quarta-feira, julho 31, 2013

DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS

Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho. Gálatas 4:4

Cristo veio a este mundo para revelar o Pai, apresentar à humanidade o verdadeiro conhecimento de Deus. Ele veio para manifestar o amor de Deus. Sem o conhecimento de Deus, a humanidade estaria para sempre perdida. [...] Vida e poder tinham de ser comunicados por Aquele que fizera o mundo.

A promessa feita no Éden – de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente – foi a promessa do Filho de Deus, cujo poder era o único capaz de executar o plano divino e comunicar Seu conhecimento.

Deus prometeu a Abraão: “Em Ti serão benditas todas as famílias da Terra” (Gn 12:3). A Abraão foi revelado o propósito divino para a redenção da humanidade. [...] Cristo declarou: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se” (Jo 8:56).
Jacó disse: “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a Ele se congregarão os povos” (Gn 49:10).

Deus falava com Moisés face a face como um homem fala com seu amigo. Nele resplandeceu a luz referente ao Salvador. Ele disse ao povo: “O Senhor, teu Deus, te suscitará um Profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a Ele ouvirás” (Dt 18:15).
Os sacrifícios e ofertas apontavam para a vinda do Salvador, que seria oferecido pelos pecados do mundo. Indicavam uma forma de adoração superior à deles, em que Deus seria adorado em espírito e verdade, na beleza de Sua santidade.

O sistema cerimonial judaico tipificava o sacrifício exigido pela transgressão da lei. A vítima, o cordeiro sem mancha nem defeito, representava o Redentor do mundo, tão santo e eficiente que é capaz de remir o pecado do mundo.

A Davi foi dada a promessa de que Cristo reinaria para todo o sempre, e Seu reino não teria fim.

As inúmeras profecias relacionadas com o advento do Salvador levaram os hebreus a viver em constante expectação. Muitos morreram na fé, sem ter recebido as promessas. Mas, vendo-as de longe, e crendo-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra (Youth’s Instructor, 13 de setembro de 1900).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


terça-feira, julho 30, 2013

O REPARADOR DE BRECHAS

Serás chamado Reparador de Brechas e Restaurador de Veredas para que o país se torne habitável. Isaías 58:12

Temos motivo para nos regozijarmos de que o mundo não foi deixado na solidão e sem esperança. Jesus deixou Seu trono real e Seu alto comando no Céu, e Se tornou pobre para que por meio de Sua pobreza pudéssemos nos tornar ricos. Tomou sobre Si nossa natureza para nos ensinar como devemos viver. Nos passos que o pecador deve dar até chegar à conversão – arrependimento, fé e batismo –, Ele mostrou o caminho. Não teve que Se arrepender por Si mesmo, pois era sem pecado, mas tudo realizou em favor dos pecadores.
Jesus tornou-Se o “Reparador de Brechas e Restaurador de Veredas para que o país se torne habitável”. Tornou-Se um exilado na Terra para conduzir de volta ao aprisco a única perdida e errante ovelha, o único mundo arruinado pelo pecado. NEle estavam combinados o terreno e o celestial, o humano e o divino. De outro modo, Ele não poderia ser o Mediador por intermédio de quem o pecador pudesse se aproximar e por meio de quem pudesse se reconciliar com seu Criador. Agora, porém, Ele abraça a humanidade com braços de compaixão e amor, enquanto alcança o trono do Infinito, unindo assim os seres humanos, em sua fraqueza e desamparo, com a Fonte de força e poder. [...]

Somos devedores a Jesus por todas as bênçãos de que desfrutamos. Deveríamos ser profundamente agradecidos por sermos alvo de Sua intercessão. Satanás, porém, engana homens e mulheres, apresentando-lhes a obra de Cristo sob uma falsa luz e fazendo-os pensar que é uma concessão de sua parte aceitar Jesus como seu Redentor. Se víssemos o privilégio de ser cristão sob sua verdadeira luz, consideraríamos a mais alta exaltação ser contados como filhos de Deus, herdeiros do Céu. Iríamos nos regozijar de poder andar com Jesus em Sua humilhação. [...]

Deixará você as escuras moradas da miséria e do pecado em busca das mansões que Jesus foi preparar para Seus seguidores? Rogamos, em Seu nome, que firme seus pés resolutamente na escada e suba rumo ao alto. Abandone seus pecados, procure vencer seus defeitos de caráter e apegue-­se a Jesus, o caminho, a verdade e a vida. Podemos, cada um de nós, ser vencedores. Nenhum daqueles que perseverar perderá a vida eterna. Os que crerem em Cristo nunca perecerão. Ninguém os arrancará de Sua mão (Signs of the Times, 31 de julho de 1884).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


segunda-feira, julho 29, 2013

O CORDEIRO PASCAL

Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre. Êxodo 12:24

Havia muitos dentre os egípcios que foram levados a reconhecer, diante das manifestações dos sinais e maravilhas demonstrados no Egito, que os deuses a quem haviam adorado não tinham nenhum conhecimento, nem poder algum para salvar ou destruir, e que o Deus dos hebreus é o único Deus verdadeiro. Eles suplicaram que lhes fosse permitido ir para as casas dos israelitas com suas famílias naquela noite de horror, quando o anjo do Senhor desceria para ferir todos os primogênitos dos egípcios. Os hebreus acolheram esses egípcios crentes em suas casas, e eles se comprometeram, daquele dia em diante, a seguir o Deus de Israel como seu Deus, a deixar o Egito e a partir com os israelitas para adorar ao Senhor.

