domingo, março 31, 2013

A GRANDE CEIA


Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Lucas 14:16, 17 (ver versos 16-24)

Essa parábola representa apropriadamente a condição de muitos que professam crer na verdade presente. O Senhor lhes mandou um convite para a ceia que lhes preparou com grande custo; os interesses mundanos, porém, para eles se aparentam ser de maior importância que o tesouro celestial. São convidados a tomar parte em coisas de valor eterno, mas sua fazenda, o gado e os interesses domésticos lhes parecem de tão maior importância do que o atender ao convite celestial que sobrepujam a toda atração divina, e essas coisas terrestres são apresentadas como desculpas por sua desobediência à ordem celestial: “Vinde, que já tudo está preparado” (Lc 14:17). [...]

As próprias bênçãos dadas por Deus a essas pessoas para prová-las, para ver se dão “a Deus o que é de Deus” (Mt 22:21), empregam elas como desculpa para não obedecer às reivindicações da verdade. Abraçaram seu tesouro terrestre e dizem: “Preciso cuidar destas coisas; não posso negligenciar as coisas desta vida; elas são minhas.” Assim, o coração dessas pessoas se tem tornado tão insensível à impressão como o solo batido das estradas. [...]

O coração dessas pessoas está tão coberto de espinhos e cheio dos cuidados desta vida que as coisas celestiais não conseguem encontrar nele lugar. Jesus convida os cansados e oprimidos, prometendo-lhes descanso se forem ter com Ele. [...] Ele quer que ponham de lado os pesados fardos do cuidado e da perplexidade mundanos e tomem Seu jugo que é abnegação e sacrifício pelos outros. Esse fardo será leve. Os que se recusam a aceitar o alívio que Cristo lhes oferece e continuam a levar o mortificante jugo do egoísmo, sobrecarregando a mente em extremo com projetos, a fim de acumular dinheiro para satisfações egoístas, não experimentaram a paz e o descanso que se encontram em levar o jugo de Cristo e em carregar os fardos da abnegação e da desinteressada beneficência levados por Cristo em seu favor. [...]

Pessoas por quem Cristo morreu poderiam ser salvas por seus esforços pessoais e um piedoso exemplo. [...] A preciosa luz, no entanto, é ocultada sob o alqueire e não ilumina os que estão na casa (Review and Herald, 25 de agosto de 1874).


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sábado, março 30, 2013

CONTEMPLANDO A FACE DE DEUS


Contemplarão a Sua face, e na Sua fronte está o nome dEle. Apocalipse 22:4

Quando Moisés pediu a Deus: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória”, Deus respondeu: “Não Me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a Minha face e viverá” (Êx 33:18, 20). Moisés não podia contemplar a revelação da glória da face de Deus e viver; uma promessa, porém, foi-nos dada: “Contemplarão a Sua face.”

Quando Moisés desceu do monte em que recebera uma visão da glória de Deus, sua face ficou tão iluminada que Arão e o povo de Israel “temeram chegar-se a ele” (Êx 34:30). [...]

Não podemos agora ver a glória de Deus; e é só recebendo-O aqui que seremos habilitados a vê-Lo afinal, face a face. Deus deseja que conservemos os olhos fitos nEle, para que percamos de vista as coisas deste mundo. [...]

Hoje, por meio de nossas relações, nossa vida, nosso caráter, escolhemos quem será nosso rei. Seres celestiais procuram nos atrair a Cristo. [...] Apesar de sermos transgressores da lei de Deus, se nos arrependemos com fé, Deus pode operar as obras de Cristo através de nós. [...]

Ao ascender Cristo ao Céu, Ele enviou Seu representante para atuar como Consolador. Esse Representante está ao nosso lado onde quer que estejamos – um observador e uma testemunha de tudo que é dito e feito – pronto a nos proteger dos assaltos do inimigo, se nos colocarmos sob Sua proteção. Devemos, porém, desempenhar nossa parte, e então Deus desempenhará a dEle. Ao enfrentarmos provações e aflições em Seu nome, o Consolador Se colocará ao nosso lado, trazendo-nos à lembrança as palavras e os ensinos de Cristo.

Está o seu nome escrito no livro da vida? Só olhando para Jesus, o Cordeiro de Deus, e seguindo-Lhe os passos, você poderá se preparar para o encontro com Deus. Siga-O e um dia você caminhará nas ruas de ouro da cidade de Deus. [...]

Os que consagram a vida ao serviço de Deus viverão com Ele através dos intermináveis séculos da eternidade. [...]

Toma-os como filhos Seus, dizendo: Entrem na posse da vitória. A coroa da imortalidade é colocada na fronte dos vencedores (Youth’s Instructor, 20 de agosto de 1896).

sexta-feira, março 29, 2013

O PRIVILÉGIO DE DOAR


Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4:10

D eus abençoa a terra com o brilho do sol e com a chuva. Faz com que a terra produza seus abundantes tesouros para o uso do homem. Deus fez o ser humano Seu administrador para dispensar as dádivas celestiais levando pessoas à verdade. Meus irmãos da América do Norte [escrito da Austrália, em 1895] perguntarão como os alcançou a preciosa salvadora verdade, quando estavam em trevas? Homens e mulheres levaram seus dízimos e ofertas a Deus e, ao encherem de meios o tesouro, homens foram enviados para levar avante a obra. Esse mesmo processo deve ser repetido, a fim de ser alcançadas hoje as pessoas que estão em trevas. [...]

