A festa na casa de Simão reuniu muitos dos judeus, pois sabiam que Cristo estava lá. Eles foram não somente para ver Jesus. Muitos tinham curiosidade
de ver a pessoa que fora ressuscitada dos mortos. Eles pensavam que Lázaro teria maravilhosas experiências a relatar. Admiraram-se de que não lhes dissesse nada. [...] Porém, Lázaro tinha um maravilhoso testemunho a ser dado quanto à obra de Cristo. Para esse fim fora ressuscitado. Ele era um vivo testemunho do poder divino. Com convicção e poder, declarava ser Cristo o Filho de Deus. [...]
À mesa achava-Se Jesus, tendo a um lado Simão, a quem curara de repugnante doença, e do outro lado estava Lázaro, a quem ressuscitara. Marta servia à mesa, mas Maria escutava ansiosamente toda palavra que saía dos lábios de Jesus. Em Sua misericórdia, Jesus perdoara seus pecados, que tinham sido muitos e graves. Lázaro, seu amado irmão, tinha sido chamado do sepulcro e devolvido à sua família pelo poder do Salvador, e o coração de Maria estava cheio de reconhecimento. Ela almejava honrá-Lo. Com grande sacrifício para si, havia comprado um vaso de alabastro de “bálsamo de nardo puro” (Jo 12:3) para com ele ungir-Lhe o corpo em Sua morte. Mas agora, quebrando o vaso de unguento, derramou o conteúdo sobre a cabeça e os pés de seu Mestre.
Seus movimentos passariam despercebidos, não fosse o unguento ter enchido a sala com sua rica fragrância, declarando a todos os presentes a ação dela. “E os seus discípulos, vendo isso, indignaram-se, dizendo: Por que este desperdício?” (Mt 26:8). Judas foi o primeiro a fazer menção, e outros estavam prontos a se juntar a Ele. [...]
Jesus viu Maria se retirar envergonhada, esperando ouvir uma repreensão dAquele a quem ela amava e adorava. Mas, em lugar disso, ouviu palavras de reconhecimento: “Por que molestais esta mulher?”, disse Ele. “Ela praticou boa ação para comigo. [...] Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua” (v. 10, 13). [...]
Cristo deleitou-Se no sincero desejo de Maria em fazer a vontade de seu Senhor. [...] O desejo que Maria tivera de realizar aquela homenagem ao seu Senhor foi de mais valor para Cristo do que todo precioso unguento do mundo, porque expressava o apreço por seu Redentor (Youth’s Instructor, 12 de julho de 1900).
(Esta meditação faz parte do
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Deus te abençoe!
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