A Páscoa aponta [...] para o livramento dos filhos de Israel, e também é um cerimonial típico que se refere a Cristo, o Cordeiro de Deus que foi morto para a redenção da humanidade caída. O sangue aspergido nas ombreiras das portas prefigurava o sangue expiatório de Cristo e também a dependência contínua dos pecadores em relação aos méritos desse sangue, como proteção contra o poder de Satanás, até a redenção final. Cristo participou da ceia pascoal com Seus discípulos pouco antes de Sua crucifixão, e na mesma noite instituiu a ordenança da Ceia do Senhor para que fosse observada em comemoração à Sua morte. [...] Após participar da Páscoa com Seus discípulos, Cristo Se levantou da mesa e disse-lhes: “Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça...” Ele realizou então o humilhante ato de lavar os pés de Seus discípulos. Cristo deu a Seus seguidores a ordenança do lava-pés para que a colocassem em prática, pois iria ensinar-lhes lições de humildade. [...]

O ato de lavar os pés de Seus discípulos foi um exemplo dado em benefício de todos aqueles que nEle cressem. [...]

A salvação dos seres humanos depende de aplicarem continuamente ao coração o sangue purificador de Cristo. A ceia do Senhor, portanto, não deve ser observada vez por outra ou anualmente, mas com mais frequência do que a páscoa anual. Essa solene ordenança comemora um acontecimento bem maior do que o livramento dos filhos de Israel, do Egito. Aquele livramento era típico da grande expiação que Cristo realizou com o sacrifício de Sua própria vida para a libertação final de Seu povo (Signs of the Times, 25 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)

domingo, julho 28, 2013

A PÁSCOA

Tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta. Êxodo 12:7

O Senhor deu a Moisés instruções especiais para os filhos de Israel, no que diz respeito ao que deveriam fazer para protegerem a si mesmos e a suas famílias da terrível praga que estava para cair sobre os egípcios. [...] Nessa noite, tão terrível para os egípcios e tão gloriosa para o povo de Deus, foi instituída a solene ordenança da Páscoa. De acordo com a ordem divina, cada família, sozinha ou junto a outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula” (v. 5), e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras e na verga da porta” (v. 7) da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deveriam comer “a carne assada”, “com pães asmos; com ervas amargosas” (v. 8), à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor” (v. 11). Esse nome foi dado em comemoração à passagem do anjo por suas habitações. Essa festa deveria ser observada pelo povo de Israel como um memorial em todas as gerações futuras.

O fermento atua secretamente e é um símbolo apropriado para a hipocrisia e o engano. Nessa ocasião, os filhos de Israel deveriam se abster do pão levedado para que a mente deles pudesse ser impressionada com o fato de que Deus requer veracidade e sinceridade na adoração a Ele. As ervas amargas representavam sua longa e dolorosa servidão no Egito, e também a escravidão do pecado. Não bastava simplesmente matar o cordeiro e espargir seu sangue sobre as ombreiras das portas. Ele deveria ser ingerido, representando assim a íntima união que deve haver entre Cristo e Seus seguidores.

Esse ritual foi necessário para provar os filhos de Israel de modo que demonstrassem sua fé no grande livramento que Deus estava para operar em seu favor. A fim de poderem escapar do terrível juízo que logo cairia sobre o Egito, o sinal de sangue devia ser posto em suas casas. Era necessário que eles e seus filhos ficassem separados dos egípcios. [...] Se qualquer israelita fosse encontrado nas habitações dos egípcios, esse cairia pela mão do anjo destruidor.

Foi-lhes dada também a ordem de celebrar a festa da Páscoa como uma ordenança para que quando seus filhos perguntassem sobre seu significado, eles lhes contassem a respeito de como foram maravilhosamente protegidos no Egito (Signs of the Times, 25 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)

sábado, julho 27, 2013

MORTE DO PRIMOGÊNITO

Todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Êxodo 11:5

Ao Moisés testemunhar os maravilhosos atos de Deus, sua fé foi fortalecida, e sua confiança, firmada. Pelas manifestações do poder divino, Deus o havia habilitado a permanecer à frente dos exércitos de Israel e, como pastor de seu povo, conduzi-lo para fora do Egito. Por sua firme confiança em Deus, ele havia sido elevado acima do medo. Essa coragem, demonstrada na presença do rei, contrariou-o em sua altivez e orgulho, e o monarca fez a ameaça de que iria matar o servo de Deus. Em sua cegueira, não pôde compreender que essa contenda não era apenas contra Moisés e Arão, mas contra o onipotente Jeová, o Criador dos céus e da Terra. Se Faraó não estivesse cegado por sua rebelião, saberia que Aquele que fizera milagres poderosos, como esses que haviam sido realizados, poderia preservar a vida de Seus escolhidos servos, mesmo que para isso tivesse que exterminar o rei do Egito. Moisés obteve o favor do povo. Era considerado um personagem extraordinário, e o rei não ousaria fazer-lhe mal.

Moisés tinha ainda mais uma mensagem para o rei rebelde, e antes de sair de sua presença, destemidamente declarou a palavra do Senhor: “Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais; porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas” (v. 4-7). [...]