As necessidades do trabalho agora exigem maiores recursos do que nunca. O Senhor convoca Seu povo a fazer o máximo esforço a fim de reduzir suas despesas. [...] Que o dinheiro que tem sido gasto na satisfação do eu seja depositado no tesouro do Senhor para sustentar aqueles que estão trabalhando para a salvação dos perdidos. [...]

O Senhor logo virá. Devemos trabalhar enquanto é dia, pois, quando vier a noite, será tarde demais para trabalhar para Deus. Muitas, muitas pessoas têm perdido o espírito de abnegação e sacrifício. Têm enterrado seu dinheiro nas posses temporais. Há homens a quem Deus tem abençoado e a quem está provando, para ver que resposta darão aos Seus benefícios. [...] Apressem-se, irmãos, têm agora a oportunidade de ser honestos para com Deus; não demorem. Para o seu bem espiritual, deixem de roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas.

Como o plano da redenção começa e termina com um dom, assim deve ele ser levado adiante. O mesmo espírito de sacrifício que nos comprou a salvação habitará no coração de todos quantos se tornarem participantes do dom celestial. Disse o apóstolo Pedro: “Cada um administre aos outros

o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4:10). Disse Jesus a Seus discípulos, quando os enviou: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8).

Tanto por meio de seus recursos como de suas orações, que cada um faça tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar a carregar o fardo em prol daqueles por quem os ministros estão trabalhando (General Conference Bulletin, 30 de maio de 1897).


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quinta-feira, março 28, 2013

CAMPOS MISSIONÁRIOS


Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os. Mateus 28:19

Nossas igrejas frequentemente recebem o pedido de doações e ofertas para ajudar projetos missionários no próprio campo ou sustentar o trabalho missionário em campos estrangeiros. [...] De cada igreja devem subir a Deus orações pelo aumento de devoção e liberalidade. Aqueles cujo coração está unido ao coração de Cristo se alegrarão em fazer o que puderem a fim de ajudar a causa de Deus. Eles se alegrarão na contínua expansão e avanço, o que requer ofertas maiores e mais frequentes.

É nosso privilégio colaborar com Deus ao empregarmos nossos recursos para colocar em operação aquilo que levará avante Seus propósitos neste mundo. Todos quantos possuem o espírito de Cristo terão um coração brando, compassivo, e mão aberta e generosa. Nada pode ser de fato egoísta se o principal interesse for Cristo. [...]

Consideremos as necessidades de nossos campos missionários ao redor do mundo. Nossos missionários trabalham árdua e seriamente, mas, por vezes, são grandemente impedidos de prosseguir porque os recursos se esgotam e não recebem os meios necessários para obter maior sucesso em seu trabalho. Que Deus ajude aqueles a quem foram confiados os bens deste mundo a despertar para Seu desígnio e para suas responsabilidades individuais. Deus lhes diz: Concedi-lhe a posse de Meus bens para que fossem empregados para levar avante as missões cristãs que são estabelecidas perto e longe. [...]

Nem todos podem ir aos campos estrangeiros como missionários, mas todos podem fazer o trabalho que lhes aguarda em sua própria vizinhança. Todos podem empregar seus recursos para levar avante o trabalho missionário em campos estrangeiros. [...]

Deus animará Seus administradores fiéis, dispostos a dar o melhor emprego a todas as energias e dotações dEle recebidas. Ao aprenderem todos a lição de render fielmente a Deus o que Lhe é devido, Ele, por Sua providência, habilitará alguns a apresentar ofertas riquíssimas. Habilitará outros a trazer ofertas menores, e as dádivas pequenas, como as grandes, são-Lhe aceitáveis, se forem feitas tendo em vista Sua glória. “Aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça” (2Co 9:10, 11) (Review and Herald, 18 de abril de 1912).


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quarta-feira, março 27, 2013

PEDINDO PARA SERVIR


O próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir. Marcos 10:45

Cristo recebia constantemente do Pai para que nos pudesse comunicar. “A palavra que ouvistes”, disse Ele, “não é Minha, mas do Pai que Me enviou” (Jo 14:24). [...] Vivia, meditava e orava não para Si mesmo, mas para os outros. Depois de passar horas com Deus, apresentava-Se manhã após manhã para comunicar a luz do Céu às pessoas. Diariamente recebia novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia, o Senhor O despertava de Seu repouso e Seu coração e lábios eram ungidos de graça para que a pudesse transmitir a outros. As palavras Lhe eram dadas diretamente das cortes celestiais; palavras que Ele pudesse falar oportunamente aos cansados e oprimidos. [...]

As orações de Cristo e Seu hábito de comunhão com Deus impressionavam muito os discípulos. Um dia, depois de breve ausência de Seu Senhor, encontraram-nO absorto em súplicas. Parecendo inconsciente da presença deles, continuou orando em voz alta. O coração dos discípulos foi movido profundamente. Ao cessar Ele de orar, exclamaram: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11:1). Correspondendo ao pedido, Cristo proferiu a oração do Pai Nosso, tal como a dera no sermão da montanha. [...]

“Qual de vós”, disse, “tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer” (Lc 11:5, 6)? [...]

