Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. Lucas 15:11, 12
(ver versos 11-32)
A fim de responder à acusação dos escribas e fariseus de que Jesus escolhia a companhia de pecadores foi que Ele proferiu as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo. Nessas apresentações, Ele mostrou que a missão dEle neste mundo não era tornar infeliz, não era condenar e destruir, mas recuperar o que estava perdido. [...] Eram exatamente esses os que necessitavam de um Salvador. […]
O filho pródigo não havia sido um filho obediente, tampouco alguém que agradasse ao pai, mas alguém que desejava seguir o próprio caminho. [...] A terna compaixão e o amor demonstrados pelo pai eram mal interpretados, e quanto mais paciente, bondoso e benevolente o pai se mostrava, mais rebelde o filho se tornava. Julgava que sua liberdade tinha sido restringida, pois sua ideia de liberdade era de licença desenfreada, e ao almejar a independência de toda autoridade, fugiu das restrições da casa de seu pai e logo gastou sua fortuna em uma vida desordenada. Grande fome assolou o país em que ele residia, e, em seu desejo por comida, ele de bom grado se contentaria em se satisfazer com o alimento dos porcos. [...]
Não havia ninguém para lhe dizer: “Não faça isso porque você vai se prejudicar”, ou: “Faça aquilo porque é bom.” [...] A fome estava evidente em sua face, e ele se associou a um cidadão do lugar. Foi-lhe designado desempenhar a tarefa mais servil: alimentar os porcos. Embora isso para um judeu fosse a tarefa mais desonrosa de todas, ele se dispôs a fazer qualquer coisa, tão grande era sua necessidade. [...]
Sofria grande fome, não podia satisfazer sua necessidade e, sob essas circunstâncias, lembrou-se de que seu pai tinha abundância de pão e resolveu ir ter com ele. [...] Ao tomar a decisão, não esperou se tornar mais respeitável. [...] “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15:20). [...]
A casa tinha a mesma aparência de quando ele havia partido, mas como ele estava diferente. [...] O pai não lhe deu chance de dizer: “Trata-me como um dos teus trabalhadores” (v. 19). As boas-vindas que ele recebeu lhe asseguraram que havia sido reintegrado à posição de filho (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).
(Esta meditação faz parte do
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