Ao Moisés descrever fielmente a natureza e os efeitos da última e terrível praga, o rei ficou extremamente irado. Estava furioso também por não conseguir intimidar Moisés e fazê-lo tremer diante da autoridade real. O servo de Deus, porém, curvou-se em busca de apoio em um braço mais poderoso que o de qualquer monarca terreno (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


sexta-feira, julho 26, 2013

TREVAS SOBRE A TERRA

Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão para o Céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar. Êxodo 10:21

O povo do Egito estava ao ponto do desespero. Os açoites que já haviam caído sobre eles pareciam quase além do que se podia suportar, e estavam cheios de temor pelo futuro. A nação tinha adorado a Faraó como o representante de seu deus e responsável por cumprir seus propósitos. Entretanto, mesmo assim, muitos estavam convencidos de que ele estava se opondo à vontade de um Poder Superior que mantinha todas as nações sob Seu controle. Subitamente repousou sobre a terra uma escuridão tão densa e sombria que parecia trevas que poderiam ser apalpadas. Não somente estava o povo despojado de luz, mas a atmosfera era muito opressiva, de maneira que a respiração era difícil. [...] Entretanto todos os filhos de Israel tinham luz, e uma atmosfera pura, em suas habitações (v. 23). [...]

Os escravos hebreus eram continuamente favorecidos por Deus e ficavam cada vez mais confiantes de que seriam libertos. Os capatazes não ousavam mais agir com toda sua crueldade, como haviam feito até então, temendo que o povo hebreu, tão numeroso, viesse a se rebelar e se vingar por causa dos maus tratos que já haviam sofrido.

A terrível escuridão durou três dias. Durante esse tempo, as atividades corriqueiras da vida não puderam ser realizadas. Esse era o plano de Deus. Ele dava ao povo tempo para refletir e se arrepender, antes de trazer sobre eles a última e mais terrível das pragas: a morte dos primogênitos. Ele desejava remover tudo o que pudesse desviar a atenção deles e dar-lhes tempo para meditar, concedendo-lhes, portanto, mais uma evidência de sua compaixão e relutância em promover uma destruição.

No fim dos três dias de escuridão, Faraó mandou chamar Moisés e disse: “Ide, servi ao Senhor. Fiquem somente os vossos rebanhos e o vosso gado; as vossas crianças irão também convosco” (v. 24). A resposta foi: “Também tu nos tens de dar em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus. E também os nossos rebanhos irão conosco, nem uma unha ficará; porque deles havemos de tomar, para servir ao Senhor, nosso Deus, e não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá” (v. 25, 26).

O rei estava inflexível e determinado. “Retira-te de mim”, bradou ele, “guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque, no dia em que vires o meu rosto, morrerás” (v. 28). A resposta foi: “Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto” (v. 29) (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


quinta-feira, julho 25, 2013

GAFANHOTOS

Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão sobre a terra do Egito, para que venham os gafanhotos sobre a terra do Egito e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a chuva de pedras. Êxodo 10:12

Moisés [...] advertiu o rei de que seria enviada uma praga de gafanhotos que cobriria a face da terra e comeria tudo o que era verde. [...]

Os conselheiros de Faraó ficaram estarrecidos. A nação tinha experimentado grande perda com a morte do gado. Muitas pessoas haviam sido mortas pela saraiva. [...]
Moisés e Arão foram de novo convocados, e o rei lhes disse: “Ide, servi ao Senhor, vosso Deus; porém quais são os que hão de ir?” (v. 8).

A resposta foi: “Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos, e com os filhos, e com as filhas, com os nossos rebanhos, e com os nossos gados; havemos de ir; porque temos de celebrar festa ao Senhor” (v. 9).

O rei se encheu de ira. [...]

“Porventura espera o seu Deus que eu deixe vocês partirem, com suas esposas e filhos, em uma jornada tão perigosa? Não vou fazer isso; somente vocês que são homens sairão para servir ao Senhor.” Esse rei opressor e de coração endurecido se esforçava por destruir os israelitas pelo trabalho rude. Agora, porém, pretendia ter profundo interesse em seu bem-estar e terno cuidado pelas suas crianças. Seu verdadeiro objetivo era conservar as mulheres e crianças como garantia da volta dos homens. [...]

Moisés estendeu então a vara sobre a terra, e soprou um vento oriental que trouxe gafanhotos. “Mui gravosos foram; antes destes nunca houve tais gafanhotos, nem depois deles virão outros tais.” Encheram o céu até que a terra se escureceu. Eles devoraram toda a vegetação que restava.

“Então, se apressou Faraó em chamar a Moisés e a Arão e lhes disse: Pequei contra o Senhor, vosso Deus, e contra vós outros. Agora, pois, peço-­vos que me perdoeis o pecado esta vez ainda e que oreis ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim esta morte” (v. 16, 17).

Assim fizeram, e um forte vento ocidental levou os gafanhotos para o Mar Vermelho, de modo que nenhum deles ficou para trás. Embora o rei tenha permanecido humilde enquanto a morte o ameaçava, tão logo a praga cessou, o coração se lhe endureceu uma vez mais e novamente se recusou a permitir que Israel partisse (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


quarta-feira, julho 24, 2013

FALSA PROMESSA

Esta vez pequei; o Senhor é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios. Êxodo 9:27

“O Meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos e tranquilos” (Is 32:18). [...]

A única verdadeira segurança das nações e indivíduos reside em serem obedientes à voz de Deus e permanecerem para sempre ao lado da verdade e da justiça. Faraó se humilhou e disse: “Pequei; o Senhor é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios” (v. 27). Suplicou a Moisés e Arão que intercedessem junto a Deus, para que os terríveis trovões e relâmpagos cessassem.

Moisés sabia que a contenda não estava finalizada, pois entendia os intuitos do coração humano, ao se colocar em arrogante desafio contra Deus. As confissões e promessas de Faraó não eram o resultado de qualquer mudança radical em seu espírito ou coração, mas foram extorquidas dele pelo terror e angústia, naquele momento, para que se desse por vencido no conflito com Deus. Moisés prometeu, entretanto, atender-lhe o pedido, como se a confissão dele fosse genuína e seu arrependimento sincero, pois não lhe daria ocasião para mais obstinação. [...]

