quarta-feira, agosto 29, 2012

INDO AONDE NINGUÉM JAMAIS FOI


Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro. Romanos 15:20

O que James Cook e o apóstolo Paulo têm em comum? Em 27 de outubro de 1728, nasceu o filho de James e Grace Cook numa choupana feita de barro e palha, uma estrutura conhecida como biggin, em Yorkshire, Inglaterra. Os animais da fazenda tinham livre acesso aos dois pequenos cômodos da choupana. Panos de saco espalhados pelo chão batido amenizavam a umidade e o odor.

As expectativas de futuro para o bebê James não eram nada animadoras. Os quatro irmãos que nasceram antes dele morreram aos cinco anos de idade; outro irmão faleceu aos 23. O pai trabalhava por dia, enquadrava-se no último nível da camada social. A educação pública não existia. O bebê James Cook parecia destinado a uma vida rigidamente confinada à rotina solar e ao ciclo tão bem conhecido de lar, roça, igreja e, finalmente, túmulo da família.

James Cook, porém, quebrou o ciclo. Escapando para o mar na adolescência, foi subindo de posto na hierarquia naval até atingir o nível mais alto, conquistando uma vaga na Sociedade Real, a melhor instituição intelectual de Londres. Seu maior feito, no entanto, foram as três heroicas viagens de exploração que ele realizou a partir dos 40 anos.

Ao embarcar em sua primeira viagem em 1768, cerca de um terço do mapa-múndi ainda estava em branco. Cook navegou rumo a essa lacuna e retornou três anos depois com mapas tão precisos que alguns deles ainda foram utilizados na década de 1990. Nas duas viagens seguintes, Cook explorou desde o Polo Norte até o Polo Sul, e desde a costa noroeste da América até o extremo nordeste da Sibéria. Na ocasião de sua morte por esfaqueamento no Havaí, Cook havia navegado mais de 320 mil quilômetros em um pequeno navio de madeira.

“A ambição me conduz não apenas para além do que qualquer outro homem já chegou antes de mim, mas até onde julgo ser o homem capaz de chegar”, Cook escreveu em seu diário. Nesse ponto ele foi igual ao apóstolo Paulo, que escreveu: “Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro.”

Há apenas poucos, pouquíssimos capitães James Cook. Há pouquíssimos apóstolos Paulo. A maioria de nós prefere seguir caminhos conhecidos. Mas Deus ainda chama homens, mulheres e jovens para ir aonde ninguém jamais esteve, a fim de levar o evangelho “a toda nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6). Ter pensamentos novos, explorar, navegar em novos horizontes – tudo para a glória dEle.


Para OUVIR esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional “Jesus, a Preciosa Graça”, editado pela Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/produto-1252-meditacoes+diarias+2012+jesus+a+preciosa+graca+brochura.html ou ligue grátis: 0800-070-0606 )


Nenhum comentário:

Postar um comentário

AddThis