No plano de restaurar nos seres humanos a imagem divina, foi estipulado que o Espírito Santo atuasse na mente humana e fosse, como a presença de Cristo, uma influência modeladora no caráter humano. Aceitando a verdade, as pessoas também se tornam recipientes da graça de Cristo e dedicam sua santificada capacidade humana à obra em que Cristo Se empenhou – os seres humanos se tornam cooperadores de Deus. É com a finalidade de tornar as pessoas instrumentos para Deus que a verdade divina é inculcada em sua compreensão. [...]
Por intermédio da verdade, o caráter é transformado e formado à semelhança divina. Pedro descreve os cristãos como aqueles que purificaram o coração por meio da obediência à verdade através da operação do Espírito Santo. [...]
É o dever do cristão brilhar. O professo seguidor de Cristo não cumpre as exigências do evangelho a menos que ministre aos outros. Ele nunca deve se esquecer de que precisa deixar sua luz brilhar diante dos homens para que vejam suas boas obras e glorifiquem o Pai que está no Céu. Seu discurso deve estar sempre cheio de graça e em harmonia com sua profissão de fé. Suas obras devem revelar Cristo ao mundo. Jesus Cristo e Ele crucificado é seu tema inesgotável, de que é livre para falar, trazendo do bom tesouro de seu coração as lições preciosas do evangelho. O coração que está repleto da bendita esperança, que é revestida de imortalidade e cheia de glória, não pode ser silenciado. Aqueles que possuem o senso da sagrada presença de Cristo não podem falar palavras superficiais e insignificantes.
Suas palavras devem ser solenes, um cheiro de vida para vida. Não devemos ser filhos atirados de um lado para o outro, mas ancorados em Jesus Cristo, munidos de algo de valor sólido do qual falar. [...] Os cristãos devem anunciar as boas-novas da salvação e nunca se cansar de proclamar a bondade de Deus. [...]
Falemos aos pecadores, pois não sabemos, mas Deus está tocando o coração deles. Nunca nos esqueçamos da grande responsabilidade que acompanha cada palavra que proferimos na presença deles. Façamo-nos a pergunta: “A quantos falei com meu coração repleto do amor de Jesus, a respeito do dom inefável da misericórdia de Deus e da justiça de Cristo?” (Review and Herald, 12 de fevereiro de 1895).
(Esta meditação faz parte do
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