Tendo saído da cidade, Moisés “estendeu suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra”. Mas, mal se refez o rei de seus temores, voltou seu coração à perversidade.

O Senhor estava manifestando Seu poder para confirmar a fé de Israel nEle como o único Deus vivo e verdadeiro. Daria prova inequívoca da diferença que estabelecera entre eles e os egípcios. E faria com que todas as nações soubessem que os hebreus, a quem tinham desprezado e oprimido, haviam sido escolhidos como povo peculiar e que Ele iria operar em sua libertação de modo maravilhoso.

Por sua prolongada associação com os egípcios e por estarem contemplando continuamente a imposição da adoração aos ídolos, a ideia dos hebreus quanto ao Deus vivo e verdadeiro tornou-se degradada. […] Viam os egípcios idólatras desfrutando abundante prosperidade, enquanto eles eram continuamente insultados com as palavras: “Seu Deus abandonou vocês.” Entretanto, por meio de Suas poderosas obras, o Senhor ensinaria Seu povo a respeito de Seu caráter e Sua divina autoridade, e lhes mostraria a total inutilidade dos falsos deuses (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


terça-feira, julho 23, 2013

JUIZOS DE DEUS

Eis que a mão do Senhor será sobre o teu rebanho, [...] com pestilência gravíssima. Êxodo 9:3

Faraó foi advertido com antecedência de que haveria uma punição divina ainda mais terrível, uma epidemia [peste] em todo o gado egípcio que estivesse fora no campo. Foi dito claramente que os hebreus estariam isentos desse mal. A praga caiu, conforme predito, e o Faraó, ao enviar mensageiros à casa dos israelitas, pôde constatar que todos haviam escapado, sem exceção. O rei continuava obstinado, sendo encorajado pelos sacerdotes e magos a prosseguir persistindo.

Entretanto, eles também iriam sentir os juízos de Deus. Ordenou-se em seguida a Moisés e Arão que tomassem cinzas do forno e as espalhassem “para o céu diante de Faraó” (v. 8). Ao fazerem isso, as minúsculas partículas se espalharam por toda a terra do Egito. Onde quer que caíam, elas produziam sarna, que se transformava “em úlceras nos homens e nos animais”

(v. 9). Os magos não conseguiam, por qualquer de seus encantamentos, proteger-se da horrível praga. Devido à sua aflição, não podiam mais permanecer diante de Moisés e Arão. Portanto, aos egípcios foi permitido ver quão inútil era colocar sua confiança no poder de que os magos tanto se gloriavam, quando não eram capazes de proteger sequer a si mesmos.

Não havia ainda demonstração alguma, da parte do monarca, de que ele iria ceder. [...] Então veio a ameaça de uma praga de granizo que destruiria o gado e todos os que estivessem no campo. Essa era uma oportunidade de pôr à prova o orgulho dos egípcios e mostrar quantos estavam verdadeiramente impressionados com o maravilhoso trato de Deus com Seu povo. Todos os que creram na palavra do Senhor recolheram seu gado nos estábulos e nas casas, enquanto os que desdenharam da advertência deixaram seus animais no campo. Ao prover dessa forma um meio de escape para aqueles que escolheram agir de acordo com o aviso que foi dado, podemos ver a misericórdia de Deus em meio ao juízo.

A tormenta chegou pela manhã, conforme predito. Trovões e granizos misturados com fogo destruíram todas as plantas, abateram árvores e feriram homens e animais. Até então, nenhuma vida dos egípcios fora ceifada, mas agora a morte e a desolação se seguiram na trilha do anjo destruidor. Somente a terra de Gósen foi protegida. O Senhor demonstrou aos egípcios que a Terra inteira estava sob o comando do Deus dos hebreus – que o trovão, a saraiva e a tempestade obedecem à voz dEle (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


segunda-feira, julho 22, 2013

PIOLHOS E MOSCAS

Disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende o teu bordão e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito. Êxodo 8:16

As rãs morreram e foram então reunidas em montes. [De fato], essa obra não fora cumprida pela magia, antes era um juízo do Deus do Céu.

“Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou de coração endurecido” (v. 15). Por ordem de Deus, Arão estendeu a mão, e o pó da terra se tornou em piolhos por toda a terra do Egito. Faraó chamou os magos para fazerem o mesmo, mas não puderam. [...] Os próprios magos reconheceram que seu poder de imitação havia se acabado, dizendo: “Isto é o dedo de Deus” (v. 19). Mas o rei ainda não se abalou.

Foi feita ainda outra tentativa, depois de mais um apelo para “deixar o povo ir”. Moscas encheram as casas e enxamearam por sobre a terra, de modo que “a terra foi corrompida destes enxames” (v. 24). Essas não eram como aquelas moscas inofensivas que nos incomodam em algumas épocas do ano. Eram moscas grandes e venenosas. Sua picada era extremamente dolorosa ao homem e aos animais. Como fora predito, essa visitação não se estendeu à terra de Gósen.

Faraó ofereceu então aos israelitas permissão para sacrificarem no Egito, mas eles se recusaram a aceitar essas condições. Os animais que os hebreus deviam sacrificar estavam entre os que eram considerados sagrados pelos egípcios. Tal era a reverência com que eram tidas essas criaturas que matar uma delas, mesmo acidentalmente, era um crime punível com a morte. Seria impossível aos hebreus prestar culto no Egito sem escandalizar seus senhores.

