Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gênesis 2:17
O Senhor sabia que Adão e Eva não podiam ser felizes sem o trabalho, portanto deu-lhes a agradável ocupação de cuidar do jardim. À medida que eles cuidavam das coisas bonitas e úteis ao seu redor, podiam ver a bondade e a glória de Deus nas Suas obras criadas. Adão e Eva tinham temas a contemplar nas obras de Deus no Éden, que era uma miniatura do Céu. Deus não os formou meramente para contemplar Suas obras gloriosas; porém, deu-lhes mãos para trabalhar, bem como mente e coração para contemplar. Se a felicidade de Suas criaturas consistisse em não fazer coisa alguma, o Criador não teria apontado o trabalho para eles. Adão e Eva deveriam encontrar felicidade no trabalho e também na meditação. Eles deveriam ter em grande estima o fato de que foram criados à imagem de Deus, a fim de serem semelhantes a Ele em justiça e santidade. A mente deles possuía a capacidade de cultivo contínuo, expansão, refinamento e nobreza, pois Deus era o professor deles, e os anjos seus companheiros.
O Senhor colocou Adão e Eva sob provação a fim de que pudessem formar um caráter de integridade comprovada, para a própria felicidade e para a glória de seu Criador. Ele dotara o santo casal com poderes de uma mente superior, como nenhuma outra criatura que Suas mãos fizeram. Sua superioridade mental era um pouco menor do que a dos anjos. Estavam em condição de se familiarizar com a excelência e a glória da natureza, e de compreender o caráter do Pai celestial em Suas obras criadas. As glórias do Éden, e sobre tudo em que pudessem repousar os olhos, testificavam do amor e do infinito poder de seu Pai. [...]
O desprendimento foi a primeira lição moral dada a Adão e Eva. O governo de tudo foi-lhes colocado nas mãos. Julgamento, razão e consciência estavam sob seu domínio. [...] Adão e Eva tinham permissão de experimentar todas as árvores do jardim, exceto uma. Havia uma única e simples proibição. A árvore proibida era tão atrativa e desejável como qualquer outra do jardim. Era chamada árvore do conhecimento porque, experimentando dessa árvore, da qual Deus disse “não comerás”, eles teriam o conhecimento do pecado – experimentariam a desobediência (Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874).
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