Que exemplo de coragem e sublime fé demonstrou o simples pastor de ovelhas diante dos exércitos dos israelitas e dos filisteus. Havia um tom de intrepidez em sua voz, um aspecto de triunfo e regozijo em seu belo rosto. [...]
Ao pronunciar Davi em alta voz as palavras de confiança e triunfo, a ira de Golias subiu até ao mais alto ponto. Em sua raiva, empurrou o capacete que lhe protegia a testa e se lançou para frente a fim de vingar-se de seu oponente. O filho de Jessé se preparava para seu adversário. Ambos os exércitos observavam com o mais intenso interesse. “E sucedeu que, levantando-se o filisteu e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu. E Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra, e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe cravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra” (v. 48, 49).
O espanto se estendeu pelas fileiras dos dois exércitos. Estavam certos de que Davi seria morto, mas, quando a pedra saiu zunindo pelo ar, diretamente ao alvo, viram o grande guerreiro tremer e tatear no vazio, como se estivesse ferido de súbita cegueira. O gigante vacilou, cambaleou e tombou ao chão. Davi não esperou um momento sequer. Ele não sabia que [o gigante] já estava morto. Saltou sobre o corpo prostrado do filisteu e com ambas as mãos se apoderou da pesada espada de Golias. Um momento antes, o gigante se enaltecia de que com ela separaria dos ombros a cabeça do jovem e daria seu corpo às aves do céu. Naquele momento, ela serviu para realizar a vontade do servo de Deus. Foi ela erguida ao ar, então a cabeça do escarnecedor rolou, separada do pescoço, e um brado de exultação subiu do acampamento de Israel.
Os filisteus foram tomados de terror. Eles sabiam que a causa estava perdida. Em horror e confusão, bateram em desordenada retirada. [...] As aclamações dos hebreus triunfantes [...] alcançavam os inimigos que fugiam. Eles “seguiram os filisteus até chegar ao vale e até às portas de Ecrom [...]. Davi tomou a cabeça do filisteu, e a trouxe a Jerusalém. Porém, pôs as armas dele na sua tenda” (v. 52, 54) (Signs of the Times, 10 de agosto de 1888).
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