Moisés novamente propôs irem caminho de três dias no deserto. O rei consentiu e pediu que os servos de Deus intercedessem para que a praga fosse removida. Eles prometeram fazer isso, mas o advertiram quanto a tratar enganosamente com eles. A praga cessou, mas o coração do rei se havia endurecido pela rebelião persistente, e ele ainda se recusou a ceder (Signs of the Times, 11 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


domingo, julho 21, 2013

O INÍCIO DAS PRAGAS

Vai ter com Faraó pela manhã; [...] estarás à espera dele na beira do rio, tomarás na mão o bordão que se tornou em serpente. Êxodo 7:15

Foi determinado a Moisés e Arão que visitassem a margem do rio na manhã seguinte, aonde o rei costumava se dirigir. Ali os dois irmãos repetiram-lhe a mensagem. Como prova de que Deus verdadeiramente os havia enviado, eles então estenderam a vara e feriram a água em todas as direções, mudando-as em sangue. Tendo sido feito isso, do rio corria sangue. Toda água que havia na casa deles foi transformada em sangue. Os peixes morreram, e o cheiro da água era repugnante. Mas “os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos”, transformando em sangue, do mesmo modo, a água tirada de seus poços. Ainda assim, o rei endureceu o coração e se recusou a ceder. Durante sete dias continuou a praga, e os moradores foram obrigados a cavar poços para obter seu suprimento de água.

Então uma nova tentativa foi feita para mover o rei. De novo foi estendida a vara sobre as águas, e rãs subiram do rio e se espalharam pela terra. Percorriam as casas, apoderavam-se dos quartos de dormir, e mesmo dos fornos e amassadeiras. Ao que parecia, os magos criavam animais semelhantes por meio de seus encantamentos. O flagelo era geral e se tornou tão intolerável que o rei estava ansioso por vê-las removidas. Embora parecesse que os magos haviam conseguido produzir rãs, eles não conseguiam removê-las. Vendo isso, Faraó ficou um tanto humilhado. Mandou chamar Moisés e Arão, e disse: “Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo” (Êx 8:8). Depois de fazerem lembrar ao rei sua jactância anterior e perguntarem onde estava o alardeado poder de seus magos, então pediram-lhe que designasse um tempo em que devessem orar e, na hora determinada, o problema foi removido. A praga, entretanto, continuou até o tempo especificado. As rãs morreram, mas seus corpos deteriorados poluíam a atmosfera.

O trabalho dos mágicos levou Faraó a crer que esses milagres foram operados pela feitiçaria, mas teve abundante evidência de que este não era o caso quando foi removida a praga das rãs. Deus podia ter feito que elas desaparecessem e voltassem ao pó em um momento, mas assim não fez. [...] Nisso o rei e todo o Egito tiveram uma prova que sua vã filosofia não podia refutar; essa obra não fora cumprida pela magia, mas era um juízo do Deus do Céu (Signs of the Times, 11 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


sábado, julho 20, 2013

PODER SUPERIOR

Tu falarás tudo o que Eu te ordenar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, para que deixe ir da sua terra os filhos de Israel. Êxodo 7:2

O Senhor ordenou a Moisés ir de novo ao povo e repetir a promessa de livramento, com nova segurança de favor divino. Ele foi conforme fora mandado, mas não quiseram ouvir. O coração deles estava cheio de amargura, e os zunidos dos açoites ainda estavam soando em seus ouvidos. Os gritos de agonia sufocavam todos os outros ruídos, e eles não ouviram. Moisés curvou a cabeça em humilhação e desapontamento, e de novo a mensagem divina veio a ele: “Vai ter com Faraó, rei do Egito, e fala-lhe que deixe sair de sua terra os filhos de Israel” (Êx 6:11). [...]

Ele foi informado de que o rei não cederia antes que Deus mandasse juízos sobre o Egito e tirasse Israel por meio de uma grande manifestação de Seu poder. [...] Desejava lhes mostrar, por meio de Seu servo Moisés, que o Criador dos Céus e da Terra é o Deus vivo e Todo-poderoso, acima de todos os deuses. Ele, em Sua força, é muitíssimo mais poderoso que o mais forte – e em Sua onipotência poderia guiar Seu povo com mão forte e braço estendido. [...]

Obedientes à ordem de Deus, outra vez Moisés e Arão entraram nos nobres salões do rei do Egito. Ali, rodeados por altas colunas e resplandecentes adornos, de ricos quadros e imagens esculpidas de deuses gentios, perante o governador do reino mais poderoso então existente, achavam-se os dois representantes do povo escravizado, a fim de repetir a ordem de Deus para o livramento de Israel.

O rei pediu um prodígio. Tinha sido indicado a Moisés e Arão como agir caso esse pedido fosse feito, e Arão tomou a vara e lançou-a perante Faraó. Ela se tornou uma serpente. O rei mandou chamar seus “sábios e encantadores” (Êx 7:11), dos quais “cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles” (v. 12). [...] Os magos também exibiram sinais e prodígios, pois agiam não somente pela sua própria habilidade, mas pelo poder de seu deus, Satanás, que os ajudava a contrafazer a obra de Deus. [...]

