O Redentor do mundo, o Filho de Deus, assumiu nossa natureza humana. [...] Faminto e sedento, permaneceu para descansar junto ao poço de Jacó, próximo à cidade de Sicar, enquanto os discípulos iam à cidade comprar alimento. [...]
Ao Se sentar à beira do poço, a refrescante água ali tão perto e, no entanto, inacessível para Ele, apenas fez aumentar Sua sede. Ele não tinha corda nem cântaro, e o poço era fundo. Então esperou que viesse alguém para tirá-la. Ele poderia ter operado um milagre e assim obtido um gole do poço, se quisesse. Esse, porém, não era o plano de Deus. [...]
“Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-Me de beber.” Respondeu a mulher: “Como, sendo Tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (v. 9). Cristo estava próximo da mulher samaritana, e ela não O conheceu. Tinha sede pela verdade, no entanto, não sabia que Ele, a Verdade, estava ao seu lado e era capaz de iluminá-la. Existem hoje corações sedentos que estão junto à viva fonte. Olham, porém, para além do poço que contém a água refrescante e, apesar de ser-lhes dito que a água está perto, não acreditam.
Jesus respondeu à mulher, dizendo: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-Me de beber, tu Lhe pedirias, e Ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, Tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És Tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” (v. 10-12). Sim, Jesus poderia ter respondido: “Este que lhe fala é o Filho unigênito de Deus. Eu sou maior do que seu pai Jacó, pois antes que Abraão viesse a existir, Eu sou.” Mas Ele respondeu: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (v. 13, 14). [...]
Assim como Cristo verdadeiramente foi água da vida para Abel, Sete, Enoque, Noé e todos os que receberam Sua instrução na época, Ele o é no tempo presente para aqueles que Lhe pedem o gole refrescante (Signs of the Times, 22 de abril de 1897).
(Esta meditação faz parte do
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