terça-feira, maio 14, 2013

SEPARAÇÃO DO MUNDO


Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei. 2 Coríntios 6:17

Eis aqui uma promessa para nós sob a condição de obediência. Se sairmos do mundo e nos separarmos, e não tocarmos em nada imundo, Ele nos receberá. Eis aqui as condições de nossa aceitação para com Deus. Temos uma parte a desempenhar. Eis aqui uma obra a ser realizada por nós. Devemos mostrar nossa separação do mundo. A amizade com o mundo é inimizade para com Deus. É impossível sermos amigos do mundo e ainda estarmos unidos com Cristo. Mas o que significa ser amigo do mundo? Significa estar de mãos dadas com aqueles que são do mundo, desfrutar do que desfrutam, amar o que amam, sair em busca do prazer, da satisfação própria e seguir as próprias inclinações. Ao seguirmos nossa inclinação, não temos afeições para com Deus; amamos e servimos a nós mesmos. Mas eis aqui uma grande promessa: “Saí do meio deles, e apartai-vos.” Separar-nos do quê? Das inclinações do mundo, seus gostos, seus hábitos; da moda, do orgulho e dos costumes mundanos. [...] Ao darmos esse passo, demonstrando que não estamos em harmonia com o mundo, a promessa de Deus é nossa. Ele não diz que talvez nos receberá, mas: “Eu vos receberei.” Trata-se de uma promessa certa.

Temos a certeza de que seremos aceitos por Deus. Ao nos separarmos do mundo, conectamo-nos com Deus; tornamo-nos membros da família real; tornamo-nos filhos e filhas do Senhor Todo-Poderoso – filhos do Rei celestial, adotados em Sua família, e temos ligação com o alto; unidos ao Deus infinito cujos braços movimentam o mundo.

Que magnífico privilégio é esse de sermos assim favorecidos, sermos assim honrados por Deus, sermos chamados filhos e filhas do Senhor Todo-Poderoso. Isso é incompreensível, mas, mesmo diante de todas essas promessas e estímulos, há muitos que questionam e hesitam. Assumem uma posição de indecisão. Parecem pensar que, ao se tornarem cristãos, receberão uma montanha de responsabilidades geradas pelos deveres religiosos e obrigações cristãs. Há uma montanha de responsabilidade, uma vida inteira de vigilância, de batalha contra as próprias inclinações, contra a própria vontade, contra os próprios desejos, contra os próprios prazeres; e, ao avaliarem essas coisas, parece-lhes impossível dar esse passo, decidir que se tornarão filhos de Deus, servos do Altíssimo (Signs of the Times, 31 de janeiro de 1878).


Para ouvir ou baixar esta meditação, acesse: http://www.redemaranatha.com.br/?cat=11

(Esta meditação faz parte do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)


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