Cristo representa aqui o suplicante solicitando, para que pudesse dar. [...] Do mesmo modo, os discípulos deveriam solicitar bênçãos de Deus. No alimentar a multidão e no sermão sobre o pão do Céu, Cristo lhes revelara sua obra como representantes Seus. Deviam dar ao povo o pão da vida. [...] Pessoas famintas do pão da vida iriam ter com eles, e eles se sentiriam destituídos de recursos. Precisavam receber alimento espiritual, pois, de outro modo, nada teriam para repartir. Não deviam, porém, despedir pessoa alguma sem alimentá-la. Cristo lhes apontou a fonte de provisão. [...]

E não supriria Deus – que enviou Seus servos para alimentar os famintos – aquilo de que precisassem para Sua própria obra? (Review and Herald, 11 de agosto de 1910).


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AJUNTAR OU ESPALHAR


Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha. Mateus 12:30

Pessoas meio convertidas são cristãs de coração dividido. São árvores infrutíferas. Jesus procura em vão por frutos em seus galhos; Ele nada encontra, senão folhas. [...]

Se Cristo e o eu pudessem ser servidos ao mesmo tempo, um grande número se uniria às fileiras dos que trilham o caminho rumo ao Céu. Não são esses, porém, que Jesus chama. A causa dEle não precisa de tais seguidores.

Os verdadeiros seguidores de Cristo usam seu conhecimento para fazer de outros recipientes de Sua graça. Com suas lâmpadas repletas do sagrado óleo, avançam a fim de levar luz aos que estão em trevas. Tais trabalhadores testemunham muitos aceitando a Cristo. Novas verdades continuamente lhes são reveladas; à medida que as recebem, comunicam aos outros.

Jamais serão frios e desanimados aqueles por quem foram despedaçados os grilhões do pecado e, de coração contrito, buscaram ao Senhor e obtiveram resposta ao seu ansioso pedido de justiça. Percebem que possuem uma parte a desempenhar na obra de salvação.
Vigiam e oram e trabalham pela salvação de seus semelhantes. Moldados e transformados pelo Espírito Santo, adquirem a profundidade, a amplitude e a estabilidade do caráter cristão. Beneficiam-se da contínua felicidade espiritual. Ao seguir os passos de Cristo, identificam-se com Ele em Seus planos abnegados. Tais cristãos não são frios nem insensíveis. Eles têm o coração cheio de abnegado amor pelos pecadores. Lançam para longe de si toda ambição profana, todo egoísmo. O contato com as coisas profundas de Deus os torna cada vez mais semelhantes ao seu Salvador. Exultam em Seus triunfos; enchem-­se de Seu regozijo. Dia a dia crescem, até a estatura completa de homens e mulheres em Cristo. [...]

Decidimos nosso destino pela maneira com que realizamos a obra que Cristo nos deu para fazer em Sua ausência. [...] Cristo, o Chefe da família, foi preparar mansões para nós na cidade celestial. Aguardemos Seu retorno. Honremos a Cristo em Sua ausência realizando com fidelidade a obra que Ele colocou em nossas mãos. Aguardando, vigiando e trabalhando, preparamo-nos para a volta de Jesus (Signs of the Times, 9 de julho de 1902).


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segunda-feira, março 25, 2013

O QUE DEVO FAZER PARA SER SALVO?


Não fostes vós que Me escolhestes a Mim; pelo contrário, Eu vos escolhi a vós outros e vos designei
para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça. João 15:16

Cristo constantemente repreendia os fariseus por seu senso de superioridade moral. [...] Eram exaltados diante do Céu com respeito à oportunidade, por possuírem as Escrituras, por conhecerem o verdadeiro Deus, mas o coração deles não estava cheio de gratidão a Deus por Sua grande bondade para com eles. Saíam cheios de orgulho espiritual, e seu tema era: “Eu mesmo, meus sentimentos, meus conhecimentos, meus caminhos.” Suas próprias realizações se tornavam a norma pela qual julgavam os outros. [...]

Que todo discípulo de Cristo indague com total humildade de pensamento: O que devo fazer para ser salvo? Se sinceramente desejarmos entender, entenderemos. Jesus não nos ama e nos abençoa por causa de nossos recursos, conhecimento, superioridade de posição, mas porque cremos nEle como nosso Salvador pessoal. Jesus nos amou enquanto ainda éramos pecadores, mas, ao nos escolher, ordena-nos a sair e dar frutos. Tem cada um algo a desempenhar? Certamente, todo aquele que se une com Cristo deve carregar Seu fardo, trabalhar em Suas fileiras. [...] A vida do amor redentor de Cristo no coração é como uma fonte de água que salta para a vida eterna. Se a fonte de água estiver no coração, ela se revelará na vida inteira, e a graça refrescante de Deus será manifestada.

Religião não significa simplesmente ter sentimentos alegres, estar ciente de possuir privilégios e luz, sentir arrebatadoras emoções, enquanto todas as energias são empregadas para manter o equilíbrio na vida cristã, enquanto nada é feito para a salvação de outros. Religião é praticar as palavras de Cristo; é permanecer como fiéis sentinelas, não a fim de ganhar a salvação, mas porque, imerecidamente, recebemos o dom celestial. Religião é executar os planos de Deus, cooperar com os seres celestiais. [...]

Se prosseguirmos no conhecimento do Senhor, nossa visão será ampliada. Ela não será limitada pelo eu. Devemos orar para que o Senhor aumente nosso entendimento, para que possamos não apenas entender que Jesus Cristo é nosso substituto e segurança, mas que pertencemos a Cristo como Sua propriedade adquirida. Paulo disse: “Fostes comprados por bom preço.” E conclui: “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1Co 6:20) (Signs of the Times, 17 de dezembro de 1894).


