domingo, julho 29, 2012

DESONESTOS E CRISTÃOS


O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz. Lucas 16:8

Enquanto escrevo dos Estados Unidos, dois aspectos da cena atual me espantam. Nunca presenciei tanto exibicionismo político ao lado das Estrelas e Listras [da bandeira norte-americana] e de citações da Bíblia; e nunca vi tantas demonstrações ostensivas de ganância.

Certo executivo de uma grande companhia trabalha por três meses e decide pedir demissão. Sai com 32 milhões de dólares limpinhos no bolso. Em outras companhias, presidentes e diretores executivos, que presidem durante um período de forte declínio das ações na bolsa de valores, mudam de pasto – juntamente com um paraquedas dourado. Mal passa uma semana sem novas revelações de manipulação financeira e desonestidade.

Chamei a atenção para os ricos, mas a ganância é uma sedutora tentação de igual oportunidade para todas as classes sociais. Pessoas de todas as posições sociais parecem obcecadas pelo desejo de ganhar mais dinheiro. Sempre foi assim, mas no mundo atual a determinação por acumular dinheiro atingiu um nível ainda mais degradado. Por essa razão, encontramos Jesus, cujo público consistia principalmente de pessoas comuns, geralmente falando sobre dinheiro. O fato é: a maneira de nos relacionarmos com o dinheiro é a mais clara evidência de nossa relação com o reino do Céu. Em outras palavras, a nossa atitude em relação ao dinheiro revela o impacto que a graça produz (ou não) em nossa vida.

Em Lucas 16:1-9 encontramos o que a princípio parece ser uma parábola intrigante. Certo administrador de um homem rico age com desonestidade falsificando os livros de contabilidade e é desmascarado pelo chefe. O chefe demite o administrador e pede uma auditoria completa dos registros. O administrador lança mão de um artifício inteligente para assegurar seu futuro: ele entra em contato com vários devedores e altera o registro daquilo que devem – a seu favor! Ele os faz saber que está cuidando de seus interesses para que em troca cuidem dos dele também. Então, somos surpreendidos: o homem rico elogia o administrador desonesto. Por quê? Por causa de sua astúcia. Soa como se o próprio chefe tivesse agido com desonestidade nos negócios; um desonesto elogiando o outro!

Muitas das parábolas de Jesus começam com: “O reino do Céu é como...” Mas não na parábola do administrador desonesto. No reino do Céu o povo de Deus não é obcecado por ganhar dinheiro. É um povo muito generoso, porque Deus os trata com generosidade sem medida.


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(Esta meditação faz parte do devocional “Jesus, a Preciosa Graça”, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/produto-1252-meditacoes+diarias+2012+jesus+a+preciosa+graca+brochura.html ou ligue grátis: 0800-070-0606 )


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