A nação judaica corrompeu sua religião com cerimônias e costumes inúteis. [...] A nação estava sob o cativeiro romano, que exigia o pagamento de impostos. Os judeus estavam descontentes com o cativeiro. Ansiavam pelo triunfo da nação por meio do Messias, o libertador poderoso predito na profecia. [...] Eles pensavam que Aquele que haveria de vir, em Seu advento, aceitaria honras reais e, pela força ou guerra, subjugaria seus opressores e assumiria o trono de Davi. Se eles, com humildade intelectual e discernimento espiritual, tivessem estudado as profecias, não se encontrariam em tão profundo erro como o de passar por alto as profecias que apontavam para Seu primeiro advento em humildade e de aplicar incorretamente as profecias que falavam de Seu segundo advento com poder e grande glória. [...] Não foram capazes de fazer distinção entre as profecias que apontavam para o primeiro advento de Cristo e as que descreviam Sua segunda vinda gloriosa. O poder e a glória descritos pelos profetas em Seu segundo advento, eles esperavam ver em Seu primeiro advento. [...]
Ao cumprir-se o tempo, Cristo nasceu em uma estrebaria, seu berço foi uma manjedoura, cercada pelos animais que ali se abrigavam. [...] Sua glória e majestade divinas foram veladas pela humanidade, e os anjos anunciaram Seu advento. A notícia de Seu nascimento foi recebida com alegria nas cortes celestiais, ao passo que os grandes homens da Terra de nada sabiam. [...] Eles aguardavam um príncipe poderoso, que reinaria no trono de Davi, e cujo reino duraria para sempre. Tais ideias orgulhosas e arrogantes a respeito da vinda do Messias não estavam em harmonia com as profecias que eles professavam estar aptos a explanar ao povo. [...]
Compreendeu-se no Céu que chegara o tempo para o advento de Cristo ao mundo, e os anjos deixaram a glória para testemunhar a recepção dEle por parte daqueles a quem viera abençoar e salvar. Haviam presenciado Sua glória no Céu. Esperavam que Ele fosse recebido com honras, de acordo com Seu caráter e a dignidade de Sua missão. [...] Os anjos do Céu testemunharam com assombro a indiferença do povo e sua ignorância com relação ao advento do Príncipe da Vida (Review and Herald, 17 de dezembro de 1872).
(Esta meditação faz parte do
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