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domingo, março 24, 2013

DEUS E O DINHEIRO


Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará
a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Mateus 6:24

Satanás apresenta hoje as mesmas tentações que apresentou a Adão e a Jesus, o segundo Adão, que venceu o inimigo e possibilitou que o ser humano vencesse. [...] São os nossos esforços somados ao poder de Cristo que nos farão vencedores. [...]

O Céu inteiro observa com interesse para ver que uso estamos fazendo dos talentos que nos foram confiados por Deus. Se desejamos acumular tesouros no Céu, usaremos os bens do Senhor para o avanço de Sua causa, para a salvação de nossos semelhantes e para abençoar a humanidade. Tudo o que for assim usado, o Senhor depositará em nossa conta no banco que nunca falha. Quando amamos a Deus de todo o coração, os bens não são um impedimento para o progresso na luta cristã, pois as pessoas consagradas discernirão os melhores investimentos a serem feitos e usarão sua riqueza para abençoar os filhos de Deus.

O constante emprego das capacidades para acumular riquezas terrenas fixa o homem na Terra. Ele se torna escravo de mamom. À medida que a riqueza aumenta, o coração idólatra se esquece de Deus e se torna mais confiante em si mesmo e satisfeito. Os deveres religiosos são negligenciados. Manifesta-se impaciência diante da restrição e o ser humano se torna independente. [...] O mundo se coloca entre ele e o Céu. Seus olhos ficam cegados pelo “deus deste mundo”, de maneira que se torna incapaz de discernir ou reconhecer o valor das coisas eternas. [...]

Motivos mais fortes e instrumentos mais poderosos não poderiam existir. As grandiosas recompensas de fazer o bem, as alegrias do Céu, a companhia dos anjos, a comunhão e o amor de Deus e do Seu Filho, o enobrecimento e a extensão de todas as nossas forças através da eternidade – e o que “jamais penetrou em coração humano [é] o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Co 2:9). Não seria tudo isso um grande incentivo para que desejássemos consagrar o coração em amorável serviço ao nosso Criador e Redentor? [...]

Não deveríamos, então, ter em grande consideração a misericórdia de Deus? Busquemos, pois, nos relacionar com Aquele que nos amou com maravilhoso amor, e aproveitemos o grande privilégio de nos tornarmos instrumentos nas mãos dEle, para que possamos cooperar com os anjos ministradores e sejamos colaboradores de Deus e de Cristo (Bible Echo [Austrália], 15 de fevereiro de 1889).


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sábado, março 23, 2013

ESCADA PARA O CÉU


Faço como o Pai Me ordenou. João 14:31

Aqueles que experimentam a bênção de Deus devem ser as pessoas mais agradecidas. Devem elevar a Deus palavras de gratidão porque Cristo veio à semelhança da carne pecaminosa, revestiu Sua divindade com a humanidade, a fim de que pudesse apresentar ao mundo a perfeição de Deus em Seu caráter. Veio representar a Deus, não como um juiz severo, mas como um pai amoroso. [...]

O Senhor Jesus é exemplo em todas as coisas. Pelas obras que realizou, deixou claro que estava em união com o Pai, e que em cada movimento cumpria os propósitos eternos de Deus. Em espírito, em obras, em toda a Sua história terrestre, revelou a mente e o propósito de Deus para com Sua herança entre os seres humanos. Em Sua obediência às leis de Deus, exemplificou em Sua natureza humana o fato de que a lei é a transcrição da perfeição divina. Na dádiva de Cristo ao mundo, Deus impressionou o ser humano caído com a maravilhosa manifestação do grande amor que tem por nós. Embora deseje que todos cheguem ao arrependimento, de modo algum justificará o culpado. Essa declaração também é uma expressão de Seu caráter. Se Ele concedesse a mínima sanção ao pecado, Seu trono seria corrompido. [...]

Todos os que aceitam Jesus Cristo como Salvador pessoal recebem proteção e luz celestiais, pois os anjos de Deus são enviados para ministrar aos herdeiros da salvação. A representação dada a Jacó de uma escada cuja base repousava na Terra e cujo topo alcançava o trono de Deus, sobre a qual subiam e desciam anjos do Céu, é uma representação do plano da salvação. Se a escada tivesse falhado em se ligar à Terra por um centímetro, a ligação entre a Terra e o Céu teria sido quebrada, e o ser humano estaria irremediavelmente perdido. A escada, porém, está firmemente cravada na Terra, para que o Céu possa se ligar à Terra e a família humana caída seja redimida e resgatada. Cristo é a escada que Jacó viu, cuja base repousa na Terra e cujo último degrau alcança o mais alto Céu. [...] Por meio de Cristo, os seres celestiais podem se comunicar com os agentes humanos (Signs of the Times, 11 de abril de 1895).


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sexta-feira, março 22, 2013

O MAIOR TESOURO


Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou tem a vida eterna,
não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. João 5:24

As palavras de Cristo devem ser valorizadas, não meramente de acordo com a medida do entendimento daqueles que as ouvem; devem ser consideradas com o importante significado que o próprio Cristo lhes atribui. Tomou antigas verdades, das quais Ele mesmo fora o originador, e as colocou diante de Seus ouvintes sob a própria luz do Céu. Quão diferentes lhes pareceram! Que inundação de sentido, brilho e espiritualidade lhes produzia essa explicação! [...]

