Bem faríamos em considerar o caso de Eliseu, quando foi escolhido para sua obra. O profeta Elias estava para encerrar seu trabalho na Terra. Outro estava para ser chamado a levar avante a obra para aquele tempo. Em seu itinerário de viagem, Elias foi encaminhado em direção ao norte. Como estava mudada a cena do que havia presenciado no país apenas pouco tempo antes. Naquele tempo, os distritos agrícolas não estavam sendo trabalhados. O solo estava ressecado, pois nem orvalho e nem chuva haviam caído por três anos e meio. Agora, por todos os lados a vegetação despontava, como que para compensar o tempo de fome e privação. As chuvas abundantes haviam feito mais pela terra do que pelo coração da humanidade. Estava ela mais bem preparada para o labor do que o coração do Israel apóstata.
Para onde quer que Elias olhasse, a terra que via era propriedade de um homem – um homem que não havia dobrado os joelhos a Baal e cujo coração havia permanecido inteiramente a serviço de Deus. Mesmo durante o cativeiro, houve pessoas que não se corromperam e não caíram em apostasia, e essa família se incluía entre os sete mil que não haviam dobrado os joelhos a Baal. O proprietário daquela terra era Safate. Via-se intensa atividade na lavoura. Enquanto os rebanhos desfrutavam os verdes pastos, as mãos ocupadas dos servos dele semeavam a semente para a colheita.
A atenção de Elias foi atraída para Eliseu, o filho de Safate que, junto aos servos, estava arando com doze juntas de bois. [...] Distante da cidade e da dissipação da corte, Eliseu recebera sua educação. Fora exercitado em hábitos de simplicidade, de obediência aos pais e a Deus. [...]
Dia a dia, mediante obediência prática e pela graça divina na qual depositava sua confiança, [Eliseu] manteve retidão e força de propósito. Enquanto fazia tudo o que lhe era possível, cooperando com seu pai nos deveres do lar, estava realizando a obra de Deus. Estava aprendendo a cooperar com Deus (Youth’s Instructor, 14 de abril de 1898).
Quando o profeta viu Eliseu com os servos, lavrando com suas doze juntas de bois, entrou no campo do labor e, enquanto passava, desprendeu seu manto e o lançou sobre os ombros de Eliseu. Elias passou adiante como se aquilo fosse o fim da questão. Mas sabia que Eliseu havia entendido o significado de seu ato, e deixou-o, sem proferir palavra, para que decidisse se aceitaria ou rejeitaria o chamado (Youth’s Instructor, 21 de abril de 1898).
(Esta meditação faz parte do
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