Quando Deus criou o mundo e nele colocou o ser humano, dividiu o tempo em períodos de sete dias. Seis dias Ele nos deu para nosso próprio uso [...]. Mas Ele reservou um dia para Si. Descansando no sétimo dia, o abençoou e santificou. Portanto, o sétimo dia deveria ser considerado como dia de descanso do Senhor, para ser observado de forma sagrada como memorial de Sua obra de criação. Não foi o primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto nem sexto dia, aquele que foi santificado ou separado para um santo propósito. Foi no sétimo dia que o Senhor descansou. [...]
Quando a lei foi dada no Sinai, o sábado foi colocado no meio dos preceitos morais, no centro do decálogo. Mas a instituição do sábado não foi feita ali pela primeira vez. O quarto mandamento tem sua origem na Criação.
O dia de descanso do Criador foi guardado por Adão, no santo Éden, e pelos homens de Deus na era patriarcal. Durante o longo cativeiro de Israel no Egito, sob o senhorio de homens que não conheciam a Deus, eles não puderam guardar o sábado. Assim, Deus os tirou de lá e os levou a um lugar em que pudessem se lembrar de Seu santo dia. [...]
Um milagre triplo ocorria em honra ao sábado, mesmo antes de a lei ser dada no Sinai. O maná caía em dobro no sexto dia, não caía nada no sábado e a porção necessária para o sábado era preservada doce e pura, enquanto que se fosse guardada em qualquer outro dia, tornava-se imprópria para alimento. Ali estava uma evidência conclusiva de que o sábado havia sido instituído na Criação, quando foram lançados os fundamentos da terra, quando as estrelas da manhã juntas cantavam e todos os filhos de Deus davam brados de alegria. Sua santidade permanece inalterada e continuará assim até o fim dos tempos. Desde a Criação, cada preceito da lei divina tem sido obrigatório ao ser humano e observado pelos que temem ao Senhor. A doutrina de que a lei de Deus foi abolida é um dos artifícios de Satanás para levar a humanidade à ruína. [...]
Os santos oráculos foram especificamente confiados aos judeus. Não ser israelita era não pertencer ao povo favorecido de Deus. [...] Agora o profeta declara que o estrangeiro que amar e obedecer a Deus desfrutará dos privilégios que pertenciam exclusivamente ao povo escolhido (Signs of the Times, 28 de fevereiro de 1884).
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