Faraó foi advertido com antecedência de que haveria uma punição divina ainda mais terrível, uma epidemia [peste] em todo o gado egípcio que estivesse fora no campo. Foi dito claramente que os hebreus estariam isentos desse mal. A praga caiu, conforme predito, e o Faraó, ao enviar mensageiros à casa dos israelitas, pôde constatar que todos haviam escapado, sem exceção. O rei continuava obstinado, sendo encorajado pelos sacerdotes e magos a prosseguir persistindo.
Entretanto, eles também iriam sentir os juízos de Deus. Ordenou-se em seguida a Moisés e Arão que tomassem cinzas do forno e as espalhassem “para o céu diante de Faraó” (v. 8). Ao fazerem isso, as minúsculas partículas se espalharam por toda a terra do Egito. Onde quer que caíam, elas produziam sarna, que se transformava “em úlceras nos homens e nos animais”
(v. 9). Os magos não conseguiam, por qualquer de seus encantamentos, proteger-se da horrível praga. Devido à sua aflição, não podiam mais permanecer diante de Moisés e Arão. Portanto, aos egípcios foi permitido ver quão inútil era colocar sua confiança no poder de que os magos tanto se gloriavam, quando não eram capazes de proteger sequer a si mesmos.
Não havia ainda demonstração alguma, da parte do monarca, de que ele iria ceder. [...] Então veio a ameaça de uma praga de granizo que destruiria o gado e todos os que estivessem no campo. Essa era uma oportunidade de pôr à prova o orgulho dos egípcios e mostrar quantos estavam verdadeiramente impressionados com o maravilhoso trato de Deus com Seu povo. Todos os que creram na palavra do Senhor recolheram seu gado nos estábulos e nas casas, enquanto os que desdenharam da advertência deixaram seus animais no campo. Ao prover dessa forma um meio de escape para aqueles que escolheram agir de acordo com o aviso que foi dado, podemos ver a misericórdia de Deus em meio ao juízo.
A tormenta chegou pela manhã, conforme predito. Trovões e granizos misturados com fogo destruíram todas as plantas, abateram árvores e feriram homens e animais. Até então, nenhuma vida dos egípcios fora ceifada, mas agora a morte e a desolação se seguiram na trilha do anjo destruidor. Somente a terra de Gósen foi protegida. O Senhor demonstrou aos egípcios que a Terra inteira estava sob o comando do Deus dos hebreus – que o trovão, a saraiva e a tempestade obedecem à voz dEle (Signs of the Times, 18 de março de 1880).
(Esta meditação faz parte do
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