“O Meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos e tranquilos” (Is 32:18). [...]
A única verdadeira segurança das nações e indivíduos reside em serem obedientes à voz de Deus e permanecerem para sempre ao lado da verdade e da justiça. Faraó se humilhou e disse: “Pequei; o Senhor é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios” (v. 27). Suplicou a Moisés e Arão que intercedessem junto a Deus, para que os terríveis trovões e relâmpagos cessassem.
Moisés sabia que a contenda não estava finalizada, pois entendia os intuitos do coração humano, ao se colocar em arrogante desafio contra Deus. As confissões e promessas de Faraó não eram o resultado de qualquer mudança radical em seu espírito ou coração, mas foram extorquidas dele pelo terror e angústia, naquele momento, para que se desse por vencido no conflito com Deus. Moisés prometeu, entretanto, atender-lhe o pedido, como se a confissão dele fosse genuína e seu arrependimento sincero, pois não lhe daria ocasião para mais obstinação. [...]
Tendo saído da cidade, Moisés “estendeu suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra”. Mas, mal se refez o rei de seus temores, voltou seu coração à perversidade.
O Senhor estava manifestando Seu poder para confirmar a fé de Israel nEle como o único Deus vivo e verdadeiro. Daria prova inequívoca da diferença que estabelecera entre eles e os egípcios. E faria com que todas as nações soubessem que os hebreus, a quem tinham desprezado e oprimido, haviam sido escolhidos como povo peculiar e que Ele iria operar em sua libertação de modo maravilhoso.
Por sua prolongada associação com os egípcios e por estarem contemplando continuamente a imposição da adoração aos ídolos, a ideia dos hebreus quanto ao Deus vivo e verdadeiro tornou-se degradada. […] Viam os egípcios idólatras desfrutando abundante prosperidade, enquanto eles eram continuamente insultados com as palavras: “Seu Deus abandonou vocês.” Entretanto, por meio de Suas poderosas obras, o Senhor ensinaria Seu povo a respeito de Seu caráter e Sua divina autoridade, e lhes mostraria a total inutilidade dos falsos deuses (Signs of the Times, 18 de março de 1880).
(Esta meditação faz parte do
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