ouviram de Jesus ao serem informados dos milagres maravilhosos que Ele havia operado. E o conhecimento de Seu sofrimento e morte, testemunhado por grande número de pessoas presentes nas cerimônias da Páscoa, seria disseminado de Jerusalém a todas as partes do mundo.

Como representantes de Cristo, os apóstolos deveriam causar marcante impressão sobre o mundo. O fato de serem homens humildes não lhes deveria diminuir a influência, antes reforçá-la, pois a mente de seus ouvintes deveria ser levada deles para a Majestade do Céu. [...] Suas palavras de confiança assegurariam a todos que não trabalhavam pelo próprio poder, mas que apenas davam continuidade à mesma obra realizada pelo Senhor Jesus durante o período em que esteve com eles. Humilhando-se a si mesmos, declarariam que Aquele que os judeus haviam crucificado era o Príncipe da vida, o Filho do Deus vivo, e que em Seu nome haviam feito as obras que Ele fizera. [...]

Todo o Universo está sob o controle do Príncipe da Vida. [...] Ele pagou o resgate pelo mundo inteiro. Todos podem ser salvos por meio dEle. Ele nos chama a obedecer, crer, aceitá-Lo e viver. Ele encontraria uma igreja para receber a família humana inteira, se todos aceitassem deixar a perversa bandeira da rebelião e se colocassem sob Sua bandeira. Os que nEle creem se apresentarão a Deus como súditos leais. Ele é nosso Mediador, como também nosso Redentor. Defenderá Seus escolhidos contra o poder de Satanás e subjugará todos os seus inimigos. [...]

Cristo queria que Seus discípulos compreendessem que não os deixaria órfãos. [...] Estava prestes a morrer, mas desejava que eles compreendessem que tornaria a viver. E embora, após Sua ascensão, estivesse ausente deles, poderiam vê-Lo e conhecê-Lo pela fé, e teria por eles o mesmo amoroso interesse que tivera enquanto esteve com eles.

Cristo assegurou aos discípulos que após Sua ressurreição Ele se apresentaria vivo perante eles. [...] Compreenderiam, então, aquilo que não haviam compreendido no passado – que há completa união entre Cristo e Seu Pai, uma união que sempre existirá (Review and Herald, 26 de outubro de 1897).

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segunda-feira, agosto 26, 2013

A COMPANHIA DE CRISTO NO CÉU

A coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto Juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda. 2 Timóteo 4:8

Ainda assentados ao redor da mesa da comunhão, Cristo proferiu palavras de profundo interesse aos Seus discípulos. Ele logo enfrentaria cenas que seriam para eles o mais rigoroso teste. Não apenas via a própria humilhação e sofrimento, mas também o efeito que isso causaria nos discípulos. Não os deixaria em trevas quanto à Sua futura obra. [...] Sabia que em sua tristeza seriam assaltados pelo inimigo, pois os planos de Satanás são mais bem-sucedidos quando dirigidos contra os que estão pressionados pelas dificuldades. [...]

Durante aqueles últimos e tristes momentos, Cristo disse aos discípulos que, na noite de Seu julgamento, todos eles se escandalizariam por causa dEle. Seria deixado sozinho. Disse-lhes que, por um pouco de tempo após a morte dEle, eles se entristeceriam, mas que sua tristeza se transformaria em alegria. Disse-lhes que em breve chegaria o tempo em que seriam expulsos das sinagogas, e que seus assassinos julgariam estar realizando a obra de Deus. Afirmou claramente a razão de lhes dizer essas coisas enquanto ainda estava entre eles – para que quando Suas palavras se cumprissem, eles se lembrassem de que Ele as havia dito antes que acontecessem, e assim fossem fortalecidos para crer nEle como seu Redentor. [...]

As declarações de Cristo entristeceram e impressionaram os discípulos. Foram seguidas, porém, da confortante promessa: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:1-3). [...]

