O divino Filho de Deus era o único sacrifício de suficiente valor para satisfazer plenamente as reivindicações da perfeita lei de Deus. Os anjos eram destituídos de pecado, mas de valor inferior à lei divina. Estavam sujeitos à lei. [...] Eram seres criados, sujeitos ao juízo. A Cristo não foi imposta exigência alguma. Ele tinha poder para depor a vida e para reavê-la. Não Lhe foi imposta a obrigação de realizar a obra da expiação. Ele fez um sacrifício voluntário. Sua vida era de suficiente valor para resgatar o ser humano de sua condição decaída.
As ofertas sacrificais e o sacerdócio do sistema judaico foram instituídos para representar a morte e a obra mediadora de Cristo. Todas essas cerimônias não tinham significação e mérito algum, a não ser em relação com Cristo, o qual era o fundamento de todo o sistema e o trouxera à existência. O Senhor havia tornado conhecido a Adão, Abel, Sete, Enoque, Noé, Abraão e a antigas pessoas ilustres, especialmente Moisés, que o sistema cerimonial de sacrifícios e o sacerdócio, por si mesmos, não eram suficientes para assegurar a salvação de uma só pessoa.
O sistema de ofertas sacrificais apontava para Cristo. Por meio desse sistema, os antigos contemplaram a Cristo e creram nEle. Foi ordenado pelo Céu para manter diante do povo a terrível separação que o pecado havia causado entre Deus e a humanidade, exigindo um ministério mediador. Por meio de Cristo, a comunicação interrompida por causa da transgressão de Adão foi restaurada entre Deus e o pecador decaído. [...]
O sistema judaico era simbólico e deveria permanecer até que a oferta perfeita tomasse o lugar da figurativa. [...] O povo de Deus, desde os dias de Adão até o tempo em que a nação judaica se tornou um povo separado e distinto do mundo, foi instruído a respeito do Redentor vindouro, representado pelas ofertas sacrificais. Esse Salvador faria o papel de mediador, colocando-Se entre o Altíssimo e Seu povo. Por meio dessa provisão, um caminho foi aberto por onde o culpado pecador pode ter acesso a Deus através da mediação de outro. [...] Unicamente Cristo era capaz de abrir o caminho, oferecendo um sacrifício à altura das exigências da lei divina. Era perfeito e incontaminado pelo pecado. NEle não havia mancha ou defeito (Review and Herald, 17 de dezembro de 1872).
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