A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança. Lucas 8:15
Se o amor ao mundo, a autoestima ou qualquer pensamento ou ação corrompidos obtiverem vitória sobre nós, perderemos a confiança em Jesus ou em nós mesmos? Será que isso aconteceu por uma falha da parte de Cristo em não nos suprir com Sua graça? Não; isso aconteceu porque não fizemos o que o Senhor nos disse para fazer: “Vigiai em oração” (1Pe 4:7); “a todo tempo, orando” (Lc 21:36). “Orai sem cessar” (1Ts 5:17).
Como podemos ser espiritualmente sadios se não orarmos e não mantivermos uma ligação com Cristo, a Fonte de toda luz, vida e poder espirituais? [...] Ele é o pão que desceu do Céu. Sejamos praticantes de Sua Palavra e teremos vida e poder espirituais. Devemos nos posicionar como suplicantes diante de Deus, pois a oração nos coloca em contato imediato com Ele por meio de Jesus Cristo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Se o cristão fracassa é porque não obedece às ordens de seu Capitão. Está desprevenido; não é semelhante a Cristo. A negligência da oração representa um desastre para a vida espiritual, pois somos levados a cair desatentamente em tentação. Mas, se cairmos, não devemos perder a confiança em Deus; percamos a confiança em nós mesmos e nos aproximemos ainda mais de Cristo.
Cristo não deve ser culpado pelos resultados da negligência e da indecisão do ser humano. Ele, que entregou a vida para salvar o ser humano caído, reconhece o valor de cada pessoa. Ele nunca falhará em cumprir a parte dEle, tampouco ficará desanimado. Jamais abandonará no conflito aquele que erra, que é tentado e provado. “A Minha graça te basta” (2Co 12:9). “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças” (1Co 10:13).
Ele mede e pesa cada prova antes de permitir que ela sobrevenha. [...]
A oposição que enfrentamos poderá ser benéfica para nós em muitos sentidos. Se for devidamente suportada, desenvolverá virtudes que nunca teriam aparecido se os cristãos nada tivessem a suportar. E a fé, a paciência, a clemência, a inclinação para as coisas celestiais, a confiança na Providência Divina e genuína compaixão para com os que erram são o resultado de provações bem suportadas. [...]
Se a Palavra for recebida em um coração honesto e bom, a personalidade inflexível será vencida, e a fé, apegando-se às promessas e confiando em Jesus, será triunfante (Review and Herald, 28 de junho de 1892).
(Esta meditação faz parte do
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