Os ricos tesouros da verdade abertos perante o povo os atraíram e encantaram. Eles apresentavam grande contraste com as exposições do Antigo Testamento feitas pelos rabis, destituídas de ânimo e vida. Os milagres que Jesus operou mantinham constantemente diante de Seus ouvintes a honra e a glória de Deus. Ele lhes parecia um mensageiro vindo diretamente do Céu, pois falava não apenas aos seus ouvidos, mas também ao coração. Ao Se apresentar em Sua humildade, no entanto com dignidade e majestade, como alguém nascido para comandar, um poder Lhe acompanhava; corações eram abrandados. Sentia-se o profundo desejo de estar em Sua presença, ouvir a voz dAquele que proferia a verdade com solene melodia. [...]

Cada milagre operado por Cristo convencia alguns de Seu verdadeiro caráter. Se algum homem nos caminhos comuns da vida tivesse realizado a mesma obra que Cristo realizou, todos teriam declarado que ele trabalhava pelo poder de Deus. Houve, porém, aqueles que rejeitaram a luz do Céu e se opuseram firmemente a essa evidência. [...]

Mas não foi a ausência de honras, riquezas e glórias exteriores que levou os judeus a rejeitar Jesus. O Sol da Justiça, brilhando em meio às trevas morais com raios tão distintos, revelou o contraste entre o pecado e a santidade, a pureza e a corrupção, e essa luz não foi bem recebida por eles. [...]

Os ensinos de Cristo, por preceito e exemplo, eram o semear da semente que seria posteriormente cultivada por Seus discípulos. O testemunho desses pescadores seria considerado da mais alta autoridade por todas as nações do mundo (Review and Herald, 12 de julho de 1898).


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quinta-feira, março 21, 2013

REVELAÇÃO DE DEUS


Os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem,
desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Romanos 1:20

As obras criadas por Deus são um relato ilustrado do ministério. O Sol desempenha sua responsabilidade em ministrar a toda a natureza animada e inanimada. Ele faz com que as árvores cresçam e concedam suas bênçãos em frutos. Ele faz com que a vegetação floresça para o benefício do ser humano.

A Lua também tem sua missão. Ela provê para a nossa felicidade luz no período da noite, e as estrelas também estão organizadas no céu a fim de ministrar para o contentamento do mundo. Ninguém é capaz de entender completamente o desígnio desses vigias silentes, mas todos possuem sua obra no ministério.

As águas profundas também têm seu lugar no grande plano de Deus. As montanhas e as rochas são temas de meditação e encerram lições para o estudante. Tudo na natureza – desde a mais humilde flor até a relva que cobre como um tapete a terra com sua cobertura verde – proclama a bondade e o amor de Deus para conosco. [...]

Seus pensamentos e Suas obras estão tão ligados um ao outro que podemos ler na natureza o grande amor de Deus pelo mundo caído. O Universo contém uma grande obra-prima de infinita sabedoria nas inúmeras diversidades das grandes obras de Deus que, em sua imaculada variedade, compõem um todo perfeito.

Por meio de pesquisas minuciosas, constatou-se que as inúmeras providências de Deus no mundo natural têm fortes elos entre si. Ao investigar esses elos da cadeia da providência divina, somos levados a nos familiarizarmos mais com o grande Centro. Essa é uma verdade digna de cuidadoso estudo. Jesus Cristo é a grande Unidade; Ele possui os atributos que harmonizam todas as diversidades. E Ele, o Dom acima de todos os outros, foi enviado ao nosso mundo a fim de dar expressão à mente e ao caráter de Deus, para que todo ser inteligente, se quiser, possa contemplar Deus na revelação de Seu Filho.

Todas essas coisas foram dadas por Deus à família humana. [...] Já olhou você para as obras criadas por Deus como preparadas pelas mãos dEle para ministrar à felicidade da família humana? [...]

Há uma recompensa preciosa aguardando aqueles que são fiéis em seu ministério. Eles terão um lar nas mansões que Cristo foi preparar para aqueles que O amam e aguardam Sua volta (Youth’s Instructor, 19 de agosto de 1897).


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quarta-feira, março 20, 2013

SINAL DE AMOR


Porei nas nuvens o Meu arco; será por sinal da aliança entre Mim e a Terra. [...]
As águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. Gênesis 9:13, 15

Tempos atrás, tivemos o privilégio de ver o mais glorioso arco-íris que já contemplamos. Visitamos muitas vezes galerias de arte e admiramos a habilidade manifestada pelo artista ao pintar quadros representando o grande arco do concerto de Deus. [...]

Ao olharmos esse arco, selo e sinal da promessa de Deus ao ser humano de que a tempestade de Sua ira não mais desolaria nosso mundo com as águas de um dilúvio, contemplamos Aquele que outros olhos que não os finitos veem acima dessa gloriosa visão. Os anjos se regozijam ao olhar esse precioso testemunho do amor de Deus pelos seres humanos. O Redentor do mundo o contempla, pois foi mediante Seu auxílio que esse arco apareceu nos céus, como um sinal ou concerto de uma promessa ao homem. O próprio Deus observa esse arco nas nuvens e Se lembra do eterno concerto entre Ele e o ser humano.