A obra de Deus, porém, revelou-se superior à de Satanás (Signs of the Times, 11 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


sexta-feira, julho 19, 2013

DEUS OS VISITARÁ

Disse José a seus irmãos: Eu morro; porém Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, a Isaque e a Jacó. Gênesis 50:24

Apenas umas poucas famílias haviam descido ao Egito, porém, tinham-­se tornado em uma grande multidão. Sendo circundados pela idolatria, muitos deles tinham perdido o conhecimento do verdadeiro Deus e esquecido Sua lei. Mesmo assim, existiam entre os hebreus os que preservaram o conhecimento do verdadeiro Deus, Criador dos Céus e da Terra. Afligiam-se por ver seus filhos testemunhando diariamente as abominações do povo idólatra que os cercava. [...] Os fiéis eram afligidos e na sua agonia clamavam ao Senhor por livramento do jugo egípcio. [...]

Não escondiam sua fé. Abertamente confirmavam diante dos egípcios que serviam o único e verdadeiro Deus vivo. Repetiam as evidências da existência de Deus e de Seu poder, desde a criação. Os egípcios tiveram oportunidade de se familiarizar com a fé dos hebreus e com seu Deus. [...]

Os anciãos de Israel se esforçaram para encorajar a enfraquecida fé dos israelitas, citando a promessa feita a Abraão e as palavras proféticas de José, pouco antes de morrer, predizendo sua libertação do Egito. Alguns deram ouvidos e creram. Outros contemplavam sua própria triste condição e não tinham esperança. Os egípcios tinham descoberto a expectativa dos filhos de Israel e zombavam de suas esperanças de livramento, falando desdenhosamente do poder de seu Deus. [...]

Os fiéis servos de Deus entendiam que era por causa de sua infidelidade a Deus como povo, e de sua disposição de se misturar com outras nações, sendo assim levados à idolatria, que o Senhor permitiu que fossem ao Egito. [...]

Entretanto, muitos dos hebreus estavam dispostos a permanecer em servidão, em vez de terem que ir para um novo país e se deparar com as dificuldades presentes nessa jornada. Os costumes de alguns se haviam tornado tão parecidos com os dos egípcios, que preferiam ficar no Egito. Por isso, o Senhor não os livrou pela primeira manifestação de Seu poder perante Faraó. Ele encaminhou os acontecimentos de maneira mais ampla, a fim de revelar o espírito tirânico do rei egípcio, e para que pudesse manifestar Seu grande poder, para dar aos israelitas uma visão mais elevada do caráter divino, a fim de torná-los ansiosos de deixar o Egito e escolher o serviço do verdadeiro e misericordioso Deus (Signs of the Times, 4 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


quinta-feira, julho 18, 2013

DUPLA ESCRAVIDÃO

Disse também Faraó: O povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas. Êxodo 5:5

Arão, sendo instruído pelos anjos, saiu ao encontro de seu irmão, de quem estivera tanto tempo separado; e encontraram-se em meio à solidão do deserto, no monte de Deus. [...] Juntos viajaram para o Egito. Tendo chegado à terra de Gósen, puseram-se a congregar os anciãos de Israel. Arão, o eloquente porta-voz, referira-lhes todo o trato de Deus para com Moisés, e então os sinais que Deus dera a Moisés foram exibidos perante o povo. “O povo creu; e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel, e que via sua aflição; e inclinaram-se e adoraram” (Êx 4:31).

A tarefa seguinte dos dois irmãos era conversar pessoalmente com o rei. Entraram no suntuoso palácio de Faraó como emissários de Jeová. Sabiam que Deus estava com eles ali e falaram com autoridade: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o Meu povo, para que Me celebre uma festa no deserto” (Êx 5:1). [...]

As notícias a respeito deles e do interesse que estavam provocando entre o povo já haviam alcançado o rei. A ira dele se acendeu. [...]

No mesmo dia, foram expedidas ordens para que os superintendentes tornassem a escravidão dos israelistas ainda mais cruel e opressiva. O material de construção mais comum naquele país era o tijolo secado ao sol, misturado à palha cortada para dar liga ao barro. Dele eram feitas as paredes dos mais belos edifícios, e então forradas com pedra. O rei determinou então que não mais se fornecesse palha. Os trabalhadores deviam procurá-la por si mesmos, sendo-lhes, porém, exigida a mesma quantidade de tijolo. [...]

Quando o mandado do rei entrou em vigor, o povo se espalhou por toda a terra para colher restolho em lugar de palha, mas acharam impossível fazer a quantidade usual de trabalho. Por essa impossibilidade, os oficiais hebreus, bem como o povo, foram cruelmente espancados. [...]

Os hebreus tinham esperado obter a liberdade sem qualquer prova especial de sua fé, ou qualquer sofrimento ou dificuldade real. Porém, ainda não estavam preparados para o livramento. Tinham pequena fé em Deus e não estavam dispostos a suportar pacientemente suas aflições até que Ele achasse oportuno operar em favor deles (Signs of the Times, 4 de março de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


quarta-feira, julho 17, 2013

O CHAMADO DE MOISÉS

Vem, agora, e Eu te enviarei a Faraó, para que tires o Meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Êxodo 3:10

Para os oprimidos e sofredores hebreus, o dia de sua libertação parecia estar sendo longamente adiado. No entanto, no devido tempo apontado por Deus, Ele operou poderosamente em favor deles. Moisés não deveria ficar, conforme achava anteriormente, à frente dos exércitos, com bandeiras tremulando e armadura reluzente. Aquele povo, por tanto tempo maltratado e oprimido, não ganharia a vitória por eles mesmos, levantando-se e reafirmando seus direitos. Mas o propósito de Deus deveria se cumprir de maneira a lançar desdém sobre o orgulho humano. O libertador deveria ir como humilde pastor, apenas com uma vara na mão. Deus, porém, faria daquela vara o símbolo de Seu poder, libertando Seu povo da opressão e protegendo-os quando perseguidos por seus inimigos.

