Desde a infância, a vida de Jesus esteve estritamente de acordo com as leis judaicas. Ele manifestou grande sabedoria em Sua juventude. A graça e o poder de Deus estavam sobre Ele. A Palavra do Senhor, proferida pela boca do profeta Isaías, descreve o papel e a obra de Cristo e revela o profundo cuidado de Deus para com Seu Filho, em Sua missão terrestre, de modo que o ódio implacável dos homens, inspirado por Satanás, não tivesse permissão de frustrar o desígnio do grande plano da salvação. [...]
A voz de Cristo não foi ouvida nas ruas, em ruidosa discussão com os que se opunham à Sua doutrina. Tampouco foi Sua voz ouvida nas ruas, em oração ao Pai. [...] Sua voz não foi ouvida em alegres divertimentos. Sua voz não foi elevada para exaltar a Si mesmo e obter o aplauso e a lisonja dos homens. Ao ensinar, levava os discípulos para longe do barulho e da confusão da movimentada cidade. Ia para algum lugar retirado, mais em harmonia com as lições de humildade, piedade e virtude, com as quais Ele desejava lhes impressionar a mente. Absteve-Se do louvor humano. Preferiu a solidão e a paz ao barulho e confusão da vida mortal. Sua voz era frequentemente ouvida em fervorosas e incessantes intercessões ao Pai. No entanto, para essa prática, Ele escolhia a solitária montanha e, muitas vezes, passava noites inteiras em oração a fim de obter força para sustê-Lo em meio às tentações que enfrentaria, e para levar avante a importante obra que Ele veio realizar para a salvação da humanidade. Suas petições eram fervorosas, mescladas com fortes clamores e lágrimas. Apesar das atividades durante a noite, Ele não cessava Seus labores durante o dia. [...]
Os chefes dos sacerdotes, os escribas e anciãos amavam orar nos lugares mais visíveis: não apenas nas apinhadas sinagogas, mas nas esquinas das ruas, para que as pessoas os vissem e os exaltassem por sua devoção e piedade. Realizavam de maneira mais pública os atos de caridade com o propósito de atrair a atenção do povo para si mesmos. Sua voz era de fato ouvida nas ruas, não apenas para se exaltar, mas em discussões com os que discordavam deles na doutrina. [...] O Senhor, através de Seu profeta fiel, revelava a vida de Cristo em marcante contraste com os hipócritas chefes dos sacerdotes, escritas e fariseus (Review and Herald, 31 de dezembro de 1872).
(Esta meditação faz parte do
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