A mulher ficou tão surpresa com as palavras de Jesus, que descansou o cântaro no poço. Esquecendo-se da sede do estranho e de Seu pedido por água, esquecendo-se de sua incumbência junto ao poço, concentrou-se inteiramente em seu sincero desejo de ouvir cada palavra. [...]
Jesus então muda abruptamente o tema da conversa e ordena que a mulher chame o marido. Ela responde com franqueza: “Não tenho marido.” Jesus lhe diz: “Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade” (v. 17, 18).
Ao ser apresentada diante dela sua vida passada, a ouvinte estremece.
A convicção do pecado fora despertada. “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que Tu és profeta” (v. 19). E então, a fim de mudar a conversa para algum outro tema, esforça-se para levar Cristo a discutir suas diferenças religiosas. [...]
A convicção do Espírito de Deus atingiu o coração da mulher samaritana. [...] Ensino algum que ouvira até então havia avivado sua natureza moral e a despertado para a noção de sua maior necessidade.
Cristo lê o interior. Ele revelou à mulher samaritana a sede de seu espírito, que a água do poço de Sicar jamais poderia satisfazer. [...]
A sede natural da mulher samaritana a conduziu à sede de espírito pela água da vida. [...]
Esquecendo-se do objetivo que a levara ao poço, a mulher deixou seu cântaro e foi à cidade, dizendo a todos com quem se deparava: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?” (v. 29). [...]
As cisternas da Terra muitas vezes estarão vazias, e seus reservatórios, secos, mas em Cristo há uma fonte viva da qual podemos nos servir continuamente. [...] Não há perigo de que o suprimento se esgote, pois Cristo é a inesgotável fonte da verdade. Ele tem sido a fonte de água viva desde a queda de Adão. Ele diz: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37). E “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14) (Signs of the Times, 22 de abril de 1897).
(Esta meditação faz parte do
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