Antes de partir, Moisés recebeu sua grande comissão, a ordenação para essa grandiosa obra, de uma forma que o encheu de admiração e lhe conferiu um profundo senso de sua fraqueza e indignidade. Enquanto estava dedicado a seus deveres, [Moisés] viu um arbusto cujo tronco, ramos e folhas ardiam, mas não eram consumidos. Aproximou-se para observar a cena maravilhosa, quando ouviu uma voz dirigida a ele, provindo do interior da chama. Era a voz de Deus. Havia sido Ele, na qualidade de Anjo do concerto, quem Se revelara aos patriarcas em outras eras. Moisés estremeceu, enchendo-se de terror quando o Senhor o chamou pelo nome. Com lábios trementes, respondeu: “Eis-me aqui!” Foi advertido quanto a não se aproximar do Criador com indevida familiaridade: “Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (v. 4, 5). [...]

O ser humano finito pode aprender uma lição que jamais deveria ser esquecida: aproximar-se de Deus com reverência. Em nome de Jesus, nossa justiça e substituto, podemos ir perante Ele com confiança, porém, nunca devemos nos aproximar dEle com ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós. Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se se dirigissem a um igual, ou mesmo inferior. [...] Deus deve ser grandemente reverenciado. Todos os que em verdade se compenetram de Sua presença se prostrarão com humildade perante Ele (Signs of the Times, 26 de fevereiro de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


terça-feira, julho 16, 2013

A EXPERIÊNCIA DO REAPRENDIZADO

Moisés consentiu em morar com aquele homem [o sacerdote de Midiã]. Êxodo 2:21

O elemento humano é visto em todos os que foram escolhidos para cumprir a obra de Deus. [...] Ligado a Ele, a fonte de toda sabedoria, o ser humano pode alcançar o topo da excelência moral. […]

Moisés estivera a aprender muito daquilo que precisava desaprender. As influências que o haviam cercado no Egito – o amor de sua mãe adotiva, sua própria posição elevada como neto do rei, a solene grandeza na arquitetura e na escultura, a dissipação de todos os lados, o esplendor de um culto idólatra e a constante repetição, por parte dos sacerdotes, de inúmeras fábulas sobre o poder de seus deuses – tudo isso havia deixado profundas impressões em sua mente em desenvolvimento, e modelara, até certo ponto, seus hábitos e caráter. O tempo, a mudança de ambiente e a comunhão com Deus podiam remover essas impressões. No entanto, isso aconteceria por meio de sinceros e perseverantes esforços, a luta de toda uma vida consigo mesmo seria necessária para arrancar as sementes do erro e plantar firmemente em seu lugar as sementes da verdade. Renunciar ao erro e aceitar a verdade exigia da parte de Moisés uma luta tremenda, mas Deus seria seu auxiliador quando o conflito fosse severo demais para a força humana. [...]

A luz da natureza e a luz da revelação proveem da mesma fonte, ensinando grandes verdades e sempre em acordo uma com a outra. Ao Moisés constatar que todas as obras criadas por Deus atuam em elevada harmonia com Suas leis, pôde compreender como é insensato para o ser humano contrapor-se à lei de Deus. [...]

À medida que os anos iam se passando, e o servo de Deus ainda ocupava seu humilde cargo, alguém que tivesse menos fé do que ele poderia pensar que Deus o havia esquecido. Imaginaria que suas habilidades e experiência não tinham mais valor para o mundo. Entretanto, enquanto vagueava pelos campos solitários com seus rebanhos silenciosos, a miserável condição de seu povo estava sempre diante dele. Rememorava todo o relacionamento de Deus com os fiéis no passado, Suas promessas de um futuro promissor, e sua mente era elevada a Deus em favor de seus irmãos no cativeiro. Suas fervorosas orações ecoavam dia e noite em meio às cavernas das montanhas. Não se cansava jamais de apresentar diante de Deus as promessas feitas a seu povo e de suplicar-Lhe por sua libertação (Signs of the Times, 19 de fevereiro de 1880).

segunda-feira, julho 15, 2013

QUARENTA ANOS DE PREPARO

Os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Êxodo 2:23

Moisés tornou-se, em todos os sentidos, um grande homem. Como escritor, líder militar e filósofo, não havia alguém que lhe fosse superior.

O amor, a verdade e a justiça tornaram-se a base de seu caráter e produziram nele uma firmeza de propósito que nenhuma mudança de costumes, opiniões ou interesses poderia influenciá-lo. A cortesia, a diligência e a firme confiança em Deus marcaram sua vida. Era jovem e cheio de vigor, transbordando energia e força viril. Ele se compadeceu profundamente do sofrimento de seus irmãos, e seu coração foi inflamado com o desejo de libertá-los. Certamente, de acordo com a sabedoria humana, ele parecia estar perfeitamente capacitado para a obra que iria realizar.

Deus, porém, não vê como vê o homem. Seus caminhos não são como os nossos caminhos. Moisés ainda não estava preparado para realizar essa grande obra, nem o povo estava preparado para o livramento. Ele havia sido educado na escola do Egito, mas tinha ainda que passar pela rígida escola da disciplina até estar qualificado para sua sagrada missão. Antes de poder governar com êxito as hostes de Israel, precisava aprender a obedecer, precisava aprender o domínio próprio. Por quarenta longos anos, ele foi enviado ao retiro do deserto. Em sua vida de obscuridade, no humilde trabalho de cuidar das ovelhas e cordeiros do rebanho, poderia obter a vitória sobre suas paixões. Precisava aprender a completa submissão à vontade de Deus antes de poder ensiná-la a um grande povo.