Essas palavras de conforto foram proferidas não apenas para os discípulos, mas para nós também. Nas últimas cenas da história terrestre, a guerra se alastrará. Haverá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam. Há um descanso do conflito terrestre. Onde se dará isso? “Para que, onde eu estou, estejais vós também” (v.3). O Céu é onde Cristo está. O Céu não seria Céu para os que amam a Cristo se Ele não estivesse lá (Review and Herald, 19 de outubro de 1897).

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domingo, agosto 25, 2013

RECEBER PARA DAR

Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:6, 7

A obra da edificação do reino de Cristo irá avante, embora, segundo todas as aparências, caminhe devagar, e as impossibilidades pareçam testificar contra seu progresso. [...]

Os discípulos, antes de se alimentarem, foram encarregados de alimentar a multidão faminta. E, quando o povo já estava farto, Jesus disse aos Seus discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca” (Jo 6:12). Foram recolhidos doze cestos cheios e, então, Cristo e os discípulos comeram juntos da preciosa comida, fornecida pelo Céu. [...]

Em vez de transferir sua responsabilidade para alguém que você julga mais bem capacitado, trabalhe segundo suas aptidões, mesmo que você tenha apenas um talento. [...]

Cristo recebeu do Pai, passou-o aos discípulos, e eles o entregaram à multidão. Assim, todos quantos se acham ligados a Cristo devem receber dEle o Pão da vida [...] e passá-lo a outros. [...]

Nosso Salvador colocou nas mãos dos discípulos, o alimento para o povo. À medida que as mãos deles se esvaziavam, eram novamente abastecidas de alimentos, que se multiplicavam nas mãos de Cristo na velocidade com que eram requisitados. [...] Isso deve servir de grande ânimo para os discípulos dEle hoje em dia. Cristo é o grande centro, a fonte de toda força. [...]

Talvez um Paulo plante e um Apolo regue, mas unicamente Deus faz crescer. Isso ocorre para que o ser humano não se orgulhe. Os mais inteligentes, os mais bem capacitados espiritualmente só podem comunicar à medida que recebem. Não podem, de si mesmos, suprir coisa alguma às necessidades do coração. Só podemos transmitir aquilo que recebemos de Cristo, e só o podemos receber à medida que o comunicamos aos outros. Na proporção em que continuamos a dar, continuamos a receber. Quanto mais dermos, tanto mais havemos de receber. Assim estaremos de contínuo crendo, confiando, recebendo e transmitindo. [...]

Nas mãos de Cristo, a escassa provisão não diminuiu, até que todos se saciassem. Se nos dirigimos à Fonte de toda força, estendidas as mãos da fé para receber, seremos sustidos em nosso trabalho, mesmo nas mais difíceis circunstâncias, e habilitados a dar a outros o Pão da Vida (Signs of the Times, 19 de agosto de 1897).

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sábado, agosto 24, 2013

ALIMENTANDO CINCO MIL

Dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mateus 14:16

Os discípulos julgavam haver-se afastado para um lugar em que não seriam perturbados, mas assim que a multidão sentiu falta do divino Mestre, indagou: “Onde está Ele?” Alguns dentre eles notaram a direção tomada por Cristo e Seus discípulos, e logo uma imensa multidão procurava por Ele. Outros se lhes reuniram, até que se achavam congregados uns cinco mil homens, além de mulheres e crianças.

Da encosta, contemplou Ele a multidão e Seu grande coração de amor e compaixão se moveu de solidariedade. Embora interrompido, prejudicado em Seu repouso, não ficou impaciente. [...] Deixando Seu retiro, encontrou um lugar apropriado no qual podia atender ao povo. [...]

As pessoas escutavam as palavras da vida, que tão abundantemente fluíam dos lábios do Filho de Deus. Ouviam as graciosas palavras, tão simples e claras, que eram como o bálsamo de Gileade para o coração delas. A cura de Sua mão divina trazia alegria e vida aos que estavam morrendo, e conforto e saúde aos que sofriam de doenças. O dia era para elas como o Céu na Terra. As pessoas nem perceberam o tempo que ficaram sem comer alguma coisa.

“Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e Lhe disseram: É deserto este lugar, e já avançada a hora; despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém Ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-Lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? E Ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles, responderam: Cinco pães e dois peixes. Então, Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde. [...] Tomando Ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao Céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes. Todos comeram e se fartaram; e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe” (Mc 6:35-43).

Aquele que ensinou ao povo o meio de conseguir paz e felicidade preocupava-Se tanto com as necessidades materiais deles, quanto com as espirituais (Signs of the Times, 12 de agosto de 1897).

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sexta-feira, agosto 23, 2013

A SEDE DA ALMA

Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. João 4:15

A mulher ficou tão surpresa com as palavras de Jesus, que descansou o cântaro no poço. Esquecendo-se da sede do estranho e de Seu pedido por água, esquecendo-se de sua incumbência junto ao poço, concentrou-se inteiramente em seu sincero desejo de ouvir cada palavra. [...]

Jesus então muda abruptamente o tema da conversa e ordena que a mulher chame o marido. Ela responde com franqueza: “Não tenho marido.” Jesus lhe diz: “Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade” (v. 17, 18).

Ao ser apresentada diante dela sua vida passada, a ouvinte estremece.

A convicção do pecado fora despertada. “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que Tu és profeta” (v. 19). E então, a fim de mudar a conversa para algum outro tema, esforça-se para levar Cristo a discutir suas diferenças religiosas. [...]

A convicção do Espírito de Deus atingiu o coração da mulher samaritana. [...] Ensino algum que ouvira até então havia avivado sua natureza moral e a despertado para a noção de sua maior necessidade.

Cristo lê o interior. Ele revelou à mulher samaritana a sede de seu espírito, que a água do poço de Sicar jamais poderia satisfazer. [...]
A sede natural da mulher samaritana a conduziu à sede de espírito pela água da vida. [...]

Esquecendo-se do objetivo que a levara ao poço, a mulher deixou seu cântaro e foi à cidade, dizendo a todos com quem se deparava: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?” (v. 29). [...]

As cisternas da Terra muitas vezes estarão vazias, e seus reservatórios, secos, mas em Cristo há uma fonte viva da qual podemos nos servir continuamente. [...] Não há perigo de que o suprimento se esgote, pois Cristo é a inesgotável fonte da verdade. Ele tem sido a fonte de água viva desde a queda de Adão. Ele diz: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37). E “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14) (Signs of the Times, 22 de abril de 1897).

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quinta-feira, agosto 22, 2013

A ÁGUA DA VIDA

Veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-Me de beber. João 4:7

O Redentor do mundo, o Filho de Deus, assumiu nossa natureza humana. [...] Faminto e sedento, permaneceu para descansar junto ao poço de Jacó, próximo à cidade de Sicar, enquanto os discípulos iam à cidade comprar alimento. [...]

Ao Se sentar à beira do poço, a refrescante água ali tão perto e, no entanto, inacessível para Ele, apenas fez aumentar Sua sede. Ele não tinha corda nem cântaro, e o poço era fundo. Então esperou que viesse alguém para tirá-­la. Ele poderia ter operado um milagre e assim obtido um gole do poço, se quisesse. Esse, porém, não era o plano de Deus. [...]

“Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-Me de beber.” Respondeu a mulher: “Como, sendo Tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (v. 9). Cristo estava próximo da mulher samaritana, e ela não O conheceu. Tinha sede pela verdade, no entanto, não sabia que Ele, a Verdade, estava ao seu lado e era capaz de iluminá-la. Existem hoje corações sedentos que estão junto à viva fonte. Olham, porém, para além do poço que contém a água refrescante e, apesar de ser-lhes dito que a água está perto, não acreditam.

