Ainda assentados ao redor da mesa da comunhão, Cristo proferiu palavras de profundo interesse aos Seus discípulos. Ele logo enfrentaria cenas que seriam para eles o mais rigoroso teste. Não apenas via a própria humilhação e sofrimento, mas também o efeito que isso causaria nos discípulos. Não os deixaria em trevas quanto à Sua futura obra. [...] Sabia que em sua tristeza seriam assaltados pelo inimigo, pois os planos de Satanás são mais bem-sucedidos quando dirigidos contra os que estão pressionados pelas dificuldades. [...]
Durante aqueles últimos e tristes momentos, Cristo disse aos discípulos que, na noite de Seu julgamento, todos eles se escandalizariam por causa dEle. Seria deixado sozinho. Disse-lhes que, por um pouco de tempo após a morte dEle, eles se entristeceriam, mas que sua tristeza se transformaria em alegria. Disse-lhes que em breve chegaria o tempo em que seriam expulsos das sinagogas, e que seus assassinos julgariam estar realizando a obra de Deus. Afirmou claramente a razão de lhes dizer essas coisas enquanto ainda estava entre eles – para que quando Suas palavras se cumprissem, eles se lembrassem de que Ele as havia dito antes que acontecessem, e assim fossem fortalecidos para crer nEle como seu Redentor. [...]
As declarações de Cristo entristeceram e impressionaram os discípulos. Foram seguidas, porém, da confortante promessa: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:1-3). [...]
Essas palavras de conforto foram proferidas não apenas para os discípulos, mas para nós também. Nas últimas cenas da história terrestre, a guerra se alastrará. Haverá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam. Há um descanso do conflito terrestre. Onde se dará isso? “Para que, onde eu estou, estejais vós também” (v.3). O Céu é onde Cristo está. O Céu não seria Céu para os que amam a Cristo se Ele não estivesse lá (Review and Herald, 19 de outubro de 1897).
(Esta meditação faz parte do
devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira. Se desejar
adquirir para você ou para presentear familiares e amigos, acesse http://www.cpb.com.br/ ou ligue grátis: 0800-070-0606)
Nenhum comentário:
Postar um comentário