Gideão desejou obter algum sinal de que Aquele que se dirigia a ele era o mesmo que falara a Moisés na sarça ardente. O Anjo cobrira a divina glória de Sua presença, mas Ele não era outro senão Cristo, o Filho de Deus. Quando um profeta ou anjo apresentava uma mensagem divina, suas palavras eram: “Assim diz o Senhor: Eu farei isto.” Mas, no tocante à Pessoa que esteve com Gideão, entretanto, é dito que “o Senhor lhe disse: Porquanto Eu hei de ser contigo” (v. 16).
Desejando mostrar honra especial a seu ilustre visitante e havendo obtido a promessa de que o Anjo o esperaria voltar, Gideão correu à sua tenda e, de suas escassas reservas, preparou um cabrito e pães sem fermento, os quais apresentou diante dEle. Gideão era pobre. Mesmo assim, estava pronto a ser hospitaleiro sem murmuração.
Quando o presente foi colocado diante do Anjo, Este ordenou: “Toma a carne e os bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e verte o caldo” (v. 20). Gideão obedeceu-lhe e então o Senhor lhe concedeu o sinal que ele almejava. Com o cajado que trazia na mão, o Anjo tocou a carne e os pães asmos. Fogo subiu da rocha e consumiu toda a oferenda como sacrifício, [...] pois ali Se encontrava Deus e não um homem. Após essa prova de Seu divino caráter, o Anjo desapareceu.
Convencido de que estivera vendo o Filho de Deus, Gideão se encheu de temor, exclamando: “Ai de mim, Senhor Deus! Pois vi o anjo do Senhor face a face” (v. 22). Graciosamente, o Senhor apareceu pela segunda vez a Gideão e lhe disse: “Paz seja contigo; não temas, não morrerás” (v. 23). [...]
A família à qual Gideão pertencia estava seriamente afetada pela idolatria. O pai de Gideão construíra em Ofra, onde morava, um grande altar a Baal, junto ao qual o povo da cidade adorava. Foi ordenado a Gideão destruir esse altar, cortar os bosques que o rodeavam e erguer um altar a Jeová, sobre a rocha em que a oferta fora consumida, e ali apresentar um sacrifício ao Senhor. Gideão fielmente colocou em prática essas instruções, realizando o trabalho à noite para que não fosse obrigado a desistir se tentasse fazê-lo durante o dia (Signs of the Times, 23 de junho de 1881).
(Esta meditação faz parte do
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