Jesus respondeu à mulher, dizendo: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-Me de beber, tu Lhe pedirias, e Ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, Tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És Tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” (v. 10-12). Sim, Jesus poderia ter respondido: “Este que lhe fala é o Filho unigênito de Deus. Eu sou maior do que seu pai Jacó, pois antes que Abraão viesse a existir, Eu sou.” Mas Ele respondeu: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (v. 13, 14). [...]

Assim como Cristo verdadeiramente foi água da vida para Abel, Sete, Enoque, Noé e todos os que receberam Sua instrução na época, Ele o é no tempo presente para aqueles que Lhe pedem o gole refrescante (Signs of the Times, 22 de abril de 1897).

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quarta-feira, agosto 21, 2013

O CEGO CURADO

Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. João 9:3

“Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os Seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9:1, 2). [...]

Na pergunta feita pelos discípulos a Jesus, eles demonstraram pensar que toda enfermidade e sofrimento resultavam do pecado. Isso, de fato, é verdade, mas Jesus mostrou que era um erro supor que todos os grandes sofredores eram também grandes pecadores. A fim de corrigir seu erro, “cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo” (v. 6, 7). Assim, Jesus respondeu de maneira prática à pergunta dos discípulos, como costumava fazer com as que Lhe eram dirigidas por curiosidade. Os discípulos não foram chamados para discutir sobre quem tinha ou não tinha pecado, mas para entender o poder e a misericórdia de Deus em dar vista ao cego. Claro que não havia poder de curar no lodo ou no tanque para onde o cego foi mandado para se lavar. A virtude estava em Cristo. [...]

Os amigos e vizinhos do jovem olhavam para ele duvidosos, porque, depois que seus olhos foram abertos, se lhe mudara a fisionomia e animara-se. Parecia outro homem. A pergunta corria de uns para outros:

“É ele?” E outros disseram: “Parece-se com ele.” Mas o que recebera a grande bênção pôs termo à questão dizendo: “Sou eu” (v. 9). Falou-lhes, então, de Jesus, contando-lhes como o curara, e eles perguntaram: “Onde está Ele? Respondeu: Não sei. Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego.

E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. [...] Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles” (v. 12-16). [...]
Não sabiam que quem curara o cego havia sido Aquele que fizera o sábado e conhecia todas as obrigações para com esse dia (Signs of the Times, 23 de outubro de 1893).

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segunda-feira, agosto 19, 2013

APROVEITANDO A OPORTUNIDADE

Queres ser curado? João 5:6

A cura do paralítico de Betesda traz uma lição de inestimável valor a todo cristão, uma lição de profunda e solene importância aos descrentes e céticos. Deitado o paralítico próximo ao tanque, desamparado e à beira do desespero, Jesus Se aproxima e pergunta, em tom de piedade: “Queres ser curado?” Ser curado! Esse havia sido o tema principal de seus anseios e orações por longos e exaustivos anos. Com hesitante ansiedade, relatou a história de seus esforços e frustrações. Nenhum amigo estava por perto para carregá-lo com braços fortes até a fonte de cura. Seus apelos agonizantes por auxílio não receberam atenção. Todos a sua volta buscavam para os próprios amados a desejada bênção. Quando as águas se agitavam, dolorosamente tentava alcançar o tanque, mas outro se apressava antes dele.

Jesus olhou para o sofredor e disse: “Levanta-te, toma a tua cama, e anda” (v. 8). Não havia certeza de ajuda divina, nenhuma manifestação de poder milagroso. Que maravilha que o homem não tenha dito: “É impossível! Como se pode esperar agora que eu use minhas pernas, que já não obedecem à minha vontade por trinta e oito anos?” Do ponto de vista meramente humano, esse raciocínio pareceria coerente. O sofredor poderia ter dado lugar à dúvida e assim permitido que passasse aquela oportunidade concedida por Deus. Mas não fez isso. Sem questionar, agarrou-se à sua única chance. Ao tentar fazer o que Cristo havia ordenado, foi tomado de força e vigor – fora curado.

