Os que professam o nome de Cristo devem representá-Lo como seu modelo e exemplo. Devem revelar aos outros a verdade em sua pureza e apresentar-lhes os privilégios e as responsabilidade da vida cristã; e isso pode apenas ser feito pelo professo seguidor de Cristo à medida que ele conformar seu caráter aos sagrados princípios da verdade. Não deve haver qualquer deslealdade aos depósitos sagrados da parte de qualquer um que professa ser filho de Deus. A verdade não deve ser rebaixada ao nível comum, pois isso desonraria a Deus, que ofereceu um infinito sacrifício no dom de Seu Filho pelos pecados do mundo. [...]
Muitos que alegam ser filhos de Deus parecem não entender que o coração deve ser regenerado, pois por suas práticas ignoram as palavras e as obras de Cristo. Por meio de suas ações, claramente dizem: “É meu privilégio agir por conta própria. Seria completamente infeliz se não agisse segundo minha vontade.” Essa é a religião atual do mundo, mas ela não possui o endosso celestial. [...]
A assim chamada ciência, a lógica humana e a poesia não podem ser transmitidas como possuindo autoridade de igual valor ao da Revelação; mas é o propósito deliberado de Satanás exaltar as normas, as tradições e as invenções de seres humanos como possuindo autoridade de igual valor ao da Palavra de Deus e, ao cumprir seu desígnio, ele eleva as palavras humanas à supremacia. [...]
Não há segurança para nenhum de nós, exceto ao receber diariamente uma nova experiência ao contemplar Jesus, o autor e consumador de nossa fé. Dia a dia devemos contemplá-Lo e ser transformados segundo a imagem dEle. Devemos reproduzir os atributos divinos e seguir as pegadas de Jesus, a despeito de quanto isso nos custe. Devemos nos colocar sob a orientação divina, consultar a Palavra de Deus e diariamente inquirir: “É este o caminho do Senhor?” [...] Nenhuma deficiência de caráter será imortalizada nem manchará o Céu com sua imperfeição. [...]
Não há valor em professar a verdade a menos que a pessoa aceite os princípios, absorva o rico alimento da verdade e se aproprie dele, tornando-se, assim, participante da natureza divina (Review and Herald, 20 de novembro de 1894).
(Esta meditação faz parte do
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