Depois de ter passado a terrível exibição do poder vingativo de Deus na destruição do antigo mundo pelo dilúvio, Ele sabia que aqueles que foram salvos da ruína geral teriam seus temores despertados sempre que nuvens se formassem, trovões ribombassem, relâmpagos brilhassem; e o som da tempestade e o cair das águas do céu infligissem medo ao seu coração, por receio de que outro dilúvio os assolasse. [...]

A família de Noé observou com admiração e reverente espanto mesclado com alegria esse sinal que se estendia pelo céu, sinal da misericórdia da parte de Deus. O arco representa o amor de Cristo, o qual circunda a Terra e alcança o mais elevado Céu, ligando os seres humanos a Deus, e ligando a Terra ao Céu.

Ao contemplar o belo quadro, podemos nos regozijar em Deus, certos de que Ele está olhando para esse sinal de Seu concerto e que, enquanto Ele olha, lembra-Se dos filhos da Terra a quem esse arco foi dado. Suas aflições, perigos e provas não Lhe estão ocultos.
Podemos nos alegrar na esperança, pois o arco do concerto de Deus está sobre nós. Ele nunca Se esquecerá dos filhos de Seu cuidado. Quão difícil é à mente do ser humano finito compreender o amor e a ternura especiais de Deus, e Sua incomparável condescendência, quando disse: “E Eu o verei, para Me lembrar” de ti (Review and Herald, 26 de fevereiro de 1880).


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terça-feira, março 19, 2013

PRESENTES INCONTÁVEIS


Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-Me de beber, tu Lhe pedirias, e Ele te daria água viva. João 4:10

Os dons de Deus são concedidos a todos e chegam até nós por meio dos méritos de Jesus, aquele a quem Ele deu ao mundo. O apóstolo Paulo exclamou em gratidão, dizendo: “Graças a Deus pelo Seu dom inefável!” (2Co 9:15). E, com Cristo, Deus nos tem dado todas as coisas. O botão que se abre, as flores que desabrocham em sua variedade e delicadeza, agradáveis aos sentidos, são para nós expressões de amor do Artista-Mestre. [...]

O Senhor tomou grande cuidado para que tudo nos fosse agradável e aprazível, no entanto, empenhou-Se muito mais para nos conceder o dom por meio do qual podemos aperfeiçoar o caráter cristão, segundo o padrão de Cristo.

Por meio das flores do campo, Deus atrai nossa atenção para a amabilidade do caráter semelhante ao de Cristo. [...] Deus é amante do belo. Ele deseja que consideremos as lindas flores do vale e aprendamos lições de confiança nEle. Elas devem ser nossas professoras. [...] O Senhor cuida das flores do campo e as reveste com beleza, no entanto, tornou evidente que valoriza muito mais o ser humano do que as flores das quais cuida. [...]

Suponhamos que nosso bondoso Pai Se cansasse da ingratidão do ser humano e por algumas semanas retivesse Suas inúmeras bênçãos. Suponhamos que ficasse desanimado ao ver Seus tesouros serem empregados para fins egoístas, em não ouvir reação alguma de louvor e gratidão por Suas imerecidas misericórdias e proibisse o Sol de brilhar, o orvalho de cair, o solo de produzir os frutos. Que comoção isso criaria! Que terror assolaria o mundo! Que clamor se elevaria indagando o que poderia ser feito a fim de suprir as mesas com alimento e o corpo com vestimenta! [...]

Deus não cuida apenas dos benefícios temporais para nós, mas proveu para o nosso bem-estar eterno; “porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). [...] Oh, se reconhecêssemos o dom de Deus; se reconhecêssemos o que ele representa para nós, nós o buscaríamos sinceramente com perseverança inabalável! (Signs of the Times, 19 de junho de 1893).


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segunda-feira, março 18, 2013

DOMÍNIO PRÓPRIO


Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1

Vivemos em uma época de intemperança. A saúde e a vida são sacrificadas por muitos, para agradar o apetite com indulgências prejudiciais. Os últimos dias em que vivemos se caracterizam pela moral decadente e o físico debilitado, em consequência dessas indulgências e da indisposição geral das pessoas de se empenharem em trabalho físico. Muitos sofrem hoje devido à inatividade e aos maus hábitos. [...]

Quando seguimos no comer e beber uma direção que diminui o vigor físico e mental, ou nos tornamos presa de hábitos que tendem aos mesmos resultados, desonramos a Deus, pois O privamos do serviço que Ele de nós reivindica. Os que adquirem o nocivo desejo de fumar e com ele condescendem, fazem-no à custa da saúde. Estão destruindo as capacidades cerebrais, diminuindo a força vital e sacrificando a resistência da mente.

Os que professam ser seguidores de Cristo e, no entanto, têm à porta esse terrível pecado, não podem ter elevado apreço pela expiação e alta estima das coisas eternas. Mentes afetadas e parcialmente paralisadas por narcóticos são facilmente vencidas pela tentação, e não podem desfrutar da comunhão com Deus.

Os fumantes pouco apelo podem fazer aos que bebem. Dois terços dos bêbados de nossa terra desenvolveram o desejo pela bebida alcoólica em virtude do fumo. Os que alegam que o fumo não lhes faz mal podem se convencer de seu engano, privando-se dele por alguns dias; os nervos trêmulos, a cabeça atordoada, a irritação que experimentam vão lhes provar que essa pecaminosa condescendência os ligou em cadeias de servidão. Venceu-lhes a força de vontade. [...]