Receberia você, duvidoso leitor, a bênção do Senhor? Pare de questionar Sua Palavra e de descrer de Suas promessas. Obedeça à ordem do Senhor e receberá força. Se hesitar, entrar em discussão com Satanás ou considerar as dificuldades e improbabilidades, sua oportunidade passará, talvez para nunca mais voltar.

O milagre em Betesda deveria ter convencido todos os espectadores de que Jesus era o Filho de Deus. [...]

À ordem de Cristo, o paralítico partiu com o simples leito em que estava deitado. Em seguida, Satanás, sempre pronto com suas insinuações, sugeriu que aquele ato fosse interpretado como uma violação do sábado. [...] Esperava-se que uma discussão sobre essa questão destruísse a fé inspirada em alguns corações pela cura operada por nosso Salvador (Signs of the Times, 8 de junho de 1882).

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domingo, agosto 18, 2013

PRECONCEITO

Não tendes a Sua palavra permanente em vós, porque não credes nAquele a quem Ele enviou. João 5:38

Em diferentes ocasiões durante a obra de Cristo, a divindade irradiou através da humanidade, apresentando-Se Ele transfigurado perante do povo e impressionando profundamente os líderes judeus. Mas, ao discutirem sobre o assunto uns com os outros, fortaleciam sua incredulidade e a evidência que deveria convencê-los era rejeitada. A mais forte evidência não era evidência para eles, ao passo que os argumentos mais frágeis e superficiais, se contrários à verdade apresentada pelo Salvador, eram por eles profundamente estimados. Iniciaram um caminho que os conduziria à ruína eterna. [...]

Cristo viu que os mestres judeus interpretavam erroneamente a Palavra de Deus, e insistia para que fizessem um estudo mais diligente de seus preceitos. NEle rapidamente se cumpriam os tipos e sombras da religião judaica. Se examinassem as Escrituras como deveriam, descobririam que Ele nada reivindicava que não fosse por direito Seu.

Se os judeus tivessem examinado a Palavra de Deus como deveriam, reconheceriam que Jesus de Nazaré era o Messias. Examinavam-na, porém, tendo o orgulho, o egoísmo e a ambição por guia, e encontravam um Messias de acordo com a própria imaginação. Assim, quando o Salvador chegou, um homem humilde que lançava por terra seus ensinos, teorias e tradições por tanto tempo estabelecidas, apresentando a verdade em completa oposição às suas práticas, disseram: “Quem é este invasor que ousa desprezar nossa autoridade?” Cristo não viera como esperavam; portanto, recusaram-­se a recebê-Lo e o chamaram de enganador e impostor. Em vez de ouvi-Lo para que pudessem aprender a verdade, ouviram-No com más intenções, a fim de que pudessem encontrar algo para contestar. Tendo colocado os pés no caminho do grande líder da rebelião, foi fácil para Satanás fortalecê-los na oposição. As maravilhosas obras de Cristo, que Deus desejava que fossem evidências enviadas do Céu para eles, Satanás fez com que parecessem contra Ele. Quanto mais acentuadamente Deus lhes falava por meio de Suas obras de misericórdia e amor, mais confirmados se tornavam em sua resistência. Cegados pelo preconceito, recusaram-se a reconhecer que Jesus era divino. [...]

Ele era Deus em carne humana, e não podia senão operar as obras de Deus (Review and Herald, 26 de março de 1901).

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sábado, agosto 17, 2013

REVELANDO O PAI

Quem Me vê a Mim vê o Pai. João 14:9

O fato de o povo se interessar mais pelos ensinos de Cristo do que pelos argumentos áridos e entediantes dos mestres judeus enfurecia os escribas e os fariseus. Tais mestres falavam com incerteza, interpretando as Escrituras para dizer uma coisa e depois outra. Isso deixava as pessoas em grande confusão. Porém, ao ouvirem Jesus, o coração delas era animado e confortado. Ele apresentava Deus como um Pai amorável, não como um juiz vingativo. Atraía a todos, grandes e pequenos, ricos e pobres, para contemplar Deus em Seu verdadeiro caráter, levando-os a se referir a Ele com afeto pelo nome “Pai Nosso”.

