Essas palavras de conforto proferidas por Cristo não são dirigidas ao orgulhoso, tampouco ao prepotente e presunçoso, mas àqueles que reconhecem a própria fraqueza e pecaminosidade. Os que choram, os mansos que se sentem indignos do favor de Deus e os que têm fome e sede de justiça; todos estão incluídos no termo “pobre de espírito”. [...]
Os pobres de espírito sentem sua pobreza, sua necessidade da graça de Cristo. Percebem que conhecem pouco a respeito de Deus e de Seu grande amor, e que precisam de luz a fim de conhecer e guardar o caminho do Senhor. Não ousam enfrentar a tentação amparados na própria força, pois sabem que não dispõem de força moral para resistir ao mal. Não encontram prazer em se lembrar de sua vida passada, e têm pouca confiança ao olhar para o futuro, pois são enfermos de coração. Para tais, Cristo diz: “Bem-aventurados os pobres de espírito.” Cristo viu que aqueles que sentem sua pobreza podem ser feitos ricos. [...]
Que grande privilégio se encontra ao alcance dos que sentem a pobreza de seu espírito e se submetem à vontade de Deus! O remédio para a pobreza de espírito se encontra unicamente em Cristo. Ao ser o coração santificado pela graça, ao possuir o cristão a mente de Cristo, ele tem o amor de Cristo – riquezas espirituais mais preciosas do que o ouro de Ofir. Porém, antes que possa existir o intenso desejo pela riqueza contida em Cristo, disponível a todos que sentem sua pobreza, deve existir o senso de necessidade. Quando o coração está repleto de presunção e preocupado com as coisas superficiais da Terra, o Senhor Jesus repreende e disciplina a fim de que a pessoa possa se dar conta de sua verdadeira condição. [...]
Achegue-se a Jesus com fé e sem demora. A provisão dEle é farta e gratuita, Seu amor é abundante, e Ele lhe concederá graça para tomar Seu jugo e levar Seu fardo com alegria. Você pode reivindicar o direito à bênção dEle em virtude de Sua promessa. Pode entrar em Seu reino, que é Sua graça, Seu amor, Sua justiça, Sua paz e alegria no Espírito Santo. Se você se sente na mais profunda necessidade, pode ser suprido com toda a Sua plenitude, pois Cristo disse: “Não vim chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2:17). Jesus o chama. “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos Céus” (Signs of the Times, 1º de agosto de 1895).
(Esta meditação faz parte do
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