Os discípulos julgavam haver-se afastado para um lugar em que não seriam perturbados, mas assim que a multidão sentiu falta do divino Mestre, indagou: “Onde está Ele?” Alguns dentre eles notaram a direção tomada por Cristo e Seus discípulos, e logo uma imensa multidão procurava por Ele. Outros se lhes reuniram, até que se achavam congregados uns cinco mil homens, além de mulheres e crianças.
Da encosta, contemplou Ele a multidão e Seu grande coração de amor e compaixão se moveu de solidariedade. Embora interrompido, prejudicado em Seu repouso, não ficou impaciente. [...] Deixando Seu retiro, encontrou um lugar apropriado no qual podia atender ao povo. [...]
As pessoas escutavam as palavras da vida, que tão abundantemente fluíam dos lábios do Filho de Deus. Ouviam as graciosas palavras, tão simples e claras, que eram como o bálsamo de Gileade para o coração delas. A cura de Sua mão divina trazia alegria e vida aos que estavam morrendo, e conforto e saúde aos que sofriam de doenças. O dia era para elas como o Céu na Terra. As pessoas nem perceberam o tempo que ficaram sem comer alguma coisa.
“Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e Lhe disseram: É deserto este lugar, e já avançada a hora; despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém Ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-Lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? E Ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles, responderam: Cinco pães e dois peixes. Então, Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde. [...] Tomando Ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao Céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes. Todos comeram e se fartaram; e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe” (Mc 6:35-43).
Aquele que ensinou ao povo o meio de conseguir paz e felicidade preocupava-Se tanto com as necessidades materiais deles, quanto com as espirituais (Signs of the Times, 12 de agosto de 1897).
(Esta meditação faz parte do
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