Por meio de palavras amáveis e obras de misericórdia, Cristo lançou por terra antigas tradições e mandamentos humanos, apresentando o amor do Pai em sua inesgotável plenitude. Sua voz calma, solene e melodiosa era como bálsamo ao espírito ferido. Ele revelava a imagem de Deus refletida em Si mesmo. Apresentava aos ouvintes as verdades das profecias, separando-as das interpretações obscuras que os escribas e fariseus haviam agregado a elas. Lançava as sementes celestiais da verdade por onde passava.

Determinados a ouvir o que Cristo dizia aos Seus discípulos, os escribas e fariseus mantinham espias em Seu encalço. Tais espias registravam Suas palavras e as reportavam às autoridades judaicas que, ao ouvi-las, ficavam a ponto de se descontrolar devido à raiva que mal podiam conter, interpretada por eles como zelo por Deus.

Ao se reunirem os membros do Sinédrio para confabular, não faltavam homens com fortes e manifestos preconceitos que advertissem que esse homem, que fazia tantas alegações sobre si mesmo, fosse imediatamente morto. [...]

Viram que a influência de Cristo sobre o povo estava rapidamente se tornando maior do que a deles. Ansiavam exterminá-Lo por ousar tornar suas tradições de nenhum efeito, mas temiam agir abertamente, por causa do povo. Pensavam que se trabalhassem em segredo, observando as palavras e as ações de Jesus, logo encontrariam acusações contra Ele para que fosse levado a julgamento por Sua vida. [...]

Cristo concedeu aos principais de Israel luz que os tornou indesculpáveis. Tudo o que podia ser feito se fez a fim de convencê-los de seu erro (Review and Herald, 5 de março de 1901).

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sexta-feira, agosto 16, 2013

REJEITADO

Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. João 1:11

No primeiro advento de Cristo, que ocorreu em aparente obscuridade, os anjos do Céu quase não puderam ser impedidos de manifestar a glória deles para abrilhantar o nascimento do Filho de Deus. As gloriosas manifestações do Céu não foram restringidas por completo. O evento maravilhoso não ocorreu sem algumas confirmações de seu caráter divino. Esse nascimento, para o qual houve tão pouca preparação na Terra, foi celebrado nas cortes celestiais com louvor e ações de graças a favor dos pecadores. [...]

Ele, que veio em carne humana e Se submeteu a uma vida de humilhação, era a Majestade do Céu, o Príncipe da Vida. No entanto, os sábios homens da Terra, os príncipes e governantes e até mesmo Sua nação não O receberam. Não O reconheceram como o tão esperado Messias. A despeito dos milagres poderosos que Ele operara, a despeito de ter devolvido a vista ao cego e trazido o morto de volta à vida, Cristo sofreu ódio e maus-­tratos do povo que veio abençoar. O povo O considerava pecador e O acusava
de expulsar espíritos maus por meio do poder do príncipe das trevas. As circunstâncias de Seu nascimento eram misteriosas e comentadas pelos líderes. Eles O acusavam de ter nascido em pecado. O Príncipe do Céu foi insultado por causa da mente corrompida e da incredulidade perversa e profana dos homens. Como é maligna a incredulidade! Ela foi originada com o primeiro grande apóstata. A rejeição do Messias por parte de judeus mostra a terrível extensão a que a incredulidade pode conduzir todos os que trilham esse caminho. [...]

Os dirigentes de Israel afirmavam compreender as profecias, mas haviam aceitado falsas ideias com respeito à maneira da vinda de Cristo. [...]

Aquele mesmo que morreu pelos pecadores há de julgá-los no último dia, pois o Pai confiou ao Filho “todo o julgamento, [...] e Lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do homem” (Jo 5:22, 27).

