Por direção divina, foi-lhe sugerido um plano de ataque. [...] [Gideão] dividiu seus trezentos homens em três grupos. A cada homem foi dada uma trombeta e um cântaro de barro contendo uma tocha acesa. Ele então posicionou seus homens de tal maneira que conseguiram rodear todo o acampamento dos midianitas. Esses homens foram previamente instruídos sobre como deviam proceder, e à meia-noite, a um sinal dado por Gideão, as três companhias soaram suas trombetas, quebraram os cântaros e ergueram as tochas gritando todos a uma só voz: “Espada pelo Senhor e por Gideão!”
(v. 20). O clarão emitido pelas trezentas tochas penetrando na escuridão da meia-noite e o poderoso grito vindo das trezentas vozes unidas subitamente despertaram o exército que dormia. Julgando-se sob o ataque de uma força esmagadora, os midianitas ficaram tomados de pânico. Seguiu-se uma terrível cena de total confusão. Em seu terror repentino, fugiram em todas as direções e, tomando seus companheiros como inimigos, mataram-se uns aos outros.
Espalhando-se a notícia da vitória, milhares de homens de Israel que haviam sido despedidos para suas casas voltaram e se uniram em perseguição do inimigo que fugia. Gideão também enviou mensageiros à tribo de Efraim, solicitando que se pudessem em guarda nos vaus do Jordão, de modo que os fugitivos não escapassem para o leste.
Nessa terrível derrota, pereceram nada menos que cento e vinte mil dos invasores. Quebrou-se o poder dos midianitas, de modo que nunca mais puderam fazer guerra contra Israel. O restante dos quinze mil que conseguiram escapar atravessando o rio foram perseguidos por Gideão e seus fiéis trezentos, sendo completamente derrotados. […]
Por causa do orgulho e da ambição dos filhos dos homens, Deus escolheu realizar Suas poderosas obras através dos mais simples e humildes meios.
Seu cuidado pelas obras da criação é incansável e incessante. Quando os homens saem para seu trabalho diário ou quando se acham entregues à oração, quando repousam à noite e quando se erguem de manhã, quando o rico se banqueteia em seu palácio ou quando o pobre reúne seus filhos em torno da mesa escassa, sobre cada um o Pai celestial vigia com ternura. [...]
Em humilde oração e fé confiante, podemos buscar o conselho de Deus. […] Então, todos os nossos atos serão governados pela discrição, nossas energias serão corretamente dirigidas (Signs of the Times, 14 de julho de 1881).
(Esta meditação faz parte do
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