Moisés [...] advertiu o rei de que seria enviada uma praga de gafanhotos que cobriria a face da terra e comeria tudo o que era verde. [...]
Os conselheiros de Faraó ficaram estarrecidos. A nação tinha experimentado grande perda com a morte do gado. Muitas pessoas haviam sido mortas pela saraiva. [...]
Moisés e Arão foram de novo convocados, e o rei lhes disse: “Ide, servi ao Senhor, vosso Deus; porém quais são os que hão de ir?” (v. 8).
A resposta foi: “Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos, e com os filhos, e com as filhas, com os nossos rebanhos, e com os nossos gados; havemos de ir; porque temos de celebrar festa ao Senhor” (v. 9).
O rei se encheu de ira. [...]
“Porventura espera o seu Deus que eu deixe vocês partirem, com suas esposas e filhos, em uma jornada tão perigosa? Não vou fazer isso; somente vocês que são homens sairão para servir ao Senhor.” Esse rei opressor e de coração endurecido se esforçava por destruir os israelitas pelo trabalho rude. Agora, porém, pretendia ter profundo interesse em seu bem-estar e terno cuidado pelas suas crianças. Seu verdadeiro objetivo era conservar as mulheres e crianças como garantia da volta dos homens. [...]
Moisés estendeu então a vara sobre a terra, e soprou um vento oriental que trouxe gafanhotos. “Mui gravosos foram; antes destes nunca houve tais gafanhotos, nem depois deles virão outros tais.” Encheram o céu até que a terra se escureceu. Eles devoraram toda a vegetação que restava.
“Então, se apressou Faraó em chamar a Moisés e a Arão e lhes disse: Pequei contra o Senhor, vosso Deus, e contra vós outros. Agora, pois, peço-vos que me perdoeis o pecado esta vez ainda e que oreis ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim esta morte” (v. 16, 17).
Assim fizeram, e um forte vento ocidental levou os gafanhotos para o Mar Vermelho, de modo que nenhum deles ficou para trás. Embora o rei tenha permanecido humilde enquanto a morte o ameaçava, tão logo a praga cessou, o coração se lhe endureceu uma vez mais e novamente se recusou a permitir que Israel partisse (Signs of the Times, 18 de março de 1880).
(Esta meditação faz parte do
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