Cristo era infinito em sabedoria e, no entanto, julgou melhor aceitar Judas, embora soubesse quais eram suas imperfeições de caráter. João não era perfeito; Pedro negou seu Senhor e, no entanto, foi com homens como esses que a igreja cristã primitiva foi organizada. Jesus os aceitou para que aprendessem dEle o que constitui um caráter cristão perfeito. A ocupação de todo cristão é estudar o caráter de Cristo. As lições ensinadas por Cristo aos discípulos nem sempre se harmonizavam com o modo de pensar deles. [...] O Redentor do mundo sempre buscou conduzir a mente daquilo que é terreno para o que é celestial. Cristo ensinava constantemente aos discípulos, e Suas sagradas lições exerciam influência transformadora sobre o caráter deles. Somente Judas não correspondeu ao esclarecimento divino. Para todos, parecia ser ele justo, no entanto, cultivou a tendência de acusar e condenar os outros. [...]
Judas era egoísta, cobiçoso e ladrão, mesmo assim foi contado entre os discípulos. Possuía um caráter defeituoso, e havia fracassado em praticar as palavras de Cristo. Endureceu o coração ao resistir à influência da verdade; e, enquanto se dava a criticar e condenar outros, negligenciava a si mesmo e alimentava e fortalecia seus naturais maus traços de caráter, até se tornar tão endurecido que foi capaz de vender seu Senhor por trinta moedas de prata.
Animemos nosso coração a olhar para Jesus! Falemos a todos do grande perigo de negligenciar a saúde eterna ao reparar no espírito enfermo de outros, falando a respeito dos defeitos de caráter encontrados naqueles que professam o nome de Cristo. Não nos tornamos mais semelhantes a Cristo ao contemplar o mal, mas sim, semelhantes ao mal que contemplamos.
Lembremo-nos de que nosso grande Sumo Sacerdote está rogando diante do misericordioso trono em favor de Seu povo resgatado. Vive sempre para interceder por nós. [...] O sangue de Jesus está pleiteando de forma poderosa e eficaz pelos que se acham apostatados, em rebelião, os que pecam contra grande luz e amor. [...] Ele não Se esquecerá de Sua igreja no mundo da tentação (Review and Herald, 15 de agosto de 1893).
(Esta meditação faz parte do
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