Que dia será esse, quando os que rejeitaram a Cristo contemplarem Aquele a quem seus pecados traspassaram! Saberão então que Ele lhes ofereceria o Céu inteiro se tivessem se colocado ao Seu lado como filhos obedientes. Saberão que Ele pagou um preço infinito por sua redenção, mas que não aceitaram a libertação da escravidão torturante do pecado. Escolheram permanecer sob a perversa bandeira da rebelião até o fim do tempo de misericórdia (Review and Herald, 5 de setembro de 1899).

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quinta-feira, agosto 15, 2013

O CAMINHO PARA A VITÓRIA

Retira-te, Satanás, porque está escrito. Mateus 4:10

Satanás fora derrotado na primeira tentação. Em seguida, levou Cristo ao pináculo do templo de Jerusalém e pediu-Lhe para provar Sua filiação divina, lançando-Se do topo vertiginoso. “Se Tu és o Filho de Deus”, ele disse, “lança-Te daqui abaixo; porque está escrito: Aos Seus anjos dará ordens a Teu respeito, e tomar-Te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra” (v. 6). Tal ato, porém, demonstraria presunção da parte de Cristo. Portanto, Ele não cedeu. “Também está escrito”, respondeu, “não tentarás o Senhor, teu Deus” (v. 7). Novamente o tentador fora derrotado. Cristo havia mais uma vez obtido a vitória!

A presunção é uma tentação comum e, ao Satanás assolar os seres humanos com isso, ele obtém a vitória quase todas as vezes. Os que pretendem estar empenhados na luta contra todo mal entram frequentemente de maneira imprudente em tentações das quais se exigiria um milagre para fazê-los escapar imaculados. As preciosas promessas de Deus não são dadas para apoiar os seres humanos em uma conduta presunçosa, ou para que eles confiem nelas quando desnecessariamente se precipitam no perigo. O Senhor exige que procedamos com humilde confiança em Sua providência. “Não é [...] do homem que caminha, o dirigir os seus passos” (Jr 10:23). Em Deus está nossa prosperidade e nossa vida. [...] “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nEle, e Ele tudo fará” (Sl 37:5). Exige-se de nós, como filhos de Deus, que mantenhamos coerente caráter cristão.

Ao orarem, [...] para que não sejam induzidos à tentação, lembrem-se de que sua parte não se limita a orar. E necessário, então, responder à própria oração, tanto quanto possível, resistindo à tentação e deixando que Jesus faça por vocês o que não lhes é possível fazer por si mesmos. Tendo a Palavra de Deus como nosso guia e Jesus como nosso Mestre, não precisamos ignorar-­Lhe as reivindicações nem os ardis de Satanás.

“Novamente, O transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-­Lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-Lhe: Tudo isto Te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4:8, 9). Nesse momento, a divindade irradiou através da humanidade. “Vai-te, Satanás”, Cristo disse, “porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás” (v. 10). Satanás não apresentou outra tentação naquela ocasião. Deixou a presença de Cristo como um inimigo derrotado (Youth’s Instructor, 21 de dezembro de 1899).

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quarta-feira, agosto 14, 2013

COMO CRISTO VENCEU

Não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15

Logo antes do início do ministério de Cristo, Ele recebeu o batismo das mãos de João. Ao sair da água, prostrou-Se às margens do Jordão e elevou ao Pai uma oração nunca antes ouvida pelo Céu. [...] Os céus se abriram, e um pombo, semelhante na aparência ao ouro polido, pairou sobre Jesus. Dos lábios do Deus Infinito, ouviram-se as palavras: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mt 3:17).

A resposta visível à oração do Filho de Deus é de profundo significado para nós. [...]

Todos podem encontrar descanso e paz ao elevar suas preces a Deus em nome de Seu amado Filho. Assim como os céus se abriram à oração de Cristo, eles se abrirão para nossas orações. [...]

Do Jordão, foi Jesus conduzido ao deserto da tentação. “E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, Lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4:2, 3). [...]