São assim esbanjados meios que ajudariam na boa obra de vestir os nus, alimentar os famintos e enviar a verdade a pobres pessoas longe de Cristo. Que registro aparecerá quando as contas da vida forem postas em balanço nos livros de Deus! Será visto então que vastas somas de dinheiro foram gastas com o fumo e as bebidas alcoólicas! Para quê? Assegurar a saúde e prolongar a vida? Não! Para ajudar no aperfeiçoamento do caráter cristão e na adaptação para a sociedade dos anjos? Não mesmo! Mas para servir a um desejo depravado, nocivo, daquilo que envenena e mata não só o que o usa, mas aqueles a quem ele transmite seu legado de doença e insensatez (Signs of the Times, 6 de janeiro de 1876).


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domingo, março 17, 2013

AS PRIMEIRAS COISAS EM PRIMEIRO LUGAR


Vós sois a luz do mundo. Mateus 5:14

As coisas eternas devem despertar nosso interesse, e devem ser consideradas, em comparação com as coisas terrenas, de infinita importância. Deus requer que seja nossa prioridade cuidar da saúde e da prosperidade espirituais. Devemos saber que desfrutamos do favor de Deus, que Ele sorri para nós, que somos Seus filhos e estamos em uma posição em que Ele pode comungar conosco e nós com Ele. Não devemos descansar até que atinjamos um estado de humildade e mansidão para que Ele possa nos abençoar e sejamos levados a uma proximidade sagrada com Deus. Sua luz brilhará sobre nós e refletiremos essa luz a todos ao nosso redor. No entanto, não podemos fazer isso a menos que nos esforcemos sinceramente para viver na luz. Deus requer isso de todos os Seus seguidores, não apenas para o próprio bem, mas também para o benefício de outros ao seu redor.

A menos que tenhamos luz em nós mesmos, não poderemos deixar nossa luz brilhar aos outros a fim de atrair a atenção deles para as coisas celestiais. Devemos estar imbuídos do Espírito de Jesus Cristo, ou não poderemos manifestar Cristo em nós, a esperança da glória. Devemos permitir que o Salvador habite em nós, ou seremos incapazes de exemplificar em nossa conduta Sua vida de devoção, Seu amor, Sua bondade, piedade, compaixão, abnegação e pureza. Esse é o nosso sincero desejo. O tema de estudo de nossa vida deve ser: Como ajustarei meu caráter ao padrão bíblico de santidade? [...]

Cristo sacrificou Sua majestade, Seu esplendor, Sua glória e honra, e por nossa causa tornou-Se pobre, para que nós, por Sua pobreza, nos tornássemos ricos. Ele condescendeu com uma vida de humilhação. Sujeitou-Se ao escárnio. Foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens” (Is 53:3). Suportou o insulto, a zombaria e a morte mais dolorosa e vergonhosa a fim de que pudesse exaltar e salvar da miséria sem esperança os filhos e filhas caídos de Adão. Em vista desse sacrifício inigualável e amor misterioso manifestados a nós por nosso Redentor, recusaremos oferecer a Deus nosso completo serviço, que, na melhor das hipóteses, é tão débil? Usaremos de maneira egoísta, para os negócios ou o prazer, o tempo que é necessário para nos dedicarmos ao exercício religioso, ao estudo das Escrituras, à introspecção e à oração? [...]

Não depositamos nossa esperança aqui, neste mundo. Nossas ações testificam de nossa fé, de que no Céu se encontra nossa eterna riqueza (Review and Herald, 29 de março de 1870).


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sábado, março 16, 2013

RECEBER PARA DAR


Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados;
e igualmente também os peixes, quanto eles queriam. João 6:11

Nesse milagre, Cristo mostrou como a obra missionária deve estar ligada ao ministério da Palavra. O Mestre não proveu apenas alimento espiritual para o povo; por meio de um milagre, Ele também proveu o alimento temporal para satisfazer-lhe a fome física. Essa misericordiosa providência quanto à necessidade temporal ajudou a fixar na mente do povo as graciosas palavras de verdade que Ele proferira. [...]

Por meio desse milagre Cristo deseja nos ensinar a veracidade das palavras: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). Ele é a fonte de todo poder, o doador de todas as bênçãos temporais e espirituais. Ele emprega os seres humanos como seus coobreiros, dando-lhes uma parte a desempenhar com Ele como Sua mão ajudadora. Devemos receber dEle, não a fim de
acumular em benefício próprio, mas para comunicar a outros. Ao realizar essa obra, não esperemos receber a glória. Toda glória deve ser dada ao grande Obreiro-Mestre. Os discípulos não receberam glória por alimentar os cinco mil. Eles foram apenas os instrumentos usados pelo Senhor. [...]

Ele, o grande Obreiro-Mestre, não descansa. Está constantemente trabalhando para o cumprimento harmonioso de Seus propósitos. Confia talentos aos seres humanos para que eles possam cooperar com Ele. Devemos sempre nos lembrar de que somos apenas instrumentos nas mãos dEle. “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1Co 1:31). [...]
Aquele que realmente aceitou a Cristo não ficará satisfeito em desfrutar do favor divino sem partilhar com outros a satisfação que alegra seu coração. A devoção mais pura e santa é aquela que leva ao esforço perseverante e abnegado pela salvação dos que estão fora do aprisco. [...]