Mortais de curta visão teriam dispensado os quarenta anos de preparo entre as montanhas de Midiã, julgando-os uma grande perda de tempo. No entanto, durante esse período, a Sabedoria Infinita colocou aquele que estava destinado a ser um poderoso estadista – o libertador de Seu povo da escravidão – em circunstâncias que pudessem desenvolver sua honestidade, prudência, fidelidade, solicitude e a habilidade de se identificar com as necessidades do cargo simples e silencioso que ocupava. Aqueles a quem Deus tem confiado importantes responsabilidades não foram criados no conforto e no luxo. Os nobres profetas, os líderes e juízes escolhidos por Deus são pessoas cujo caráter foi formado pelas duras realidades da vida.

Deus não escolhe para Sua obra pessoas dentro de um único modelo e de um só temperamento, mas indivíduos com diferentes formas de pensar e agir (Signs of the Times, 19 de fevereiro de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


domingo, julho 14, 2013

UM TIPO DE CRISTO

Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Gênesis 50:20

Jacó previu um futuro animador para a maioria de seus filhos. Especialmente para José, ele proferiu palavras eloquentes de natureza feliz: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso [Deus] de Jacó” (Gn 49:22-24). [...]

A vida de José ilustra a de Cristo. Os irmãos de José tinham o propósito de matá-lo, mas finalmente se contentaram em vendê-lo como escravo, para evitar que se tornasse maior do que eles. Pensavam tê-lo colocado onde não mais seriam atormentados com seus sonhos e onde não haveria possibilidade para seu cumprimento. Mas Deus utilizou a própria conduta deles para fazer cumprir aquilo que eles jamais desejavam que viesse a ocorrer: que ele tivesse domínio sobre eles.

José andava com Deus. Ao ser encarcerado e sofrer por causa de sua inocência, a tudo suportou mansamente e sem murmuração. Seu domínio próprio e paciência na adversidade e sua inquebrantável fidelidade foram deixados em registro para benefício de todos os que posteriormente vivessem na Terra. [...]

A vida de Jesus, o Salvador do mundo, foi um modelo de beneficência, bondade e santidade. Mesmo assim, foi desprezado, insultado, escarnecido e ridicularizado por nenhuma outra razão senão a de que Sua vida justa era uma constante reprovação ao pecado. Seus inimigos não ficaram satisfeitos até que Ele foi entregue em suas mãos para que pudessem expô-Lo a uma morte vergonhosa. Morreu pela raça culpada e, enquanto sofria a mais cruel tortura, mansamente perdoou Seus assassinos. Ressurgiu dos mortos, ascendeu a Seu pai, recebeu todo o poder e autoridade e retornou à Terra, a fim de comunicá-los a Seus discípulos. Ele concedeu dons aos seres humanos. E todos os que O buscam em arrependimento, confessando seus pecados, Ele os recebe em Seu favor e os perdoa livremente. E se permanecerem leais, Ele os exaltará a Seu trono e os tornará herdeiros de uma herança que Ele adquiriu com o próprio sangue (Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)



sábado, julho 13, 2013

UM EXEMPLO DE PERDÃO

Eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração. Gênesis 50:21

Os filhos de Jacó voltaram a seu pai com estas alegres novas: “José ainda vive e é governador de toda a terra do Egito” (Gn 45:26). A princípio, o ancião ficou abismado. Não podia crer no que ouvia. As palavras deles fizeram desfalecer o coração daquele pai. Mas, quando viu o longo séquito de carros e animais carregados, e Benjamim se achou de novo com ele, convenceu-se e, na plenitude de sua alegria, exclamou: “Basta; ainda vive meu filho José, irei e o verei antes que eu morra” (v. 28). Os irmãos então fizeram sua humilde confissão ao pai e suplicaram seu perdão pelo modo perverso com que trataram José. Jacó não suspeitara serem eles capazes de tal crueldade, mas viu que tudo tinha sido encaminhado para o bem, e perdoou e abençoou seus filhos errantes. [...]

Em visão da noite, veio-lhe a palavra divina: “Não temas descer para o Egito, porque lá Eu farei de ti uma grande nação. Eu descerei contigo para o Egito e te farei tornar a subir, certamente. A mão de José fechará os teus olhos” (Gn 46:3, 4).

O encontro de José com seu pai foi extremamente afetivo. Ele desceu da carruagem e saiu correndo para encontrar o pai. Eles então se abraçaram e choraram juntos, um no ombro do outro. “Disse Israel a José: Já posso morrer, pois já vi o teu rosto, e ainda vives” (v. 30). [...]

Os últimos anos [de Jacó] foram os mais pacíficos. Seus filhos haviam deixado os maus caminhos, José lhe fora devolvido e, cercado de todo o indício de amor e favor que o primeiro-ministro do Egito poderia conferir, feliz na companhia de seus filhos, ele desceu calma e pacificamente à sepultura.

Pouco tempo antes de morrer, reuniu os filhos à sua volta para conceder-lhes sua bênção e proferir as últimas palavras de aconselhamento. Ao se dirigir a eles pela última vez, o Espírito de Deus repousou sobre ele. Em visão profética, foi-lhe mostrado o futuro de seus descendentes. [...]

Jacó fora sempre um pai afetuoso. Não guardava ressentimento algum contra seus filhos arrependidos. Ele lhes perdoara a todos, e os amou até o fim. Porém, Deus, pelo Espírito de Profecia, elevou a mente de Jacó acima de seus sentimentos naturais. Em seus últimos momentos, anjos o rodearam, e o poder de Deus repousou sobre ele (Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1880).

Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


AddThis