Adão falhara quanto ao apetite, e Cristo precisava vencer nesse sentido. O poder que repousou sobre Ele veio diretamente do Pai, e não deveria exercê-lo em benefício próprio. [...] Ele enfrentou e repeliu o inimigo na força de um “Assim diz o Senhor”. “Não só de pão viverá o homem”, disse Ele, “mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4). [...]

A experiência de Cristo é para nosso benefício. Seu exemplo em vencer o apetite indica como podem ser vitoriosos aqueles que querem ser Seus seguidores.

Cristo estava sofrendo como os membros da família humana sofrem sob a tentação, mas não era a vontade de Deus que Ele exercesse Seu poder divino em benefício próprio. Se Ele não fosse nosso representante, a inocência de Cristo o teria poupado de toda essa angústia. Foi, porém, devido à Sua inocência que Ele sentiu tão intensamente os ataques de Satanás. Todo o sofrimento que constitui o resultado do pecado foi lançado no coração do inocente Filho de Deus. Satanás estava ferindo o calcanhar de Cristo, mas toda aflição suportada por Cristo, todo pesar, toda ansiedade estava cumprindo o grande plano da redenção do ser humano. Todo golpe desferido pelo inimigo se voltava contra ele mesmo. Cristo estava esmagando a cabeça da serpente (Youth’s Instructor, 21 de dezembro de 1899).

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terça-feira, agosto 13, 2013

TEORIA E PRÁTICA

E a grande multidão O ouvia com prazer. Marcos 12:37

Cristo jamais considerou qualquer ser humano como indigno e incorrigível. Ele procurou aplicar o remédio salvador a todos os que necessitavam de ajuda. Onde quer que Se encontrasse, tinha uma lição adequada para apresentar naquele momento e circunstância. Buscou inspirar esperança aos mais rudes e menos promissores, colocando diante deles a ideia de que poderiam se tornar irrepreensíveis e inocentes, e obter um caráter semelhante ao dEle. Poderiam ser filhos de Deus e brilhar como luzes no mundo, mesmo vivendo entre os que são perversos. Foi por essa razão que tantos O escutavam com alegria. Desde a infância, trabalhou em favor do próximo, deixando Sua luz brilhar em meio às trevas morais do mundo. Ao suportar fardos em Sua vida familiar e trabalhar em campos mais públicos, revelou aos homens o caráter de Deus. Incentivou tudo que tivesse relacionado aos reais interesses da vida, mas não incentivou a juventude a ficar sonhando com o que seria do futuro. Ensinou-lhes por Suas palavras e exemplo que o futuro seria decidido pela maneira com que vivessem o presente. Nosso destino é marcado por nossa própria conduta. Os que amam o que é certo, que executam o plano de Deus, mesmo que seja em uma pequena esfera de ação, e fazem o certo porque é certo, encontrarão campos mais vastos de utilidade. [...]

É nosso privilégio agora desempenhar uma parte na obra e na missão de Cristo. Podemos ser colaboradores dEle. Podemos trabalhar com Cristo em qualquer obra que somos chamados a realizar. Ele está fazendo tudo o que está ao Seu alcance para nos libertar, para fazer de nossa vida aparentemente tão restrita uma bênção e um auxílio aos outros. [Cristo] gostaria que compreendêssemos que somos responsáveis por fazer o bem, e que percebêssemos que, ao nos esquivarmos de nossa obra, prejudicamos a nós mesmos.




Jesus carregou sobre o coração o fardo da salvação da família humana. Sabia que, a menos que as pessoas O recebessem e sofressem uma transformação em sua vida e em seus propósitos, estariam eternamente perdidas. Era esse o fardo de Sua alma, e Ele estava sozinho para carregar esse peso. Ninguém sabia como era pesado o fardo que recaía sobre o coração dEle, mas desde a juventude estava imbuído do profundo anseio de iluminar o mundo e decidiu que Sua vida seria “a luz do mundo”. Isso Ele foi, e essa luz ainda brilha para todos os que estão em trevas. Andemos na luz que Ele nos deu (Youth’s Instructor, 2 de janeiro de 1896).

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