Aqueles que comunicam a outros as riquezas da graça do Céu serão enriquecidos. Os anjos ministradores estão desejosos, ansiosos por canais através dos quais eles possam comunicar os tesouros do Céu. Homens e mulheres podem atingir o mais elevado grau de desenvolvimento mental e moral apenas ao cooperar com Jesus em esforço abnegado para o bem de outros. Jamais seremos tão verdadeiramente enriquecidos quanto ao tentar enriquecer outros. Nosso tesouro não será diminuído ao ser partilhado. Quanto mais iluminarmos a outros, mais intensamente brilhará nossa luz (Review and Herald, 4 de abril de 1907).


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sexta-feira, março 15, 2013

O USO DOS TALENTOS


Nós somos cooperadores de Deus. 1 Coríntios 3:9

Nossa dívida para com Deus e nossa total dependência dEle devem nos levar a reconhecê-Lo como o Doador de todas as bênçãos. Devemos reconhecer isso por meio de nossas ofertas. Da abundância que Ele nos concede, requer que uma porção Lhe seja devolvida. Ao devolver ao Senhor o que Lhe é de direito, declaramos ao mundo que nossas misericórdias dEle proveem, que tudo o que possuímos Lhe pertence. [...]

Nas cerimônias de ação de graças, após a colheita do tesouro da natureza, os judeus ofereciam sacrifícios a Deus. Para nós pode parecer estranho que ofertas de sacrifício desempenhassem uma parte tão importante no júbilo universal; e, exteriormente, era uma estranha combinação misturar sacrifícios de animais com expressões de alegria. Mas essa prática estava firmada em um fundamento verdadeiro, pois o próprio Cristo era o tema dessas cerimônias. Quando, nessas reuniões festivas, o sangue era derramado e sacrifícios eram oferecidos a Deus, o povo não apenas Lhe agradecia as misericórdias do presente, mas Lhe agradecia a promessa de um Salvador e, com isso, expressava a verdade de que sem o derramamento de sangue do Filho de Deus não haveria perdão dos pecados. [...]

O Senhor concedeu talentos aos seres humanos para que eles possam estar mais bem preparados para honrá-Lo e glorificá-Lo. A alguns Ele confiou recursos; a outros, qualificações especiais para o serviço; a outros, tato e influência. Alguns possuem cinco talentos, outros dois e outros um. Do maior ao menor, a cada um foi confiado algum dom. Esses talentos não nos pertencem. Eles pertencem a Deus. Eles nos foram concedidos para ser usados prudentemente, e um dia Deus nos pedirá conta deles.

A maior lição que devemos aprender diariamente é que somos mordomos dos dons de Deus – administradores do dinheiro, da razão, do intelecto, da influência. Como administradores dos dons do Senhor, devemos aperfeiçoá-los, por menores que pareçam ser. [...]

Por menor que pareça seu talento, empregue-o no serviço de Deus, pois dele necessita o Senhor. Se for usado com sabedoria, você poderá levar alguém a Deus. Essa pessoa, por sua vez, também dedicará suas habilidades ao serviço do Mestre e poderá ganhar outras. Assim, um talento fielmente empregado conquistará muitos outros (Review and Herald, 24 de novembro de 1896).


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quinta-feira, março 14, 2013

NOS PASSOS DE CRISTO


Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, [...] [que] a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens. Filipenses 2:5-7

O Filho de Deus […] deixou Suas riquezas, honra e glória e revestiu Sua divindade com a humanidade, essa humanidade que pode se apoderar da divindade e tornar-se participante da natureza divina. Ele veio não para viver em palácios reais, sem preocupações ou trabalhos e ser provido de toda comodidade que a natureza humana tão naturalmente anseia. O mundo jamais contemplou o Senhor em toda a Sua riqueza. No concílio do Céu, Ele escolheu permanecer nas fileiras do pobre e do oprimido, [...] aprender o ofício de seus pais terrenos. Ele veio ao mundo para ser um reconstrutor de caráter e trouxe para o trabalho que realizava a perfeição que desejava reproduzir no caráter que estava transformando por Seu divino poder.

Também não se esquivou de participar da vida social de Seus compatriotas. A fim de que todos pudessem estar familiarizados com esse Deus manifestado em carne, Ele Se misturava com todas as classes da sociedade e era chamado de amigo dos pecadores. Cristo possuía em Si mesmo o direito absoluto sobre todas as coisas, mas entregou-Se a uma vida de pobreza para que o ser humano pudesse se tornar rico nos tesouros celestiais. Sendo o Comandante das cortes celestes, assumiu o mais humilde lugar na Terra. Rico, fez-Se pobre por amor de nós. [...]

Por algum tempo ainda o Senhor permite que o homem seja Seu administrador, para que possa provar seu caráter. É nesse tempo que o ser humano decide seu destino eterno. Se agir em oposição à vontade de Deus, não poderá pertencer à família real. [...]
Damos evidência da graça de Cristo no coração quando fazemos o bem a todos, sempre que temos a oportunidade. A prova de nosso amor é dada em um espírito semelhante ao de Cristo, na boa vontade de partilhar as boas coisas que Deus nos deu, na espontaneidade em praticar a abnegação e o sacrifício a fim de ajudar a promover a causa de Deus e da humanidade sofredora. Nunca devemos passar por alto o objeto que solicita nossa liberalidade. [...]

O Senhor usará a todos que se dispuserem ser usados por Ele. Requer, porém, um serviço de coração. […] Quando entregamos o coração a Deus, nossos talentos, nossas energias, nossas posses, tudo o que temos e somos será consagrado ao Seu serviço (Review and Herald, 15 de maio de 1900).


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